Governo fantoche isolado internacionalmente
Apesar do isolamento mundial a que está votado o governo fantoche das Honduras, os militares continuam a ocupar as ruas, televisões e rádios. As prisões sucedem-se. As notícias mais credíveis chegam-me através da TeleSur na internet, a emitir desde Caracas.
A Assembleia Gera das Nações Unidas aprovou por aclamação o projecto de resolução através do qual condena o golpe de Estado que interrompeu a ordem democrática naquele país, assim como o legítimo exercício do poder.
O texto da resolução também exige a imediata e incondicional restauração do governo legítimo e constitucional do presidente da República Manuel Zelaya e a autoridade legal estabelecida nas Honduras.
Zelaya que discursou na ONU, promete regressar ao país, na próxima Quinta-feira, prevendo-se que seja acompanhado pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner e pelo Secretário Geral da OEA, José Miguel Insulza, mas os generais já fizeram constar que o vão impedir ou mesmo prender.
Enquanto Luis Zapatero propõe que a EU retire todos os embaixadores das Honduras, e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros declara que "nem a Espanha nem ninguém na comunidade internacional vai fazer algum gesto nem manter contacto que se possa entender como aproximação", por cá o nosso governo mantém-me mudo.
O governo fantoche conta no entanto com o apoio da Igreja (onde é que eu já vi isto?), das grandes fortunas hondurenhas e claro, de Palmira F. Silva do blogue Jugular que se desdobra em declarações de apoio ao golpe de estado...
Aqui em baixo ficam mais algumas imagens das ruas de Tegucigalpa, capital das Honduras.