Assim vai a campanha eleitoral no Brasil
É certo e sabido que quando apoiantes de candidatos diferentes se encontram instala-se o caos, o Brasil não foge à regra. Logo que soube que duas acções de campanha se iriam cruzar de imediato augurei grandes tumultos, o sangue a jorrar pela calçada e as ambulâncias a transportar feridos. Não foi assim mas quase...
José Serra foi violentamente agredido por uma bolinha de papel. Continuou a campanha e vinte minutos depois alguém lhe telefona "informando-o" que tinha sido visto pela TV a ser violentamente atingido por um objecto pesado e que os ferimentos eram evidentes na cabeça.
Ao que consta, segundo o telefonema, o sangue jorrava abundantemen-te. Serra bem tenta estancá-lo levando uma mão à cabeça mas torna-se impossível, tal o tamanho do ferimento e o volume de sangue.
De imediato é levado para uma clínica privada onde um perito de oncologia o submete a uma tomografia e lhe recomenda repouso absoluto.
A sede de campanha de Serra emite um comunicado dando conta da feroz agressão e culpa a candidatura de Dilma. Prazerosa a imprensa tuga não deixou de fazer eco. E foi através dela (RTPN) que ouvi um dos elementos da campanha de Serra afirmar que o objecto voador não identificado que atingiu o candidato pesava cerca de 2 (DOIS) quilos.
O vídeo que documenta a agressão e ferimentos está em aí em cima. Tal a importância e gravidade do acto, há já uma proposta de capa para o próximo número da revista Veja, que se reproduz embaixo.