Há-de morrer como nasceu, uma barata tonta
"A nossa Ditadura aproxima-se, evidentemente, da Ditadura fascista no reforço da autoridade, na guerra declarada a certos princípios da democracia, no seu carácter acentuadamente nacionalista, nas suas preocupações de ordem social."
António de Oliveira Salazar
"O PS, tendo tido a missão histórica ingrata de desfazer a revolução do 25 de Abril - e ter desfeito bastante - não conseguiu desfazer tudo. Nós continuámos num socialismo, de baixo nível evidentemente, mas um socialismo..."
Manuel Villaverde Cabral
Julgava que em país algum seria possível hoje ouvir alguém defender a supressão do 1º. de Maio, que isso eram águas passadas, engano meu.
Por outro lado, analisando o percurso de certas personalidades tal deveria bastar para não me deixar surpreender.
Depois de João duque reclamar o lugar de Manuel do Cenáculo é a vez de Manuel Villaverde Cabral reclamar o de António Ferro, ele que por sinal fez parte da mesma comissão de João Duque que pariu o relatório sobre a restruturação da RTP.
Defender a abolição do feriado do 1º. de Maio em 2011, 125 anos após os acontecimentos que lhe deram origem é querer pôr os ponteiros dos relógios a andar em sentido contrário, o mesmo sentido para onde se move Villaverde Cabral.
Villaverde é como é, um bocadinho lento. Informa-nos: "já estava a pensar o que iria fazer com as magras poupanças de uma vida de 50 anos de trabalho, agora até estou tranquilo" ao mesmo tempo que também nos diz que demorou 70 anos a descobrir a luz, pobre coitado, os pastorinhos de Fátima demoraram muito menos.
Em todo o caso Villaverde que se precate com as poupanças, anda muito ladrão à solta, alguns estão a contas com a justiça...