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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

31
Jul08

PRISÃO PERPÉTUA PARA O "CARNICEIRO DE CÓRDOVA"

salvoconduto

ACABOU A IMPUNIDADE DE UM DOS MAIORES ASSASSINOS DA HISTÓRIA DA ARGENTINA, A NOSSA IMPRENSA CALA!

OS OUTROS 700 PROCESSOS DE QUE É ALVO VÃO CONTINUAR.

A Argentina condenou a semana passada a prisão perpétua um dos mais destacados repressores da ditadura, o ex-general Luciano Benjamín Menéndez que participou nos crimes de violação de direitos humanos cometidos no sinistro centro de detenções de La Perla, durante a ditadura argentina (1976-1983).

Menéndez, ex-chefe do Terceiro Corpo do Exército e responsável militar da região de Córdova, cumprirá a sua condenação numa prisão comum.

O tribunal da província de Córdova também condenou outros sete militares acusados de cometer crimes de lesa humanidade. Neste caso, as penas oscilam entre 18 anos e prisão perpétua.

Menéndez participou nos crimes do centro La Perla, o maior campo de concentração dessa província, por onde passaram 2300 pessoas e só sobreviveram 17.

A sentença, qualificada de histórica pela imprensa argentina, foi festejada pelos grupos de direitos humanos que se concentraram às portas do tribunal para escutar a sentença.

Neste caso agora julgado o general e outros sete militares foram processados pelo sequestro, a tortura e o posterior assassinato de Humberto Brandalisis, Hilda Palacios, Raúl Cardozo y Carlos Lajas Lajas, quatro militantes do Partido Revolucionario dos trabalhadores (PRT).

O ex-general supervisionou e dirigiu pessoalmente as torturas e os fuzilamentos.

Em 1988 foi processado por 47 casos de homicídio, 76 de torturas, 4 deles seguidos de morte e 4 raptos de menores, a Corte Suprema anulou sob a capa da "Lei de Punto Final" mas ficaram alguns processos pendentes. Em 1990, Menem "indultou-o" dias antes de se iniciar o julgamento.

No início de 1998, reabriu-se um processo penal por 30 fuzilamentos e assassínio de presos políticos cometidos en 1976. Menéndez foi detido, mas foi deixado em liberdade poucos dias depois. Desde então, as testemunhas têm sido sistematicamente ameaçadas.

 

- O que é a lei de "Punto Final":

A lei 23.492 de "Punto Final", promulgada em 24 de Dezembro de 1986 durante a presidência de Raúl Alfonsín, estableceu a paralização dos processos judiciais contra os autores das detencões ilegais,torturas e assassinatos que tiveram lugar durante a ditadura militar. Literalmente, "extinguir-se-á a acção penal contra toda a pessoa que tiver cometido delitos vinculados à instauração de formas violentas de acção política até ao dia 10 de dezembro de 1983."

Esta lei sancionava a impunidade dos militares pelo desaparecimento de 8718 pessoas, só ficavam fora do âmbito de aplicação da lei os casos de sequestro de recém nascidos, filhos de prisioneiras políticas destinadas a desaparecer, que eram em geral adoptados por militares, que destruiam as provas da sua verdadeira identidade.

A lei, junto com outra complementar, a "De Obediência Devida", foram consideradas nulas pelo Congresso Nacional em 2003, e finalmente também declaradas nulas pelo Supremo Tribunal de Justiça, por serem inconstitucionais, em 14 de junho de 2005.

Só agora foi possível julgar este assassino.

 

- Pedido de extradição

Em 1997 o juíz espanhol Baltasar Garzón solicitou a detenção e extradição de 45 militares argentinos e um civil a quem processou por genocídio, terrorismo de Estado e de submeter presos políticos a torturas durante o regime que governou a Argentina entre 1976 e 1983. Entre eles encontra-se Luciano Benjamín Menéndez. O pedido foi recusado várias vezes pelo governo argentino alegando o princípio de territorialidade.

