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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

07
Set11

Falha-lhe o cabelo mas não lhe falham as ideias

salvoconduto

 

 

Se pudessem esgravatariam rápido até à última onça de ouro em território venezuelano. Passam a vida a queixar-se do governo que impõe limites à exploração e exportação e criticam a preocupação deste em manter reservas estratégicas. A estratégia deles é outra...


As empresas privadas mineiras às quais em 2009 foi permitida uma quota de exportação do ouro venezuelano de 30% e que viram esse número aumentar para 50% em 2010 esticam agora a corda, dizem que é curto e querem chupar o osso até ao tutano.


Mas parece que chegou a vez de o governo dizer basta e a nacionalização da exploração do ouro, que quer eles queiram ou não é do povo venezuelano, está em cima da mesa e equaciona-se mesmo o repatriamento das reservas que se encontram no estrangeiro.


É Chávez que diz que a Venezuela não se pode permitir a ter cerca de 13 mil milhões de dólares de reservas de ouro em bancos estrangeiros, que à menor distracção logo serão confiscados.


De tão habituados que estavam a roubar os recursos naturais dos povos da América Latina não se deram conta que em alguns desses países muita coisa já mudou e outra está em vias de mudar.

 

Quando lhe falham os argumentos e o apoio da tropa do passado acusam Chávez de encenar um melodrama em torno de uma "hipotética doença". Até nestas coisas esta gente é vil e rasteirinha mas ou me engano muito ou ainda vão ter que gastar uma nota preta nas velas de cera que eles sim já devem estar carecas de colocar às santinhas lá do sítio....

06
Set11

TÓ, com doze letras

salvoconduto

 

 

Dizem-me para exercitar a memória para mais tarde não ter problemas de Alzheimer, que fazer palavras cruzadas ajuda. Peguei numa delas que vinha num jornal diário, para espanto meu continuam a utilizar algumas das palavras mais repetidas no tempo do jornal o Comércio do Porto, que talvez por isso mesmo tenha sido extinto, só dava para fazer as palavras cruzadas.

 

Como lá costumava vir vezes sem conta, primeira linha, PORCO com duas letras, claro TÓ, quem é que não sabia, só mesmo o dito Alzheimer.

 

Na linha seguinte vinha outra vez PORCO, mas com doze letras! Ah pois é, vocês dizem que as fazem todas mas eu gostaria de vos ver responder a esta e eu até dou uma ajuda: "Delito de Opinião".

 

É melhor desistirem, com doze letras, porco, porco mesmo só João Carvalho, sem espaço claro.


Para quem porventura desconheça, "Delito de Opinião" é um dos blogues que sustenta o governo PSD-PP à semelhança do que fazia o defunto Albergue Espanhol, alfobre de boys daquela organização laranja.

 

Tem a comandá-los o especialista-mor que assentou arraiais no gabinete de Relvas e que leva por nome de baptismo Pedro Correia. Lisura e correcção parece ser coisa que por ali não medra, vale tudo menos arrancar olhos.

 

O último naco de prosa que recorre a métodos que deixa a milhas de distância a agência de propaganda do regime deposto em Abril de 1974 é da autoria de João Carvalho, outro especialista, perito em "palavras cruzadas".

 

Sob o título "O último dos Jerónimos" João Carvalho dá-nos a conhecer que Jerónimo de Sousa não quer que o TGV seja suspenso e para conferir maior idoneidade à sua notícia linka a afirmação com uma outra da "Agência Financeira" de 29 de Abril de 2010. Não, não me enganei e por isso repito 29 de Abril de 2010.

 

Sei muito bem, conheço esta gente por dentro e por fora, o que motivou esta notícia de João Carvalho, nem mais nem menos do que uma outra publicada hoje pelo jornal Sol online, que pode ser lida aqui. Como não dava para revirar o texto socorreu-se desta de 2010. Assim, à boa maneira de antigamente, é comuna logo disse de certeza o que a gente quer que diga.

