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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

30
Dez10

Bom ano?

salvoconduto

 

 


Claro que celebrarei o Ano-Novo! Até pela simples razão de ter vivido mais um e querer viver ainda mais outro!

Façam o favor de “entrar” a pés juntos e não deixem que vos tratem à patada.

E já agora que aqui vieram, sirvam-se da aguardente de medronho, uma garrafa para cada um, quem vos avisa…

 

Até para o ano!

28
Dez10

Figurinha do ano

salvoconduto

 

 

É hábito nesta altura do ano destacar-se as figuras do ano de 2010. Ainda esta noite aquele eurodeputado do CDS, quase careca e teimosa-mente a manter uns cabelinhos no cimo da testa, elegia o presidente do Brasil e o presidente da CIP, vá-se lá saber porquê. Cá para mim ainda está de ressaca do bacalhau com sal a mais ou das rabanadas com açúcar em demasia...
 

Aqui no Salvo-Conduto prefiro destacar as "figurinhas" e por isso mesmo aqui fica aquele que considero ser a "figurinha desaparecida em 2010": Richard Holbrooke, “o bulldozer", assim conhecido por durante mais de 50 anos ter ajudado a cavar a sepultura de gente inocente nos quatro cantos do planeta.


Deixou a sua pegada nos Balcãs, Vietname, Timor-Leste, Coreia do Sul, Iraque e Afeganistão.


Começou cedo aos 22 anos, em 1962 quando ingressou no Departamento de Estado norte-americano. Foi encarregado de pacificar a região do Delta de Mekong no Vietname. “Pacificação" significava expulsar os camponeses das suas terras e confiná-los em campos de concentração designados por "aldeamentos estratégicos".


Ajudou a levar a cabo operações, através dos esquadrões da morte, organizadas pela CIA de que se destaca a Operação Phoenix que de forma sistemática perseguiu os membros de organizações de libertação e massacrou famílias inteiras. Centenas de milhares de activistas foram assassinados e foi Holbrooke o encarregado de limpar o sangue.

 

A partir daí não parou e foi deixando a sua marca indelével, ao lado da invasão de Timor pela Indonésia em 1975 ou no massacre de Kwangju na Coreia do Sul em 1980, onde centenas de estudantes, operários, motoristas de táxi e simples cidadãos foram trespassados pelas balas e pelas baionetas, naquela que foi a maior revolta popular desde a guerra de 1953. Curiosamente o mesmo Ocidente que glorifica Tiananmen faz por esquecer Kwangiu...

 

Não se ficou por aqui a sua pegada, encontramo-lo mais tarde ligado à limpeza étnica dos sérvios de Krajina levada a cabo pela Croácia em 1995 de que resultaram milhares de mortos, a expulsão de 300.000 sérvios e a destruição de 70% das casas de Krajina e que constitui o maior acto de expulsão em massa desde a segunda guerra mundial.


Sempre a somar ajudou a criar esse monstro que dá pelo nome de Kosovo, dirigido por traficantes e por fim envolveu-se no Iraque e no Afeganistão até que o destino lhe travou o passo neste ano de 2010.

 

Dele só será conhecida a biografia feita pelos vencedores...

23
Dez10

Tardou mas não falhou

salvoconduto

 

 

 

Como antevi no post anterior o ditador argentino Jorge Videla foi ontem condenado a prisão perpétua pelo assassínio de 31 prisioneiros num cárcere da cidade de Córdoba.


Não é a primeira vez que o cabecilha do golpe militar de 1976 é conde-nado pelos crimes do regime que fez desaparecer 30.000 pessoas. Dois anos depois do restabelecimento do regime democrático na Argentina, em 1983, foi julgado, declarado culpado pelo assassinato e desapareci-mento de milhares de cidadãos durante o seu mandato presidencial e condenado a prisão perpétua, desabilitação absoluta e destituição da patente militar em 1985.


Cumpriu apenas cinco anos já que em 1990 o então presidente Carlos Saúl Menem o indultou. Mas 16 anos depois do Supremo Tribunal Argentino ter declarado inconstitucional tal amnistia sentou de novo o cu no mocho e finalmente foi condenado. Não ficará por aqui, já que o rol de crimes é extenso e por eles terá que responder em processos a decorrer.


Nas suas alegações finais, Videla, também conhecido pelo "Inquisidor" ou "Calígula" ainda teve tempo para insultar o povo argentino ao declarar que não houve uma” guerra suja” mas sim uma guerra justa, não se referindo é claro aos métodos repressivos utilizados, como o sequestro, a tortura e a pena de morte sumária, sem qualquer julgamento, nem tão pouco aludiu aos milhares de vítimas cujo único crime que cometeram foi ter nascido na Argentina de Videla.


