Marcha-atrás
Depois do entusiasmo inicial demonstrado aquando do anúncio da criação de um fundo para financiar os despedimentos os patrões voltam agora atrás e vão dizendo que não têm interesse e que não estão disponíveis para pagar a medida já que o governo garante que o mecanismo jamais será financiado pelo Estado, a ideia pode até nunca chegar ao terreno, afirmam, a menos que sejam os trabalhadores a descontar para o fundo...
Sim, abelha...
Quem parece querer levar a sua avante é o governo que insiste na necessidade dos despedimentos e por isso decide impor um tecto às indemnizações a pagar aos trabalhadores contando desde logo com o apoio de João Proença, o líder da UGT, que dá uma ajudinha, desvalorizando os efeitos do fundo para os despedimentos e da imposição de um tecto às indemnizações. "Os despedimentos poderão ser mais baratos, mas isso será daqui a 20 anos. No momento não há acções em concreto" afirma sorrindo como só ele sabe fazer.
Quem vier atrás que feche a porta?...