O ditador caiu, o regime ainda não
18 dias depois o tirano partiu. Uma ternurinha ver os líderes ocidentais reagir ao anúncio da queda do ditador com “recados” às forças armadas do Egipto. Alguns, como Ângela Merkel, não escondem a amizade de longa data e assinalam que Mubarak prestou "mais um grande serviço" ao Egipto.
Se o caminho se faz caminhando o povo egípcio ainda tem muito para andar, o verdadeiro trabalho ainda está por realizar e há quem disso tenha consciência como é o caso de Wael Ghonim, o executivo do Google que se destacou na revolta, que escreveu no Twitter: "Queridos governos ocidentais, estiveram em silêncio durante 30 anos a apoiar o regime que nos oprimia. Por favor não se envolvam agora”.
Uma coisa é certa, este dia de felicidade já ninguém lhes tira.