 

Aqui fica o essencial da notícia relativa a Jerónimo de Sousa no jornal Sol-online de hoje:

 

"A terceira travessia do Tejo, o novo aeroporto de Lisboa, o TGV e as obras relacionadas com a circular regional interna da península de Setúbal são alguns dos projectos que exigem grandes meios financeiros que o País não pode disponibilizar neste momento.

 

Obviamente que há uma situação concreta do País, com dificuldades económicas. Admitimos processos de faseamento, mas não a liquidação dessas possibilidades de desenvolvimento e da concretização dessas infra-estruturas, no tempo que for possível e necessário", disse Jerónimo de Sousa.

 

Pequenino, rasteirinho, assim é João Carvalho do Delito de opinião, TÓ com cinco letras, para ser mais preciso.

 

Termino da mesma forma que terminei o post de ontem, que este apenas confirma, porcos, chulos, azeiteiros e proxenetas é nisto que somos ricos.

 

05
Set11

De saco cheio

salvoconduto

 

Pois é, na república da Islândia começou o julgamento do ex-primeiro ministro Geir Haarde, por ser um dos responsáveis pelo colapso financeiro daquele país em 2008 e se for declarado culpado poderá incorrer numa pena de dois anos de prisão.


Por cá, na república das bananas da Madeira submersa em 500 milhões de dívidas, para já a face visível do iceberg, o soba que leva o nome de Jardim goza de estatuto de impunidade e é ele quem ameaça colocar em tribunal quem ouse pôr em causa a sua gestão e relação com o submundo dos empreiteiros e offshores.


Depois do escândalo do BPN é agora a vez do escândalo da Madeira a demonstrar que as hostes laranja levam mesmo jeito para os negócios.


Um presidente da república com uma história muito mal contada em torno de umas acções do BPN, dois ex-ministros que levaram aquele banco à falência, outro ex-ministro que se aproveita da situação e adquire aquele banco para a filha de outro soba, o de Luanda, pela quantia de 45 milhões, é esta a onda laranja que diz ser o Estado o responsável pela crise. O mesmo Estado a que se agarram que nem uma lapa, espremendo, espremendo até ao tutano.


A juntar a esses os inocentes úteis sempre na ânsia de aparecer também na fotografia como é o caso do bastonário da ordem dos médicos que se lembra agora de sugerir ao seu líder Pedro Passos de criar mais um imposto desta feita para os hamburgers".


Está a meio caminho de se lembrar da alheira de Mirandela ou das tripas à moda do Porto, diz que é uma alternativa ao corte das gorduras do estado. O terreno é fértil, farinheiras, morcelas, moiras, até mesmo a cacholeira, já viram o que para aí vai?

 

Estou mesmo convencido que ainda o hei-de ver a sugerir taxar pura e simplesmente o porco. Siga a rusga, os cérebros afinal não emigraram. Porcos, chulos, azeiteiros e proxenetas é nisto que somos ricos.

 

04
Set11

Saúde sr. ministro!

salvoconduto

 

A coisa corre-lhes de tal maneira de feição que os ministros deste governo nem sequer sentem necessidade de dourar a pílula. Directos e incisivos, como Paulo Macedo, que considera que a vida dos outros pouco vale e como tal afirma que é preciso diminuir o número de transplantes.


E digo a vida dos outros porque sei de antemão que se Paulo Macedo necessitasse de algum órgão para transplante o teria, dinheiro não lhe falta e há por aí muito tráfico de órgãos, já não estranho tamanha ligeireza e crueldade na afirmação. Por esse mundo fora muito desgraçado em desespero de causa vende os seus, outros depois de raptados acordam com um a menos numa qualquer valeta da vida.


Por certo Paulo Macedo conhecerá os centros de tráfico agora que é também perito nos negócios da saúde, um deles foi dirigido por aquele que foi primeiro-ministro do Kosovo, Hashim Thaci, que a trupe de Macedo tanto porfia em proteger, percebe-se porquê, é mais um negócio com óptimo retorno.

