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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

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Salvo-conduto

06
Abr10

Assassinato colateral

salvoconduto

 

 

 

Este vídeo foi posto a circular pela Wikileads com a intenção de mostrar as absolutamente “seguras” tácticas de guerra e a "conduta" das forças militares norte-americanas no Iraque.

As imagens, que só agora foi possível divulgar, mostram, desde o campo de visão de um piloto de um helicóptero Apache, os disparos contra um grupo de homens armados e outros que não transportavam qualquer arma e que andam pela rua num bairro de Nova Bagdad. Entre eles, estavam o fotógrafo da Reuters Namir Noor-Eldeen e o seu condutor, Saeed Chmagh, que morreram nesse ataque em 12 de Julho de 2007.

O vídeo, apresentado ontem em Washington e intitulado "assassinato colateral", mostra também o desenrolar do socorro às vítimas, a morte a sangue frio dos socorristas e pode ver-se que também foram feridas duas crianças.

No dia seguinte ao ataque, o exército dos EUA explicava a morte dos funcionários da Reuters como resultante de um "confronto" entre as suas tropas e insurgentes. No vídeo apenas se vêm os disparos do helicóptero...

Um porta-voz militar disse ao The New York Times que "não há dúvida de que as forças da coligação estavam claramente no meio de uma operação de combate contra uma força hostil". A agência Reuters exigiu sem êxito uma investigação e a obtenção do material audiovisual apelando à Lei de Liberdade de Informação.

Como resposta, o exército norte-americano concluiu que as acções dos militares durante o "combate" estavam de acordo com a lei em conflitos armados e regras de combate (Rules of Engagement), a normativa que define quando, aonde e como o uso da força pode ser accionado.

No vídeo ouve-se, num alarde de humanidade, um militar a gritar: "olha para esses sacanas mortos" e outro a suplicar por autorização para disparar contra dois homens que pararam o seu veículo para socorrer os feridos.

Dentro dessa “perigosa” viatura estavam duas crianças que depois de serem alvejadas não são tratadas num hospital militar mas sim deixados à sua sorte no hospital local.

Elucidativo quando no final um dos militares assume que “foi culpa deles, por colocarem as crianças no meio dum combate”.

Claramente!... Salvo que era um combate onde só houve tiros de uma parte... Aconselho vivamente o seu visionamento integral e depois façam também o vosso juízo.

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