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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

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Salvo-conduto

09
Dez10

Mais um que sentou o cu no mocho - IV

salvoconduto

 

 

Francisco Chávez Abarca, El Panzón, acaba de ser condenado a trinta anos de prisão depois de ver a sua sentença de morte comutada, ainda bem, já que sou contra a pena de morte. Que apodreça por lá e que cumpra os anos todos, já que não sou daqueles que julgam que dar a outra face é sinónimo de esperteza. Cristo também pensava assim até ser pregado na cruz… 

 

Procurado pela Interpol, foi apanhado no dia 1 de Julho passado quando tentava entrar na Venezuela. Para quê? Ainda perguntou o Presidente Hugo Chávez. Turismo senhor presidente, turismo, está bom de ver. O homem dedicava-se ao negócio dos hotéis.

 

Na década de 90 desencadeou uma vasta série de acções contra hotéis na ilha de Cuba no sentido de desencorajar o turismo para aquele país. Provocou a morte de um cidadão italiano, ferimentos em vários outros e grandes prejuízos materiais. Tinha sido recrutado pelos extremistas de Miami.


Segundo a sua própria confissão, meses antes da sua chegada ao aeroporto venezuelano de Maiquetía tinha recebido instruções da "Cuban American National Foundation" (CANF) para desestabilizar a Venezuela em época de eleições legislativas. Ao que parece aquela fundação estava entusiasmada com o sucesso do golpe militar das Honduras...


Os métodos de Abarca eram simples, apenas precisava de uma calculadora de bolso, um relógio, um detonador, alguns fios e C-4, um poderoso explosivo que se parece com a plasticina, introduzido em Cuba pelos criminosos dentro de aparentemente inofensivos tubos de pasta de dentes e embalagens de desodorizante ou shampoo, já que se faziam passar por turistas. A mesma substância utilizada para explodir dois aviões por Posada Carriles e os seus cúmplices Guillermo Novo Sampol, Gaspar Jimenez Escobedo e Pedro Crispín Remón e que tentariam usar mais tarde para assassinar Fidel Castro durante a Cimeira Ibero-Americana em 2000, no Panamá.


Fico à espera de ver sentar o cu mocho o salvadorenho Raul Ernesto Cruz Leon e os guatemaltecos Maria Elena González Meza, Nader Kalam Musalam Barakat e Jazid Ivan Fernandez Mendoza, companheiros de Abarca, igualmente recrutados para semear o terror na ilha, já que será mais difícil ver Posada Carriles e seus cúmplices que gozam da protecção do governo dos EUA, mas nunca se sabe, pois como diz o crente, Deus é grande...

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