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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

31
Jul11

Bic bic bic, bic laranja...

salvoconduto

 

 

Ele há coisas do diabo que ao mesmo tempo são tão transparentes que nos ajudam a perceber como esta gente funciona no mundo dos negócios.

 

Abotoam-se com a guita que não é sua, conduzem os mais sórdidos negócios, enriquecem à custa deles, colocam o dinheiro em paraísos fiscais, atiram ao charco um banco com dimensão nacional para mais à frente o ir recuperar de novo à custa dos contribuintes, alguns dos quais sorriem sem dar conta que são peças da festança ou quem sabe por aspirar a ter o mesmo jeito para todo este tipo de artimanhas.


Tão espertos são que até são eles a determinar o valor e as condições a pagar pelo banco que os seus pares atiraram para a lama.


40 milhões e 830 almas para o desemprego, tudo isto fixado pelo homem de confiança, que nestas matérias é perito, de tal forma que até a filha de um outro senhor de África o escolheu para conduzir a sua banca em Portugal, Mira Amaral sem tirar nem pôr.


Apregoam por aí que é preciso reduzir na despesa, acautelam porém que na despesa de deva isolar aquela que é feita em proveito do sector privado e das suas negociatas, toda esta é mais que justificável.

 

Até que o negócio esteja definitivamente encerrado é necessário que o Estado torre mais uns quantos milhões, 550 para ser mais preciso, para recapitalizar o BPN.

 

Até lá vão ter que ir buscar o dinheiro a algum lado, ao meu e ao vosso bolso que é, dizem eles, o que está mais à mão…


Siga a rusga que a água do mar está quentinha.

29
Jul11

Vai formosa e vai segura...

salvoconduto

 

 

Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.

 

Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:

 

a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;

 

b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;

 

c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dra. Anabela Fernandes Simão;

 

d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;

 

e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;

 

Palácio de São Bento, 21de Junho de 2011

 

A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.


Só agora começo a descortinar para onde vão os 20% que me roubaram no subsídio de férias e 13º. mês. É o que mesmo que mal comparado se pode chamar fazer filhos com a mulher dos outros, vai lá vai. Leva-lhe jeito... 

 

 

29
Jul11

Dupla satisfação

salvoconduto

 

 

Primeiro porque gosto dela como cantora, em boa hora ma deram a conhecer há uns anos atrás, quando veio cantar na Cultur-gest, igualmente por antever que realmente alguma coisa está a mudar no Peru depois da eleição de Ollanta Humala é agora a vez de Susana Baca ser a primeira mulher negra a ser nomeada ministra na história do Peru.

 

Não se ficam por aqui os destaques, Ollanta Humala tomou esta semana como Presidente do Peru ao mesmo tempo que anunciava uma bateria de programas de assistência social destinados a combater a pobreza e as desigualdades, que foram suas bandeiras durante a recente campanha eleitoral.

 

Moram cá em casa quatro CDs de Baca, uma boa altura para os ouvir de novo. Como não os possocolocar aqui, fica pelo menos um vídeo, apreciem a alegria desta mulher a cantar, alegria que espero ver repetida no ministério da cultura que agora vai abraçar:

 

 
 

 

28
Jul11

Não leu as lições todas...

salvoconduto

 

 

Andrés Felipe Arias assim se chama o delfim de Álvaro Uribe, predestinado para altos voos, aquele que o próprio Uribe considera ser a sua "versão melhorada".


Tinha tudo para ser o herdeiro político de Uribe, mas pelo meio esqueceu-se de uma das lições que aquele lhe dera para ler, um conjunto devidamente encadernado com lombada gravada a ouro e sangue à mistura.


De repente o "Uribito", assim foi baptizado pelos colombianos, estatelou-se e foi parar atrás das grades, em regime de prisão preventiva.

 

A decisão de mandar para a choldra Andrés Felipe Arias partiu do magistrado do Tribunal Superior de Bogotá, Orlando Fierro, a quem daqui saúdo, uma semana depois da Procuradoria o ter destituído e inabilitado para ocupar cargos públicos durante 16 anos.


Arias ou Uribito, enquanto ministro da agricultura, concebeu um programa de subsídios agrícolas (Agro Ingreso Seguro) que se destinava a ajudar os camponeses a enfrentar a internacionalização da economia, mas os fundos acabaram nas mãos de abastadas famílias que de uma ou outra forma apoiaram o ex-presidente Álvaro Uribe durante o seu governo e durante as campanhas eleitorais do seu mestre. Eram dádivas e recompensas pelo apoio político.


A coisa é mesmo gira pois já na choldra o Uribito continuou mesmo dali a engendrar negociatas e jogadas políticas. Agora terá que responder por celebração indevida de contratos e peculato a favor de terceiros desde a prisão.


