Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

21
Nov11

Acima das nossa possibilidades

salvoconduto

 

 

Julgava eu que a mocinha da Assembleia da República, Assunção Esteves, detinha o recorde da pensão mais precoce, aos 42 anos, pois não paro de me surpreender, o Lima aquele que está a dormir na choldra por precaução ainda se reformou mais cedo, aos 39 com uma pensão vitalícia de 2.200 euros, a única fonte de sustento que aquela pobre alma parece ter, a fazer fé na sua declaração de rendimentos. Ou muito me engano ou ainda vamos pagar os milhões de euros que o sem-abrigo ficou a dever ao BPN.


E depois é o partido e o governo desta gentinha que nos vem dizer que andámos a viver acima das nossas possibilidades ou que é preciso elevar o limite de idade de acesso à reforma para os 67 anos, vai, lá vai. Metam-no definitivamente dentro, dêem-lhe de comer e uma enxerga para dormir e poupam uma grande parte desses 2.200 euros que eu estou farto do politicamente correcto, vão roubar chumbo que cobre já há pouco, são cem cães a um osso.

 

20
Nov11

Uma questão de ADN

salvoconduto

 

 

Têm tido um comportamento execrável perante a doença que atingiu Hugo Chávez, agora comportam-se de igual modo perante a mesma doença que atingiu Lula da Silva. Está no ADN da comunicação social mais retrógrada e revanchista. Não perdoam a Lula como não perdoam a Chávez. O que fizeram com este na Venezuela repetem agora com Lula no Brasil, tudo serve de arma de arremesso, desconhecem a arma das ideias, não lhes resta um pingo de humanidade.


Acusam Lula do crime de fazer política, como se já tivesse morrido, o mesmo crime de que o acusam há trinta anos, não se dando conta de que daqui a alguns anos, cem que sejam, todos estarão mortos e Lula continuará a fazer política...

 

19
Nov11

O Chile ainda é o que era

salvoconduto

 

 

Um dos personagens mais sinistros da ditadura chilena, o brigadeiro Miguel Krasnoff Marchenko, que foi condenado a mais de 100 anos de prisão pelo desaparecimento e assassinato de mais de sessenta oposito-res ao regime de Pinochet vai ser alvo de uma homenagem.


Os convites já foram enviados e Salvador Piñera, presidente do Chile, que não pode estar presente por motivos de agenda, apressou-se a manifes-tar as suas felicitações e os maiores desejos de êxito ao mesmo tempo que também saudava afectuosamente aqueles que irão assistir à home-nagem.


Quem sentiu na pele as torturas de Miguel Krasnoff Marchenko é que não está pelos ajustes, não perdoa Piñera e já fez divulgar uma carta que apenas contém o título "A mim torturou-me Krassnoff..." a que se segue os nomes de 31 personalidades que padeceram sobre as suas mãos.


Agora Piñera diz que foi um erro mas a homenagem mantém-se, são mais de 200 os convidados do coronel Cristian Labbé que foi guarda-costas de Pinochet o promotor do evento e que actualmente é alcaide da região de Providência.


A homenagem já chegou ao parlamento e por ali é mais do mesmo, o deputado Ivan Moreira da UDI, coligação que elegeu Piñera e que alberga as forças da ditadura, proferiu esta elucidativa declaração "se me convidassem não assistiria, até porque não o conheço. Quando se trata de alguma homenagem ao governo militar, as únicas a que assisto são as do general Augusto Pinochet".


Quem assim fala por certo não será gago mas dá-nos a conhecer que a situação do Chile nos dias de hoje, não anda muito distante dos idos da ditadura.

 

18
Nov11

Há-de morrer como nasceu, uma barata tonta

salvoconduto

 

 

 

 

"A nossa Ditadura aproxima-se, evidentemente, da Ditadura fascista no reforço da autoridade, na guerra declarada a certos princípios da democracia, no seu carácter acentuadamente nacionalista, nas suas preocupações de ordem social."

António de Oliveira Salazar


"O PS, tendo tido a missão histórica ingrata de desfazer a revolução do 25 de Abril - e ter desfeito bastante - não conseguiu desfazer tudo. Nós continuámos num socialismo, de baixo nível evidentemente, mas um socialismo..."

Manuel Villaverde Cabral

 


 

Julgava que em país algum seria possível hoje ouvir alguém defender a supressão do 1º. de Maio, que isso eram águas passadas, engano meu.


Por outro lado, analisando o percurso de certas personalidades tal deveria bastar para não me deixar surpreender.

 

Depois de João duque reclamar o lugar de Manuel do Cenáculo é a vez de Manuel Villaverde Cabral reclamar o de António Ferro, ele que por sinal fez parte da mesma comissão de João Duque que pariu o relatório sobre a restruturação da RTP.


Defender a abolição do feriado do 1º. de Maio em 2011, 125 anos após os acontecimentos que lhe deram origem é querer pôr os ponteiros dos relógios a andar em sentido contrário, o mesmo sentido para onde se move Villaverde Cabral.


