Paranóia
Para onde caminhamos nesta deriva securitária? Será que um dia nos vão fechar a todos em casa, impedir-nos de sair à rua, a não ser uns quantos de cada vez?
O que se passa com o governo da Eslováquia e respectiva polícia é caso para internamento imediato em instituição psiquiátrica de alta segurança, no mínimo 24 horas por dia com colete-de-forças.
Do que se lembra aquela gente! Metem explosivos na bagagem de um qualquer passageiro, sem disso lhe dar conhecimento e ficam à espera para ver se os serviços de detecção os descobrem. Como tal não acontece o passageiro, feliz da vida, embarca, segue para outro país, carregando os explosivos na maior da ignorância.
Imaginemos agora que num qualquer ponto do trajecto tal facto é descoberto. De anónimo passageiro passa a perigoso terrorista, corre o risco de ser agredido ou até abatido. Os outros passageiros podem entrar em pânico, eu sei lá o que pode acontecer.
Tudo isto pela esperteza bacoca de um governo e polícia conduzidos por atrasados mentais.
TRÊS dias depois da viajem para Dublin a polícia irlandesa recolheu a carga explosiva, em casa do inocente cidadão. Os agentes da Eslováquia tinham depositado vários gramas de hexogénio (RDX) nas bagagens de vários passageiros, no aeroporto de Poprad, à espera que um cão detectasse, mas o animal só descobriu um dos explosivos.
Imaginem agora que o passageiro que transportava a carga era de um país muçulmano ou com aspecto disso, será que por esta altura alguém saberia o paradeiro dele? Já estaria em Guantanamo ou uma das muitas prisões secretas e clandestinas por esse mundo fora.
Porque não internam gente como esta?