Segue agora para a prisão acompanhado do comandante do Terceiro Corpo do Exército Luciano Menéndez, também ele condenado a prisão perpétua.


Repito o que disse ontem, que apodreçam na prisão e que o diabo tome conta deles.

 


 

 

NOTA:

Já aqui no blogue deixei alguns testemunhos de vítimas dessa ditadura tenebrosa que felizmente os actuais dirigentes da Argentina não deixam esquecer. É justamente por isso, porque por vezes a memória se apaga, que aqui deixo mais um relato que recolhi do El País em Agosto do ano passado, a história de Marcarena Gelman, neta do escritor argentino Juan Gelman:

 

Em 14 de Janeiro de 1977 "fui deixada numa cesta à porta de uma família que pensei serem os meus pais até que me inteirei que era filha de desaparecidos". Maria Macarena Gelman Garcia, neta do poeta argentino Juan Gelman, era tão pequena quando a abandonaram frente à porta de um ex-polícia uruguaio, há 33 anos, que não pode recordar nada das suas verdadeiras origens.


Até 2005 chamava-se Taurino Vivian, como os seus pais adoptivos. Foi nesse ano que a mulher que a havia criado durante toda a sua vida lhe revelou a verdade e que as respostas chegaram em aluvião. Ontem, durante a sua declaração no julgamento de alguns dos responsáveis máximos da Operação Condor - a manobra conjunta das ditaduras da América do Sul para eliminar a oposição - contou tudo o que outros lhe relataram durante a sua investigação, na qual o seu avô foi peça chave.


Macarena nasceu no cárcere clandestino do Serviço de Informação da Defesa de Montevideu em 1 de Novembro de 1976. Para ali levaram a sua mãe, Maria Claudia Gelman, depois de três meses de encarceramento no centro de detenção camuflado sob o nome "Automotores Orletti", onde a ditadura argentina encerrou 200 pessoas entre Maio e Novembro de 1976.

 

Ao seu pai, Marcelo, filho do prémio Cervantes da Literatura, tinham-lhe metido uma bala na nuca um mês antes. Os seus restos apareceram em 1989 dentro de um bidão cheio de cal. A mãe, que hoje (2010) rondaria os 57 anos, continua oficialmente desaparecida.


O casal, de 20 e 18 anos, foi sequestrado em 24 de Agosto de 1976. Os militares que os levaram procuravam o próprio Juan Gelman, perseguido pela extrema-direita, que entretanto fugira para o México.


"Foram torturados e suportaram permanentes ameaças de morte. Pensavam que representavam um perigo", relatou Macarena durante a sua intervenção. No banco dos réus sentavam-se o ex-agente civil dos serviços de inteligência do Exército Raúl Guglielminetti - um dos maiores responsáveis da repressão na Argentina, extraditado pela Espanha em 1985 -, um ex-coronel, um ex-general e dois ex-espiões, todos acusados de participar no sequestro, torturas e assassinato de 65 pessoas na "Automotores Orletti", um desses "campos de concentração" da ditadura, como lhes chamou o juiz-instrutor, Daniel Rafecas.


A jovem reconstruiu a sua própria história graças ao testemunho de outros detidos libertados posteriormente e de soldados uruguaios, como aquele que lhe contou como outros dois militares levaram a sua mãe em 22 de Dezembro, um mês e meio depois de dar à luz. "Por vezes tivemos que fazer coisas complicadas", disseram-lhe ambos. Até hoje não se soube mais dela.


PS – Talvez traga aqui em breve uma outra história, a de Ricardo "Conejo" Medina Blanco, o autor material da morte da mãe de Marcarena Gelman.

 

22
Dez10

Mais dezanove sentaram o cu no mocho

salvoconduto

 

 

66, é o número de verdugos condenados neste ano de 2010, pelos seus crimes durante a ditadura, a história reescreve-se na Argentina.

 

Ontem mesmo foram condenados 19, quinze deles a prisão perpétua e quatro a vinte e cinco anos de cadeia por delitos contra a Humanidade perpetrados durante a "guerra suja" da ditadura argentina.

 

Em Buenos Aires, depois de um ano de julgamento, o Tribunal Oral Federal considerou como culpados 16 verdugos pelos crimes de 186 sequestros, torturas e homicídios, de 1976 a 1979, nos campos da morte conhecidos por "El Banco", "Club Atlético" e "El Olimpo", que dependiam do 1º. Corpo do Exército argentino.


Os polícias condenados são Júlio Simón, conhecido como "El Turco Julian", já condenado a prisão perpétua em julgamento anterior, o comissário Samuel Miara, que já cumpriu uma condenação por apropriação de filhos de desaparecidos, Oscar Rolón, Eufemio Uballes, Eduardo Kalinec, Juan Carlos Avena, Raúl González e Luis Donocik.


