Falha-lhe o cabelo mas não lhe falham as ideias
Se pudessem esgravatariam rápido até à última onça de ouro em território venezuelano. Passam a vida a queixar-se do governo que impõe limites à exploração e exportação e criticam a preocupação deste em manter reservas estratégicas. A estratégia deles é outra...
As empresas privadas mineiras às quais em 2009 foi permitida uma quota de exportação do ouro venezuelano de 30% e que viram esse número aumentar para 50% em 2010 esticam agora a corda, dizem que é curto e querem chupar o osso até ao tutano.
Mas parece que chegou a vez de o governo dizer basta e a nacionalização da exploração do ouro, que quer eles queiram ou não é do povo venezuelano, está em cima da mesa e equaciona-se mesmo o repatriamento das reservas que se encontram no estrangeiro.
É Chávez que diz que a Venezuela não se pode permitir a ter cerca de 13 mil milhões de dólares de reservas de ouro em bancos estrangeiros, que à menor distracção logo serão confiscados.
De tão habituados que estavam a roubar os recursos naturais dos povos da América Latina não se deram conta que em alguns desses países muita coisa já mudou e outra está em vias de mudar.
Quando lhe falham os argumentos e o apoio da tropa do passado acusam Chávez de encenar um melodrama em torno de uma "hipotética doença". Até nestas coisas esta gente é vil e rasteirinha mas ou me engano muito ou ainda vão ter que gastar uma nota preta nas velas de cera que eles sim já devem estar carecas de colocar às santinhas lá do sítio....