Vai correr muita tinta em terras de Gabriel Garcia Marquez, os partidários de Uribe  já começaram a acusar de traição o actual presidente Juan Manuel Santos que por sinal é da mesma crença política.


Continuem os magistrados dispostos a enfrentar os poderosos oligarcas da Colômbia e talvez eu tenha o prazer de ver Álvaro Uribe sentar igualmente o cu no mocho.

26
Jul11

É de homens assim que o país precisa

salvoconduto

 

 

É mesmo isso, luz ao fundo do túnel, agora que temos homens da têmpera de Nogueira Leite a tomar conta das rédeas da banca estamos garantidos. Razão tinha ontem Ângelo Correia ao tecer-lhe um panegírico como só ele tem capacidade para o fazer.

 

Tenho que reconhecer aqui humildemente as capacidades e o sentido patriótico do Tó Nogueira ao aceitar mais um cargo logo ele que em 2010 desempenhava sabe-se lá com que sacrifício os seguintes:


- Vogal do Conselho de Administração da Brisa Auto-Estradas de Portugal;
- Vogal do Conselho de Administração da CUF SGPS;
- Vogal do Conselho de Administração da CUF - Químicos Industriais;
- Vogal do Conselho de Administração da CUF - Adubos;
- Vogal do Conselho de Administração da José de Mello Saúde;
- Vogal do Conselho de Administração da SEC - Sociedade de Explosivos Civis;
- Vogal do Conselho de Administração da EFACEC Capital;
- Vogal do Conselho de Administração da Comitur SGPS ;
- Vogal do Conselho de Administração da Comitur Imobiliária;
- Vogal do Conselho de Administração da Expocomitur - Promoções e Gestão Imobiliária;
- Vogal do Conselho de Administração da Herdade do Vale da Fonte - Sociedade Agrícola, Turística e Imobiliária;
- Vogal do Conselho de Administração da Sociedade Imobiliária e Turística do Cojo;

- Vogal do Conselho de Administração da Sociedade Imobiliária da Rua das Flores, n.º 59;
- Vogal do Conselho de Administração da Reditus;
- Vice-Presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment;
- Membro do Conselho Consultivo do Instituto de Gestão do Crédito Público.


Já reconheci que se trata de um verdadeiro artista e com carradas de razão ao afinar quando o quiseram colocar como vogal no Conselho de Administração da CGD, que raio ele é humano e já deu quanto baste para o peditório das vogais.

 

Espero bem que amanhã na reunião do conselho de administração da caixa resolvam definitivamente o caso e o coloquem num lugar onde possa dar todo o seu contributo já que abnegado é adjectivo que ninguém lhe pode negar.

 

Eu cá por mim aposto no Tó Nogueira, tenho quase a certeza que tem um ás na manga e vai "all in". Alguém quer apostar comigo?

 

26
Jul11

Oh Ângelo vai-te catar

salvoconduto

 

 

Depois de nomeada a nova administração da CGD, perante algumas críticas vindas a lume, surge agora o enorme séquito de Pedro Passos a tentar por todos os meios esconder o sol com a peneira.

 

O "Albergue Espanhol" e o "Delito de Opinião" vão na vanguarda, como não podia deixar de ser, bem vistas as coisas daqueles dois blogs saiu uma catrefada de notáveis para a mesa do poder.


Quem também dá uma perninha é Ângelo Correia que para justificar a nomeação de Nogueira Leite assinalava esta noite na SIC-Notícias que se trata de uma notável personalidade detentora de elevada capacidade moral e intelectual.

 

Nem mais oh Ângelo, a corroborar essas palavras só mesmo as do próprio Nogueira Leite na sua página do Facebook perante a morte de Amy Whinehouse: "cá para mim comeu qualquer coisa que lhe fez mal".

 

Palavras para quê? É apenas mais um artista.


Curiosa é a análise do director do jornal de Negócios ao afirmar que o cargo de chairman que agora vai ser ocupado por Faria de Oliveiras é desempenhado quase sempre por notabilíssimos panhonhas. Esta foi forte...


Já sei, já sei que por estas horas haverá alguns de vós a pensar que tenho alguma pedra no sapato. O que dirão de quem escreveu isto: "A nomeação de Pedro Rebelo de Sousa é de fazer corar uma estátua de gelo."

 

Vêem como já se estavam a precipitar! Quem o escreve é o insuspeito e inefável director do jornal de Negócios Pedro Guerreiro, aquele que queria partir em cruzada contra os mercados que o traíram, que não se fica por ali para logo acrescentar que Pedro Rebelo de Sousa, outro nomeado, tem conflitos de interesse, "é um "advogado de negócios” e para além disso é advogado da Eni (contraparte da Caixa num acordo parassocial na Galp) e da Compal, que tem um processo em tribunal... com a Caixa!" Assim com esta delicadeza toda e vêm vocês acusar-me de processos de intenção, que tenho mau feitio e outras coisas, vai lá vai.