Em 27 de julho de 2003 o presidente Néstor Kirchner mediante o Decreto 420/03 modificou o critério de recusa de extradições ordenando "obrigatoriedade do trâmite judicial" solicitado pela Justiça espanhola, abrindo assim o caminho para a extradição efectiva dos militares requeridos, que ainda não aconteceu, porque simultaneamente, em Agosto de 2003, o então seu "amigo" e primeiro-ministro de Espanha José María Aznar deu ordem para a não continuação do processo de extradição. Mas em 2005 esta decisão foi anulada pela Corte Suprema de Espanha, que ordenou a continuação dos processos de extradição solicitados por Garzón.

Se fosse outro preso já estaria sob a alçada do tribunal de Haia...


História de um dos massacres:

Na madrugada de 6 de julho de 1976 sete presos que as autoridades consideram subversivos são retirados da prisão de Villa Las Rosas e postos numa camioneta. Disseram-lhes que iam ser transferidos para a cidade de San Miguel de Tucumán. Mas ao chegar à paragem de Palomitas, aproximadamente meio caminho entre Salta e a cidade de Tucumán, a camioneta detém-se. Obrigam os presos a descer da camioneta e caminhar uns 200 metros ao lado da estrada.

Momentos mais tarde chega outra camioneta procedente de Jujuy, com 4 presos políticos. obrigam-os a sair do veículo e conduzem-os até ao grupo que chegou anteriormente.

Então os oficiais sacam de metralhadoras e matam o grupo todo. Os cadáveres são, posteriormente dinamitados, a fim de simular um confronto com a guerrilha.

Muitos dos assassinos da ditadura argentina continuam livres e impunes.

A imprensa, cúmplice, cala...

30
Jul08

Carne pra canhão

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Os Britânicos passarão a usar cães pára-quedistas no Iraque e no Afeganistão, segundo jornal da Ansa em Londres. O jornal inglês "The Sun" afirmou hoje que alguns cães da raça pastor alemão serão utilizados como "espiões" no Iraque e no Afeganistão. Eles participarão das acções militares do Special Air Service (SAS) - força especial do Exército britânico, e serão lançados de pára-quedas junto com as tropas.
 
Os animais foram treinados para saltar de uma altura de mais de 7.000 metros, equipados com máscara de oxigénio. Imediatamente após a aterragem, os cães serão enviados em buscas de reconhecimento para encontrar os esconderijos inimigos com pequenas câmaras de vídeo presas às suas cabeças. Com as imagens dessas câmaras, as tropas poderão visualizar com antecipação a localização dos inimigos e, assim, evitar emboscadas.
É caso para dizer que vida de cão!

A novidade táctica foi criada para tentar deter o crescente número de baixas entre os militares britânicos durante suas acções.

Um porta-voz, justificando a mais que discutível utilização de cães em operações de guerra, explicou que "os cães são expostos a elevados níveis de perigo. Nenhum de nós espera que sejam mortos, mas entre a vida deles e a de um ser humano, escolhemos obviamente a segunda".

O plano prevê que os cães aterrem a uma distância de 32 quilómetros do objectivo, após terem planado por meia hora. Os primeiros a utilizar essa técnica foram os soldados da Delta Force norte-americana.

Guerras injustas para animais que não são tidos nem achados...de que se lembrarão a seguir os senhores da guerra?
Eu sei onde lhes punha a câmara de vídeo...só me apetece morder!

29
Jul08

Itália declara "estado de emergência" e abre a caça aos imigrantes

salvoconduto

 

Emigrantes italianos em pleno século XX

 

O Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta sexta-feira dia 25 a declaração de estado de emergência em todo o território nacional, com o fim de deter os imigrantes que não sejam do espaço comunitário.

A proposta de ampliar o estado de emergência a todo o país foi feita pelo ministro do Interior, Robert Maroni.

