É a Igreja Católica no que tem de "melhor". O mais alto respon-sável da Igreja Católica irlandesa, o cardeal Sean Brady, que ocultou o abuso de menores cometido por um sacerdote pedófilo recusa demitir-se.

Ratzinger sem autoridade moral recusa também demiti-lo, depois de terem sido conhecidos os contornos dos casos que envolvem o seu irmão, Georg Ratzinger, e o coral da catedral de Regensburgo, na Alemanha.

O Primaz da Irlanda, que em 1975 esteve presente numa reunião em que foi pedido a duas crianças, vítimas de abuso sexual por parte de um padre, Brendan Smyth de seu nome, que ocultassem os factos.

De bem com o seu passado e apesar da reacção de repúdio generalizada mantém-se agarrado ao cargo de Primaz da Irlanda.

Mais uma página negra a juntar às muitas que vão fazendo a história da Igreja Católica. Ratzinger por sua parte faz questão de não ficar fora dela.

Pois é, costuma dizer-se que pimenta no cu dos outros é refresco. Era assim que pensava Belmiro até que a pimenta lhe deu ardor. Não esteve com meias e foi logo queixar-se ao Presidente da República quando deu conta que escalão do IRS tinha passado para 45% para rendimentos superiores a 150 mil euros.

Insurgiu-se, onde é que já se viu mexerem-lhe no bolso por causa do PEC. Não era suposto estarem já encontrados aqueles que teriam que fazer sacrifícios? Por que carga de água se haviam de lembrar disto?

Contesta e deixa claro que isso é "retirar o poder de consumir aos consumidores. É por aí que se vai porque é a parte mais fácil".

É capaz de ter a sua dose de razão, é que há alguns que há muito deixaram de ter esse poder.

E remata "nenhum de nós que estamos aqui tem capacidade de lançar impostos sobre os outros". Ainda bem que não tem...

Quisesse ou não levei com o congresso do PSD. Ao ver as claques apuparem-se umas às outras temi o pior.

Depois ao ouvir Passos Coelho afirmar que perdoava João Jardim e ao ver a reacção deste mais preocupado fiquei.

Os meus temores foram no entanto dissipados quando um orador a quem levaram uma garrafa de água exclamou: "Não quero uma garrafa de água, prefiro um copo de vinho". Ufa, que susto!

Quem o afirma é uma autoridade na matéria, habituado a lidar com "ele" ao longo de dezenas de anos, o exorcista-chefe da Igreja Católica que garantiu a um jornal italiano que "o Diabo reside no Vaticano" e que bispos estariam "ligados" a ele.

Em entrevista ao diário La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que chefia o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento XVI na noite de Natal, os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demónio na Santa Sé e que "é possível ver as consequências disso".

Não esteve com meias tintas e afirmou que há, na Igreja, "cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demónio".

Para que não tenhamos dúvidas sobre o seu trabalho o exorcista-chefe do Vaticano deixa claro que o papa Bento XXVI apoia plenamente o seu trabalho.

"Sua Santidade acredita de todo coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e louvado o nosso trabalho".

Já o que não entendo lá muito bem é a sua ineficácia em desalojar o belzebu, o chifrudo, do Vaticano.

Preocupado como normalmente fico com estas coisas, sou capaz de enviar um e-mail ao Vaticano sugerindo uma equipa tipo ghostbusters ou então se não quiserem correr o risco de mesmo assim falhar, recomendo-lhes vivamente o bruxo aqui d'Areosa, que ainda há apenas dois dias acordou com sal espalhado à sua porta bem como com uma bacia com uma galinha preta morta lá dentro. É óbvio que superou o "desafio" que lhe foi lançado e mostra-se capaz de qualquer outro, mesmo que seja no Vaticano.

O Samuel chamou a atenção para uma frase de Teixeira dos Santos que aqui reproduzo:

"Eu trabalho 24 horas por dia... se for necessário... e à noite também, quando é preciso."

Conclui o Samuel que o homem assim não tem tempo nem para pensar. Nada disso, ele não faz outra coisa senão pensar. E só depois de muito o ter feito, durante pelo menos 24 horas, inclusivamente à noite, deitou cá para fora uma outra frase carregada de determinismo:

"Não se pode obrigar os pobres a pagar a crise... tem que ser a classe média a pagar!"

Ao que parece houve quem se insurgisse também contra esta frase. Ora aqui mais uma vez não os acompanho. Não sejam assim e vamos lá ser honestos. A classe a que ele se não refere, essa só tem por hábito roubar. Algum dia a imaginaram a pagar o que quer que fosse? E depois de onde vinha o dinheiro for the boys?