 

Querem mais? Então lá vai, igualmente pela pena do Guerreiro que vai levantando a ponta do véu e nos vai dizendo que outro dos nomeados, a Celeste Cardona do momento, ou seja, Nuno Fernandes Thomaz, tem igualmente conflitos de interesse por estar na Ask.

 

Bom, a coisa é de tal monta que o Pedrito não hesita em afirmar que Eduardo Catroga deve estar braseado com esta cena toda e remata da seguinte forma:

 

"Albergue espanhol" é uma expressão francesa para lugares confusos, onde se juntam pessoas de culturas diferentes e sem regras. A Caixa começa assim e começa mal. Porque no final disto tudo sobra uma enorme perplexidade: há de tudo neste "onze", de quem sabe muito de política, muito de banca de investimento, muito de mercado monetário, muito de Direito, muito de advocacia de negócios, muito de supervisão, muito de sistemas de pagamentos, muito de governo de sociedades. Na Caixa só não há é ninguém que saiba de uma coisa: de banca tradicional."

 

Tinha ou não tinha razão quando afirmei que esta equipa é constituída só por "pontas de lança"?

 

Posto isto a missão de Ângelo Correia e seus pares afigura-se-me de todo impossível, bem vistas as coisas o algodão não engana e a laranja tem pouco sumo...

 

 

25
Jul11

Isto promete...

salvoconduto

 

 

Ainda agora foram nomeados, ainda não tomaram posse e já estala o verniz. Nogueira Leite diz que o convite que recebeu foi para “vice-executivo” da CGD.

 

O António, provavelmente Toninho para os amigos e Tó para as amigas, mostra-se surpreendido por não aparecer no comunicado da CGD como vice-presidente: "O convite que recebi foi para vice-executivo, havendo um segundo vice-executivo. Ainda hoje confirmei isso", assim confessou ao Diário Económico e deixa ficar um aviso: "Qualquer alteração a este modelo será pura política palaciana".

 

Algo me diz que as cenas a que assisti de perto entre António de Sousa e Mira Amaral não tarda muito voltarão a repetir-se, são onze cães a um osso e a intriga corre-lhes nas veias.

 

Alguém vai ter que engolir em seco...

24
Jul11

É farto o pasto

salvoconduto

 

 

Só descansam quando a mandarem também ao charco, o dinheiro não é deles. Serviu para limpar activos tóxicos de outro banco onde andaram a regalar-se durante anos nos mais sórdidos negócios que fizeram a fortuna de alguns.


Agora avançam em bando para a Caixa. Alguns "negócios" já se adivinham. José de Mello fez deslocar para lá um dos seus peões, António Nogueira Leite, depois de igualmente ter garantido que a CGD seria obrigada a alienar a posição que detém na área seguradora e na saúde, precisamente a área que Nogueira Leite administrava no grupo Mello.


Também é conhecido que corre um processo-crime, na fase de inquérito, de natureza fiscal, que envolve a CGD e a Sumol-Compal, nada melhor do que deslocar igualmente para lá Pedro Rebelo de Sousa sócio da ‘Pedro Rebelo de Sousa e Associados’ que tem como cliente a Sumol-Compal. Nada como estar por "dentro", para resolver de forma adequada os problemas do cliente, a ética é para os tolos.


Perante as críticas dos seus pares Pedro Rebelo de Sousa que tem a escola do mano e do pai, lá vai dizendo com a maior das canduras que não vê inconveniente nenhum já que o cargo que vai ocupar na CGD é de administrador não-executivo. Estará ele a pensar só lá ir ao fim do mês buscar o taco ou acha que eu tenho cara de parvo?


Algo me diz que os negócios que eram feitos no BPN serão agora feitos na CGD. Até tiveram o cuidado que na administração só ficasse gente da cor e passaram o número de administradores de 7 para 11, tal qual uma equipa de futebol e tal a monta dos negócios que esperam efectuar.


Para o ramalhete ficar totalmente composto bem podiam ter nomeado o Rendeiro do BPP, não vá algum deles lesionar-se, outro finório que sabe da poda e ficava a matar nesta equipa que joga só com “pontas de lança”.


Siga a rusga que a época está boa para os “negócios”.