A oposição critica duramente a decisão. O primeiro-ministro italiano "deve explicar as razões" que levaram à declaração do estado de emergência, afirmou o deputado do Partido Democrático, Mario Barbi, uma medida, segundo o deputado oposicionista, que "não tem precedentes nem justificações".

"Uma declaração de guerra aos cidadãos extra-comunitários", definiu o deputado do Partido dos Comunistas Italianos (Pdci), Pino Sgobbio, "na Itália, existe apenas uma emergência: a democracia".

"Para esse governo, o comum se torna sempre emergência", afirma Antonio Di Pietro, ex-magistrado do caso Mãos Limpas e líder do partido Itália dos Valores.

"Assim, o executivo se concede maior liberdade de manobra. É uma maneira de ter as mãos livres para retirar das instituições da lei sua própria função, isso vale para o Parlamento e para todas as outras instituições", concluiu.

Nesta mesma linha, o governador da região de Puglia, Nichi Vendola, afirmou que "estamo-nos afastando passo a passo da democracia, esta declaração do estado de emergência é um pedaço de fascismo".

A responsável pelas operações da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Itália, Loris De Filippi, afirmou à ANSA que a situação da chegada de imigrantes na Itália é "estável e estrutural desde 2002" e que não se pode falar objectivamente de emergência.

"Estamos em Lampedusa (região da Sicília que recebe o maior número de imigrantes clandestinos) desde 2002 e não entendemos o motivo deste procedimento". A activista admite que "desde Janeiro deste ano, os desembarques" de imigrantes sem documentos aumentaram, mas lembra que "em comparação a 2002, 2003 e 2004 os números são mais ou menos os mesmos".

Em Itália esquecem-se que são um país de emigrantes. Como ficariam se os Estados-Unidos, Argentina ou Brasil declarassem também a perseguição aos imigrantes italianos?

28
Jul08

Prisão do braço-direito de Uribe

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O senador colombiano Carlos García Orjuela, presidente do principal partido da coligação do governo de Álvaro Uribe, foi preso esta sexta-feira (25) por ordem do Supremo Tribunal de Justiça, acusado de manter ligacões com os grupos paramilitares da extrema-direita colombiana.

Presidente do Partido Social de Unidade Nacional, criado em 2005 para apoiar a reeleição de Uribe, García viu-se envolvido desde Abril do ano passado no escândalo que incrimina políticos da base do governo com os extremistas  paramilitares.

Foi denunciado por paramilitares desmobilizados e essas denúncias levaram à abertura das investigações que agora acarretaram a sua prisão.

Isto coloca em cheque a legitimidade da própria reeleição de Uribe em 2006. Segundo a confissão de uma ex-senadora, a mudança constitucional que permitiu a reeleição foi aprovada por meio de suborno a parlamentares.

O escândalo compromete ainda um grande número de parlamentares e também ex-governadores, prefeitos, deputados e políticos regionais. Até o momento foram envolvidos 70 congressistas dos 268 eleitos em 2006. Trinta e três deles estão presos, acusados de associação criminosa e formação de grupos armados ilegais.

Os paramilitares, estruturados para combater as guerrilhas revolucionárias, à margem da lei, possuem cerca de 30 mil homens armados. Mantêm ligações tanto com os poderosos cartéis do narcotráfico colombiano como com o aparelho de Estado. Em 1997  confederaram-se nas AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia). Em 2003, a AUC fez um acordo com o governo de Uribe e concordou em desmobilizar-se, mas as milícias de extrema-direita continuaram a actuar, com o nome de "Águias Negras".

Entre os crimes atribuídos às organizações paramilitares, que García é acusado de encobrir e proteger, estão os de tráfico de drogas, sequestros, extorsão, massacres, torturas e a usurpação de 6 milhões de hectares de terras. O Movimento Nacional de Vítimas de Crimes de Estado aponta-as como responsáveis pela eliminação de cerca de 15 mil colombianos; muitos deles foram assassinados e enterrados em valas comuns.

É este o mundo de Uribe...