A estes juntam-se os coronéis Carlos Tepedino, comandante do Batalhão de Inteligência 601, os seus subalternos Mario Gómez Arenas e Enrique Del Pino e os agentes da polícia política Raúl Guglielminetti, Guillermo Cardozo, Eugenio Pereyra Apestegui, Roberto Rosa e Ricardo Taddei.


Depois da leitura da sentença, que durou duas horas, os familiares das vítimas e representantes de organismos de direitos humanos, que estavam na sala de audiências, aplaudiram o veredicto e gritaram: "30 mil desaparecidos presentes! Agora e sempre!".


Também em Mar del Plata outros três militares foram condenados a prisão perpétua por delitos de lesa humanidade cometidos na base naval local contra nove vítimas de sequestro, torturas e homicídio.

 

Desta feita as penas recaíram sobre o general Alfredo Manuel Arrillaga, o capitão de navio Justo Ignacio Ortiz e o contra-almirante Roberto Luis Pertusio.


Espera-se ainda que hoje seja conhecida nova condenação ao ditador Jorge Rafael Videla na cidade de Córdoba.


Que apodreçam na prisão e que o diabo tome conta deles.

21
Dez10

Ternurinha

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Estava eu a ver um jogo de futebol na Tv entre solteiros e casados, Setúbal-Sporting, já com uma sonolência dos diabos quando resolvi mudar de canal para ver se espevitava e não é que espevitei mesmo? Saiu-me na rifa um "frente a frente" entre duas deputadas, Maria de Belém do PS e Teresa Caeiro do CDS.


Se me perguntarem sobre o que as duas discutiam ou iam discutir confesso que não sei, não deu para tanto, já que me fiquei pelo primeiro minuto da deputada Maria de Belém, a quem não sei porquê imagino sempre a deslocar-se em cima de umas rodinhas, assim tipo Segway.


Passou-me logo o sono e voltei de imediato ao jogo entre os solteiros e os casados que, já agora, ganharam por 3-0.


Não é que aquela ternurinha dedicou o seu minuto inicial a enaltecer o espírito de solidariedade da viúva do principal cúmplice do Madoff ao devolver uns quantos milhões de dólares ganhos na trapaça pelo falecido?


Isto é, a justiça norte-americana obrigou os herdeiros de Jeffrey Picower, falecido há um ano e acusado de cumplicidade na fraude, a devolver 7,2 mil milhões de dólares obtidos através do "negócio" montado por ele e por Madoff e vem agora a Mariazinha enaltecer a atitude da viúva, que nos devia ficar como exemplo, e nem sequer se coibiu de meter no mesmo embrulho a investigadora Maria do Carmo Fonseca distinguida com o Prémio Pessoa 2010, que resolveu aplicar o valor do prémio na compra de um microscópio, essencial para as suas investigações, que não existe no laboratório onde trabalha.


Ao mesmo tempo omitiu por completo que do valor agora retirado coercivamente ao património deixado por Picower, 5 mil milhões se destinam a indemnizar, parcamente, as vítimas do falecido e 2,2 mil milhões às autoridades norte-americanas.


Valha-me nossa Senhora d'Agrela, há gente com estômago para tudo. Onde é que ela mete tanta ronha num corpo assim tão franzino?

20
Dez10

Só lembra ao diabo

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O Brasil é grande, grande até na hora de roubar. A Câmara de Deputados daquele país aprovou na quarta-feira um projecto de decreto-lei que "ajusta" os salários de presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, senadores e deputados que consubstancia um aumento entre 62% para os parlamentares e mais de 140% para o presidente e ministros.

 

Delicioso mesmo é saber que, com receio de uma derrota, por falta de quórum, a votação ficou aberta por quase duas horas para que mais deputados pudessem votar a proposta, que acabou por ser aprovada com o voto favorável de 279 deputados e apenas 35 votaram contra.

 

Outra delícia é verificar que tudo quanto é parlamentar naquele país assobia para o lado e não comenta nem mesmo para defender a bondade da proposta.

 

Esta decisão gerou uma onda de indignação que já motivou uma iniciativa popular para alteração do Art. 9.o e 39.o da Constituição brasileira no sentido de garantir que ”os subsídios do membro de Poder, do detentor de mandato electivo, dos Ministros de Estado e dos Secretários Estaduais e Municipais serão reajustados segundo a variação do salário mínimo”.

 

A ideia é recolher 1 milhão de assinaturas pela internet e enviar em seguida o projecto ao Congresso por iniciativa popular.

 

Quem assim mija tão fora do penico só merece mesmo resposta como esta.