21
Jul11

Conto do vigário

salvoconduto

 

 

O cabrão do meu homem é que me convenceu a ir ouvir o doutor Passos Coelho. Cantou-me aos ouvidos que em a gente se livrando do Sócrates tudo isto ia mudar, pra melhor dizia-me ele, com o mesmo tricolarico com que me enganou estes anos todos, basta darem-lhe um copinho e aí vai ele, tanto que até um dia me chegou a casa com uma saca plástica cheia de papeis convencido que eram notas. Ficaram-lhe com as nossas economias duma vida num conto do vigário.

 

Agora enganou-me ele a mim, anda mulher e lá me arrastou até à camioneta que nos haveria de levar até ao comício. Meteram-me uma bandeira na mão, um autocolante, até um lencinho me deram para por ao pescoço.


Agora, imaginem, entra-me o homem pela casa dentro, que não queria almoçar e a não dizer coisa com coisa, ficou para ali uma hora a resmungar e a falar sózinho, ainda julguei que lhe estivesse a dar um ABC, até que lá me disse que o limpinho que ele me levara a ouvir, eu bem dizia que ele tem olhos de carneiro mal morto, vai aumentar o preço da carreira em 15%.


O nosso vizinho, o sr. Abílio, que também foi na camioneta como todos nós ninguém o vê, deu-lhe o sumiço, mas eu bem sei que ele está encafuado em casa, eu bem o vejo a espreitar por trás das cortinas, esse era o que mais gritava e foi ele que fez a cabeça ao meu homem ali na Regional, entre uns copitos de vinho. Que lhes azede o estômago, tanto quanto me vai azedar a mim cada vez que tiver que ir apanhar a carreira para o centro de saúde.

 

19
Jul11

Aí vão mais sete

salvoconduto

 

 

Tantos quantos os que um tribunal federal de Buenos Aires acaba de condenar como responsáveis pelo centro de detenção clandestino "El Vesubio", que funcionou nos arredores da capital da Argentina na última ditadura daquele país (1976-1983). Sentaram o cu no mocho e foram condenados a prisão perpétua dois deles enquanto os outros cinco foram condenados a penas que variam entre os 18 e os 22 anos de prisão pela prática de 175 crimes contra a humanidade, incluindo tortura, rapto e homicídios.


Entre as vítimas dos algozes agora condenados figurava um casal espanhol, cuja mulher estava grávida de oito meses e perdeu o bebé devido às torturas a que foi submetida. Igualmente presa e assassinada uma jovem alemã, razão pela qual o seu país se constituiu como assistente no julgamento.


El Vesubio era um complexo recreativo do Serviço Penitenciário Federal e começou a ser usado como um centro de detenção ilegal nos últimos seis meses do governo de Isabel  Peron, quando começou a repressão ilegal e antes do golpe liderado pelo general Jorge Videla. Por sua vez, esta propriedade localizada no município de La Matanza, perto da estrada que liga Buenos Aires ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, foi desactivada em finais de 1978, antes da primeira missão da Comissão de Direitos Humanos (CIDH) para recolher as denúncias contra o regime.


Naquela prisão clandestina estiveram encarcerados os espanhóis Luís Miguel Diaz Salazar, 24 anos e Esther Gersberg de 23. A família Salazar Diaz emigrou em 1971 para Lomas del Mirador, um subúrbio de Buenos Aires, quando ele tinha 17 anos. Procuravam uma vida melhor do que a que tinham em Espanha. Foi contratado como operário numa fábrica ao mesmo tempo que frequentava a universidade. Casou-se com Gersberg, colega de trabalho, e juntos militavam na Vanguarda Comunista, um grupo de raiz. Ambos foram sequestrados na própria casa quando a estavam a pintar para receber o bebé que Esher carregava no ventre. A criança acabou por nascer morta depois das torturas que Esher sofreu naquele centro.


Também ali acabou em 1977, a socióloga alemã Elisabeth Kasemann, 30 anos, filha do reconhecido pastor evangélico Ernst Kasemann que se radicara na América Latina em 1968. Em Buenos Aires logo se comprometeu com as causas sociais. Foi sequestrada pelos militares e não se soube nada dela durante oito semanas até que o regime a deu como morta num alegado "confronto", mas a autópsia revelou que ela morreu por tiros à queima-roupa nas costas.


Naquela prisão foram igualmente encarcerados alguns artistas argentinos desaparecidos como o escritor Haroldo Conti, o cartoonista Hector Oesterheld e o cineasta Raymundo Gleyzer. No total, cerca de 2.500 pessoas padeceram nesse centro e a maioria continua desaparecida.

 

Os sete condenados foram o ex-general Hector Gamen e o ex-coronel Hugo Pascarelli, ambos a prisão perpétua, para além dos outros cinco militares igualmente condenados com penas entre os 18 e os 22 anos.

 

Próximo!

 

Fonte: El Pais

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