27
Jul08

Ainda os "esquadrões da morte"

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Foi capturdo na Argentina mais um criminoso reclamado pelo Uruguai. Está acusado de fazer parte de grupos paramilitares que actuaram na década de 60 e princípio da de 70.

O fotógrafo policial, segundo o Uruguai, ex-agente da CIA, Nelson Bardesio foi detido pela Interpol, em coordenação com as autoridades uruguaias, na periferia de Buenos Aires, em virtude de ter uma ordem de captura da Justiça do Uruguai por delitos contra os direitos humanos.

O detido foi colocado à disposição do juiz federal a fim de ser analisada a sua extradição para o Uruguai.

Entre outros crimes, Bardesio é acusado do sequestro e assassinato de um estudante de 19 anos, cometido por um "esquadrão da morte" em Agosto de 1971. Bardesio de 68 anos, está ligado aos esquadrões da morte que actuaram no Uruguai durante a ditadura (1973-1985).

Este tiranete chegou a Buenos Aires depois de ter vivido mais de 3 décaddas no Canadá, México e Estados-Unidos. Há 36 anos atrás depois de ter sido capturado pelos Tupamaros denunciou a identidade de todos os membros do esquadrão da morte a que pertencia e confessou a forma como operava em atentados com explosivos, torturas, assassinatos e desaparecimentos.

Estas confissões que vinculavam esses grupos paramilitares com os ministros do Interior e da Defesa, foram apresentadas perante o Senado Uruguaio em Abril de 1972 e permitiram também conhecer detalhes sobre o sequestro e assassinato em 1971 do estudante de Agronomia Héctor Castagnetto. Bardecio conseguiu fugir para Paris, ajudado por agentes da CIA.

Tem agora encontro marcado com a justiça.

26
Jul08

Yankees

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Todos de esquerda?

 

Obama, en Berlim:

"O único caminho é derrubar muros"
Por mim podem começar pelo muro que os israelitas construiram na Faixa de Gaza...

 

"Devemos recuperar o objectivo de um mundo sem armas nucleares".
Sem dúvida, podem começar a dar o exemplo...

 

"A Europa que deve envolver-se nas campanhas militares nas quais participam os Estados-Unidos"
Obrigado, mas dispensamos... 

25
Jul08

No país das liberdades

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Acabo de ler no Courrier Internacional desta semana que nos Estados Unidos se vasculham os computadores pessoais tal como uma bagagem se tratasse. Já o fazem há dezoito meses.

“A polícia de fronteiras vasculha e apreende os computadores e os telemóveis de alguns cidadãos americanos quando voltam do estrangeiro. Em alguns casos as alfândegas passam em revista os ficheiros diante do próprio passageiro, outras vezes confiscam a máquina durante algumas horas e copiam o conteúdo total do disco duro.

Não se sabe o que eles extraem dos dados. O ministério da Segurança Interior faz valer que esta buscas e estas apreensões são indispensáveis para detectar os terroristas e aqueles que difundem pornografia infantil. Dizem-se habilitados pela Constituição a proceder a este tipo de buscas sem mandato nem motivo válido.”

O que é demais é moléstia. Se pudessem entrar no nosso cérebro também o vasculhavam? Lá virá o tempo certamente…

Em nome da caça ao terrorismo cometem-se hoje as mais diversas patifarias e instalam-se paranóias sem fim.

“Quanto à ideia de caça aos terroristas, não façam de nós anormais: um terrorista digno desse nome envia os seus documentos secretos sob a forma de ficheiros encriptados desde um lugar distante para um servidor situado em qualquer parte dos Estados Unidos.”

Não nos podemos esquecer que os computadores contêm muita das vezes os nossos pensamentos mais íntimos.
Ainda gostava de saber ao certo quantos “terroristas” passam aqui pelo meu blogue…

24
Jul08

Mussolini versão século XXI

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Umberto Bossi, líder do partido separatista da Liga Norte, levantou o dedo médio contra o Hino Nacional da Itália e pediu que sejam banidos do norte os professores com origem no sul do país.