 

Nem sequer discuto se deve existir ajustamento nos salários dos parlamentares, só que desta forma, em tais percentagens e quando acabam de impor que o salário mínimo não pode ter aumento superior à inflação, não lembra ao diabo.

 

Depois queixam-se que tem criminoso na favela...

19
Dez10

Inconsistência

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Há uma coisa que tenho que reconhecer, são transparentes, só enganam quem gosta de ser enganado. Depois da PayPal, Amazon, MasterCard e Visa Europe é agora a vez do Bank of America cortar as transacções da Wikileaks através daquele banco.

 

É desta forma que as instituições norte-americanas vão dando lições ao mundo. Lições de liberdade e transparência e justificam:

"A WikiLeaks pode estar envolvida em actividades que são, entre outras coisas, inconsistentes com a nossa política de processa-mento de pagamentos."

 

Este acto e esta declaração adquirem mais consistência vindo de quem vem, de um banco que destruiu milhares de lares através dos seus criminosos esquemas de empréstimos e acções de despejo, que se arroga no direito de condenar sumariamente ao mesmo tempo que nega qualquer julgamento sobre as suas actividades.

 

Curiosamente o banco que mais pagamentos efectua para sites de pedo-filia e pornografia e outros tipos actividades criminosas, como a que o vídeo documenta, a Smithfield Foods, respeitável empresa que o Bank of America se orgulha de ter como cliente, ao qual não nota qualquer "inconsistência"...

18
Dez10

Marcha-atrás

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Depois do entusiasmo inicial demonstrado aquando do anúncio da criação de um fundo para financiar os despedimentos os patrões voltam agora atrás e vão dizendo que não têm interesse e que não estão disponíveis para pagar a medida já que o governo garante que o mecanismo jamais será financiado pelo Estado, a ideia pode até nunca chegar ao terreno, afirmam, a menos que sejam os trabalhadores a descontar para o fundo...

 

Sim, abelha...


Quem parece querer levar a sua avante é o governo que insiste na necessidade dos despedimentos e por isso decide impor um tecto às indemnizações a pagar aos trabalhadores contando desde logo com o apoio de João Proença, o líder da UGT, que dá uma ajudinha, desvalorizando os efeitos do fundo para os despedimentos e da imposição de um tecto às indemnizações. "Os despedimentos poderão ser mais baratos, mas isso será daqui a 20 anos. No momento não há acções em concreto" afirma sorrindo como só ele sabe fazer.

 

Quem vier atrás que feche a porta?...

17
Dez10

Uma coisa que muitos sabem mas que ninguém conta

salvoconduto

 

 

 

Incómodo, demasiado incómodo o relatório elaborado pelo ex-magistrado suíço e actualmente membro da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Dick Marty, tornado público ontem em Paris.

 

Segundo esse relatório o exército de "libertação" do Kosovo, UCK, mantinha prisioneiros sérvios em quintas, em fábricas vazias do Kosovo e Albânia ou em casas isoladas e depois de os tratar bem, de os deixar dormir, de lhes dar de comer e deixar descansar, quando os médicos de certas clínicas estivessem preparados e o negócio apalavrado, transportava-os para o centro da Albânia e dava-lhes um tiro na cabeça. De imediato, os cadáveres eram despojados dos rins e vendidos no estrangeiro.


O relatório implica um dos cabecilhas do UCK, Hashim Thaci, eleito no Domingo passado primeiro-ministro do Kosovo. Hashim Thaci era um dos dirigentes do denominado "grupo de Drenica" e participou activamente nesse tráfico de órgãos. "Thaci era considerado pelos serviços secretos de vários países como o mais perigoso dos padrinhos do submundo kosovar", relata Dick Marty.


Durante a sua permanência no Kosovo, Marty entrevistou dezenas de testemunhos directamente implicados: soldados, vítimas de actos violen-tos, familiares de desaparecidos ou mortos, representantes de institui-ções judiciais internacionais, juízes kosovares, policias e membros da Cruz Vermelha. "Em muitos deles vi o medo nos olhos".


O relatório denuncia também a impunidade de que gozam os autores de todas estas práticas, produto da lei do silêncio que impera no Kosovo e da pouca vontade política internacional para que se julguem os culpados, já que as grandes potências conheciam a existência destas atrocidades.

 

O que Marty não sabe é que esses países fechavam e continuam a fechar os olhos, em prol da "democracia e da liberdade", não é?

 

Marty disse ainda: "As provas estão lá, só é preciso ir buscá-las. Pela nossa parte julgo que cumprimos, trazendo os factos à luz do dia."

 

Aqui é que eu penso que Dick Marty pode esperar sentado, é que essa boa gente dorme descansada, apesar do sangue que também lhes tinge as mãos...

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