 

03
Set11

Alianças?

salvoconduto

 

 

Não são poucos os blogers que remetendo para o esquecimento o que foram os anos de governação do PS de José Sócrates passam agora o tempo a acusar o PCP, BE e PEV de terem feito uma santa aliança com o PSD e a cada medida que este governo toma espetam o dedo não ao autor delas mas àquelas três organizações partidárias.

 

Omitem estes cerca de trinta anos de cumplicidade do bloco central, a cumplicidade que nos trouxe até aqui. É uma tentativa balofa de tentar branquear não só o passado mas também o presente dessa organização sedeada no Largo do Rato, a mesma que subscreveu com PSD e CDS o acordo com a troika, a mesma que continua a assistir em silêncio à caminhada de bota cardada empreendida por aqueles dois.

 

Tudo se resume e acaba numa simples acusação, se PSD e CDS fazem o que fazem é porque aqueles três a eles se aliaram para derrubar esse "símbolo da esquerda" que dá pelo nome de José Sócrates.

 

Entretanto pese embora essas acusações mal-amanhadas a nora vai trazendo a cada rodada os alcatruzes da verdade. PS e PSD, unidos como sempre, já chegaram a uma base de entendimento para acabarem com os vereadores da oposição nas autarquias do país. Adivinhem lá vocês quem será mais fustigado por essa medida?


Manuel Frexes, presidente dos autarcas social-democratas e Rui Solheiro presidente dos autarcas do PS apertaram as mãos e anseiam por uma nova divisão do poder local.

 

01
Set11

Chegou a hora de dividir o saque

salvoconduto

 

 

60 países reuniram-se hoje para dividir entre eles os despojos da Líbia. Há quem se sinta incomodado por a França ter garantido à partida 35% da exploração do petróleo, mas estas coisas são mesmo assim, diz a organização dos rebeldes que é uma forma de pagamento pela “perfor-mance” da França durante o conflito.

 

Espero para ver também se sobra alguma coisa para o empenhamento do Arrastão, bem vistas as coisas ou há moralidade ou comem todos, no mínimo uma menção honrosa. Talvez por isto mesmo a Rússia se apressou hoje a reconhecer o governo dos rebeldes, algo me diz que não vai a tempo de se sentar à mesa, são exactamente 60 cães a um osso…

 

Deliciosa é a afirmação de Alain Juppé a uma rádio francesa ao justificar o quinhão que coube ao seu país: «lógico e justo é que os países que estiveram ao lado dos rebeldes gozem de privilégios na hora de “reconstruir” o país».


Qual será o próximo país a destruir para depois se reconstruir?

 

01
Set11

Bandeirada

salvoconduto

 

 

A história conta-se num ápice, o Peru já teve uma companhia aérea de bandeira, só que como é fácil de adivinhar os interesses privados acabaram com ela, logo que foi privatizada.


Desnecessário será dizer que uma parte do Peru ficou isolada porque as empresas que dela tomaram parte logo deixaram de lado as rotas que não fossem "economicamente atractivas".


Agora quando Ollanta Humala se diz decidido a criar uma nova companhia de bandeira cai o Carmo e a Trindade, os sectores conservadores do costume desatam aos gritos, aqui d'el rei que querem destruir a propriedade privada.


Lá teve o governo que os sossegar garantindo que a companhia aérea será criada com capitais do Estado e do sector privado, do mal, o menos, garantem aqueles sectores que até aqui desprezaram o interior do país.

 

O primeiro empresário a chegar-se à frente e a querer participar no negócio é César Cataño, dono da Peruvian Airlines. Tem um senão segundo dizem, está a ser investigado pela Justiça por suposto envolvimento no narcotráfico e é apontado como sendo um dos cabos da máfia daquele país. No fundo, no fundo, gente com jeito para o negócio, lá como cá.

 

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