Bossi, que é ministro das Reformas Institucionais do governo de Silvio Berlusconi, afirmou no dia 21 deste mês, durante um comício de seu partido em Pádua, que o cidadão italiano não deve mais "ser escravo de Roma", numa alusão à primeira estrofe do Hino Nacional composto por Goffredo Mameli.

"Não devemos mais ser escravos de Roma. O hino diz: "Itália, escrava de Roma"; "bah! digo eu", afirmou Bossi enquanto levantava o dedo médio, num evidente gesto ofensivo. 

Companheiro de Bossi na coligação governamental, o presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, manifestou-se no parlamento criticando a atitude contra os símbolos nacionais.

"Ninguém, muito menos um ministro da República, deve pronunciar palavras que ofendam o sentimento nacional que está no hino de Mameli e naquilo que ele significa, assim como nas palavras que o compõem".

Outros representantes da maioria governamental tentaram "minimizar" as declarações de Bossi, enquanto a esquerda o atacou tanto pela vulgaridade quanto pela sua proposta de eliminar das escolas do norte os professores com origem no sul.

"A declaração de Bossi não é improvisada, está dentro de uma escolha de fundo que a Liga fez há tempo: introduzir operações que tendem a desmantelar o Estado nacional", declarou Enrico Panini, secretário-geral da Federação dos Trabalhadores do Ensino (FLC-CGIL).

"Aconteceu com o hino, com a escola e acontecerá muito provavelmente com o federalismo em escala institucional. O objecto do enfrentamento é, portanto, mais amplo do que pode parecer", acrescentou o sindicalista.

Por sua vez, o historiador Valério Castronovo defendeu o aspecto tradicional do hino escrito por Goffredo Mameli.
"Esse hino faz parte da nossa tradição, nossos heróis aprenderam a cantá-lo, nos estádios o entoam os torcedores, enfim, entrou no uso quotidiano e isso é importante para um país como o nosso, sempre em crise de identidade", defendeu Castronovo.

Não é a primeira vez que este pequeno fascista é condenado por insultos à bandeira italiana. É caso para dizer que Bossi é a alma gémea de Berlusconi!

Fonte: Ansa

23
Jul08

Morreu César Casé, criador da série "Sítio do Picapau Amarelo"

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Casé morreu, aos 80 anos, esta segunda-feira, o criador da série "Sítio do Pica Pau Amarelo", adaptada da obra de Monteiro Lobato. Quem não se lembra dessa belíssima série para crianças (e adultos) que passou há uns anos em Portugal?

Ainda há um mês Casé comemorava o seu aniversário com um grupo de amigos, entre eles Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Patrycia Travassos, Carolina Dieckamann, Paulo José, além de Caetano Veloso.

Geraldo César Casé de seu nome completo começou a sua carreira artística bem cedo, começando a fazer sonoplastia e a operar o áudio. Aos 16 anos apenas, foi promovido a director artístico. Mais tarde, foi para a rádio Mayrink Veiga e, depois, para a Rádio Globo.

As crianças sempre foram seu grande alvo. O que mais marcou sua carreira televisiva, quando já estava na TV Globo, foi "O Sítio do Picapau Amarelo", uma adaptação da obra de Monteiro Lobato, que ficou no ar por dez anos e foi febre principalmente entre o público infantil.

Com Dori Caymmi compôs A Cuca te Pega, Rabicó e Quindim, todas da banda sonora "Sítio".

O programa começou a ser criado em 1976 e teve sua estréia em 7 março de 1977. Os bonecos do programa foram criados por Ruy de Oliveira e Marie Loise Néri.

Há séries que marcam a infância e moldam a personalidade. "Sítio do Pica Pau Amarelo" foi uma delas... A adaptação televisiva da obra de Monteiro Lobato teve um enorme sucesso e faz ainda hoje parte do nosso imaginário colectivo.