Não é muito habitual, mas aqui fica tal como o recebi por e-mail:

 "Foi assim:
Um dia, decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava
a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola.
Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Uau!!! - gritei eu, virando-me para a rã - Será que você é a minha rã da
sorte?

Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.

- O que é que acha, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a maior
pontuação da minha vida!
Resolvi levar a rã p'ra casa e, no caminho, ela falou:
- Croc-croc! Las Vegas !

Mudei o caminho e fui directo para o aeroporto!
Nem avisei a minha mulher!
Chegados a Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente, obedeci à rã, que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.
A rã já tinha credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21! Ganhei milhões!
Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma
suíte presidencial.

Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida!  Não sei como te pagar todos esses favores!
Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que ser-te-ei grato para sempre!
E a rã replicou:
- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e acabei por  lhe dar o beijo na boca!

No momento em que eu beijei a rã, ela transformou-se numa linda ninfa de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim.

Ela foi-me empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma...

" Eu juro ", - disse o ex-Presidente do BPN ao Presidente da Comissão de
Ética -"foi assim que consegui a minha fortuna! E que essa menina foi
parar ao meu quarto!".

Estejam onde estiverem a demência é uma constante. Desta vez é o cardeal Julio Terrazas que fazendo jus aos seus pares e à sua "doutrina" afirma que o terramoto do Chile é uma chamada de atenção de Deus para pedir mudanças.

"O Senhor nos chama a atenção, o Senhor intervém e nos pede a mudança", assim proclamou na sua homilia deste Domingo.

Este homem que está à cabeça da Igreja Católica da Bolívia desde 1997 indicou que cada pessoa deve reflectir e examinar "qual é a maneira, qual é o estilo, qual é a forma que o Senhor tem para comunicar com o seu povo".

"É importante ver o sinal da presença de Deus, que como uma lâmpada acesa, como um fogo, está constantemente a tratar de iluminar as pessoas e as sociedades", apontou.

Não há quem apague a puta da "luz"?

Não vou cair na tentação fácil, apenas direi como Mary Del Priore que as mulheres na política roubam da mesma forma, mentem da mesma forma, fingem da mesma forma. São tão cínicas quanto alguns dos nossos políticos masculinos.

E por favor não imponham quotas. Uma rosa para as que vierem aqui.

Acho sempre piada àqueles que sentem necessidade de publica-mente justificar porque não fizeram uma determinada greve. Normalmente nunca as fazem sejam elas quais forem, é sempre melhor ter os outros a "trabalhar" para nós. Já cheguei a fazer uma greve de cinco dias em que aqueles que a votaram pura e simplesmente a não fizeram (é a escola de sindicalismo ugetista). Garanto-vos que dá cá uma volta ao estômago....

Não estranho portanto os argumentos esfarrapados daqueles que, vá-se lá saber porquê, têm essa necessidade de se justificar. Não fizeram, ponto!

Para quê coisas como esta com que tropecei hoje de um distinto bloger que se diz escritor, jornalista e professor universitário?

"...se e é verdade que os funcionários públicos merecem ser aumentados, é igualmente verdade que pelo menos estes cerca de 700 mil portugueses têm os seus postos de trabalho, ao contrário dos mais de 600 mil desempregados, para não falar nos que sobrevivem com pensões degradadas ou de (quase) miséria e nos pobres do nosso país, que são milhões. Seria uma afronta a todos eles se eu tivesse alinhado nesta greve."

Isto é, segundo o distinto senhor, enquanto houver um pobre neste país será uma afronta fazer greve.

Valha-me Nossa Senhora d'Agrela, seria muito mais honesto dizer que não faz greve que tenham por alvo o governo que tão acerrimamente defende, ou será simplesmente para "mostrar" ao nosso Primeiro?

Orlando Tamayo Zapata esteve no meio de um "debate" aqui na blogosfera em que a versão de uma das partes foi omitida. Teve até direito a petição.

Sem me envolver no "debate" deixo aqui um vídeo que apenas pretende demonstrar que, contrariamente ao profusamente divulgado e segundo a Cuba TV, Tamayo Zapata recebeu em todo o momento o tratamento médico necessário, mas que o seu estado e a sua recusa em alimentar-se impediu que se pudesse fazer mais para salvar-lhe a vida.

É uma das peças que faltam para que o debate possa esse sim ser livre, sem sofismas.

Convenhamos que aqueles que acusaram as autoridades de não terem feito nada para salvar-lhe a vida devem ter recolhido essa informação única e exclusivamente de Miami.

Vale a pena ver o vídeo até ao fim e ouvir todos os intervenientes, desde médicos, à mãe de Zapata e a dissidência em Miami durante todo este processo.

Tudo merece se ouvido. Tudo merece ser discutido.