A mesma luta
Os mercados financeiros e os representantes dos patrões encabeçam a mesma luta, infligir castigo àqueles que mais sofrem.
As agências de rating diminuem a notação de Portugal, as confederações patronais reclamam a diminuição do subsídio de desemprego. O liberalismo no seu máximo esplendor. O mesmo liberalismo que pôs o mundo de pantanas.
O inefável Ângelo Correia afirma sentir-se chocado por haver cidadãos que ganham mais no desemprego do que no activo. Não sei onde é que ele foi buscar esta, palpita-me que deve ter origem na mesma "central" que coordena a CIP. Haverá alguém que lhe explique que o subsídio de desemprego é de 65% da remuneração de referência e só o recebe quem tiver efectuado os respectivos descontos, ou ele sabe e faz de conta?
Vale tudo, até arrancar olhos...