Personagens inesquecíveis, histórias maravilhosas, uma banda sonora de grande qualidade (Dorival Caymmi, Chico Buarque, Francis Hime, Ivan Lins, João Bosco,) fizeram a diferença.

Lembram-se? Então cantem comigo, quem não se lembrar da música ouça-a no vídeo em baixo.

 

Marmelada de banana
Bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis)

Boneca de pano é gente
Sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis)

Rios de prata piratas
Voo sideral na mata
Universo paralelo
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis)

No país da fantasia
Num estado de euforia
Cidade Polichinelo
Sítio do Pica-pau Amarelo (bis)

 

 

 

Fontes: O Globo

21
Jul08

29º aniversário da Revolução Sandinista

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A Nicarágua celebrou sábado o 29º aniversário da Revolução Sandinista. Milhares de partidários sandinistas reuniram-se no último Sábado (19) em duas praças públicas na periferia norte de Manágua para celebrar o 29º aniversário da vitória da revolução armada contra a ditadura de Anastásio Somoza.

Em 1979, um pequeno país da América Central desafiou o poderio norte-americano e fez uma revolução marcadamente popular chegar à vitória: a Nicarágua.

A revolução sandinista marcou mais um capítulo na longa história de luta da Nicarágua pela sua soberania. A ingerência dos Estados Unidos sobre a vida política da Nicarágua vem desde o século XIX. No começo do século XX, o governo de Washington ampliou sua influência, interessado em proteger seu monopólio sobre o canal entre os oceanos Atlântico e Pacífico, inaugurado no vizinho Panamá em 1914. A ostensiva presença norte-americana na Nicarágua gerou a criação de movimentos nacionalistas de resistência.

O principal líder guerrilheiro, Augusto César Sandino, foi morto em 1934 por ordem do então comandante da Guarda Nacional nicaraguense, Anastásio Somoza Garcia.

Em 1936, Somoza venceu as eleições presidenciais e inaugurou uma ditadura dinástica que atravessaria quatro décadas.

Em 1962, três anos depois da revolução cubana, o intelectual marxista Carlos Fonseca lançou o movimento guerrilheiro Frente Sandinista de Libertação Nacional, FSLN, com o objectivo de derrubar a ditadura da família Somoza e implantar um regime socialista no país. Em poucos anos a Frente Sandinista conquistou a simpatia da população, especialmente dos camponeses, que viviam em condições miseráveis e permanentemente aterrorizados pela Guarda Nacional somozista. Nos anos 70, com a exacerbação da tirania e da corrupção do governo, até mesmo os sectores burgueses e da classe média começaram a manifestar simpatia pelos sandinistas.

A crise atingiu um dos pontos mais altos em 1978, quando o jornalista Pedro Joaquín Chamorro, director do jornal La Prensa, foi assassinado por agentes de Somoza. Foi o rastilho para uma insurreição nacional liderada pelos sandinistas. Os guerrilheiros derrotaram a Guarda Nacional e tomaram o poder.

Anastásio Somoza Debayle, ditador desde 1967, conseguiu fugir do país para  Miami onde lhe foi negada a entrada pelo então presidente dos Estados-Unidos Jimmy Carter, acabando por encontrar refúgio no Paraguai.

Dois dias depois a capital Manágua caía nas mãos dos guerrilheiros e a revolução sandinista triunfava na Nicarágua.

Daniel Ortega era um dos nove comandantes que tomaram o poder em 19 de julho de 1979, depois de uma década de luta contra a ditadura de Anastásio Somoza Debayle, segundo filho de Anastásio Somoza García, que governou o país de 1936 a 1956, depois de receber o poder de uma invasão americana que derrotara a rebelião nacionalista de Augusto Cesar Sandino.

Junto de Ortega estavam presentes o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, das Honduras, Manuel Zelaya, assim como o presidente do Paraguai, o ex-bispo católico Fernando Lugo.

Também passaram por Manágua a filha e a esposa do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara.


Fontes: Ansa Latina e tvcultura.com.br

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