Villaverde é como é, um bocadinho lento. Informa-nos: "já estava a pensar o que iria fazer com as magras poupanças de uma vida de 50 anos de trabalho, agora até estou tranquilo" ao mesmo tempo que também nos diz que demorou 70 anos a descobrir a luz, pobre coitado, os pastorinhos de Fátima demoraram muito menos.

 

Em todo o caso Villaverde que se precate com as poupanças, anda muito ladrão à solta, alguns estão a contas com a justiça...

17
Nov11

Piada ou piadola?

salvoconduto

 

 

Convenço-me cada vez mais que os membros deste governo se devem encontrar ao fim do dia para um copo e se fartam de rir à nossa custa, se o fazem em público muito mais o farão em privado, sendo certo que que há uns com mais piada do que outros.


Quem leva jeito para a risota e para a desbunda é a secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque, nome de realeza pela certa... A última piada que contou foi a do seu próprio despacho já publicado no Diário do Governo que segue aqui embaixo:

 

 

Despacho n.º 15451/2011


1 — Nos termos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o licenciado António Hilário Tinoco de Almeida e Costa Vaz, técnico especialista da Rede Ferroviária Nacional — REFER, E. P. E., colaborador para realizar estudos no âmbito da sua especialidade.

 

2 — O nomeado é equiparado para efeitos de vencimento ao cargo de adjunto com despesas de representação, acrescido de 45 % deste montante, com percepção dos subsídios de férias, de Natal e de refeição.

 

3 — A nomeação produz efeitos a 1 de Novembro de 2011 e manter-se -á em vigor até à cessação das minhas actuais funções, podendo ser revogado a todo o tempo.

2 de Novembro de 2011. — A Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque.

 

 

Riram-se que nem desalmados quando ela repetiu que resolveu fazer acrescer ao vencimento de adjunto mais um bónus de 45%, alguns até choraram quando rematou com a "percepção dos subsídios de férias e de Natal".

 

Vá lá não sejam assim, não tem graça? Quem também parece que não lhe acha graça nenhuma são os serviços da Assembleia da República que a dão como nascida em 2009, como que a desculpá-la por ser uma "catraia".

 

Se for essa a razão estou de acordo, é uma catraia, pelo menos a fazer fé na Wikipédia que considera que catraia pode ser:


Catraia - ave marinha (Fregata magnificens), também chamada de alcatraz, tesourão e fragata.
Catraia - casinhota ou construção pequena, de pouco valor.
Catraia - menina, garota, moçoila.
Catraia - prostituta.
Catraia - embarcação de pouco calado, movida a vela, remo ou do tipo canoa motorizada, que se emprega no transporte de passageiros, e que é geralmente manobrada por uma só pessoa, o catraieiro.
Catraia de Esposende - embarcação tradicional de Esposende.

 

É, não é?

16
Nov11

Está de volta a Real Mesa Censória, João duque substitui Manuel do Cenáculo

salvoconduto

 

 

"Os homens, os grupos, as classes vêem, observam as coisas, estudam os acontecimentos à luz do seu interesse. Só uma 'entidade', por dever e posição, tudo tem de ver à luz do interesse de todos".

António de Oliveira Salazar

 

São um autêntico todo terreno. São simultaneamente economistas, politólogos, sociólogos, jornalistas, agentes da propaganda. Qual dois em um? São tudo em um, não há nada que não abracem, se der uns trocados tanto melhor, não há tarefa que não desempenhem, sempre de acordo com as sebentas por onde estudaram e se formataram, sempre certinhos, sempre afinadinhos.


Ao mesmo tempo que Helena Matos recorda com saudade e enaltece as "conversas em família" de Marcelo Caetano, João Duque retoma o laborioso trabalho do Secretariado Nacional de Informação e defende que a informação emitida pela RTP Internacional deve ser "filtrada" e "trabalhada" pelo governo enquanto a da RTP nacional deve pura e sim-plesmente desaparecer.


É que já nem sequer disfarçam, arrasam o que encontram pela frente, se conseguirem diminuir o número de deputados têm garantido o regresso da antiga União Nacional e com jeitinho nem será preciso alterar a Constituição bastará substitui-la pela do Estado Novo, por certo nem a data mudarão, pode ficar mesmo 1933, a de 1976 foi apenas um entretanto.

 

15
Nov11

Cheira mal? Foi o Pereira!

salvoconduto

 

 

Reconheço que limpar a merda dos outros não deve ser tarefa fácil, que o digam Teresa Caeiro ou Carlos Alberto Amorim. Um na RTP Informação a outra na SIC Notícias, levavam como missão limpar a bosta que o ministro Álvaro Pereira derramara em pleno parlamento, acabaram por fazer mais merda.

 

Na RTP Informação num frente a frente com um tal de Laranjeira o Carlinhos metia a pata na merda, escorregava e afirmava que não era só em Portugal que as coisas estavam a derrapar e dava como exemplo a Grécia, Irlanda, Espanha, Itália e a Alemanha, logo ele que enquanto não sentara a bunda no Parlamento não se cansava de afirmar que a crise era apenas nacional, o que levou o tal de Laranjeira a levar os dedos ao nariz e a apontar-lhe para a sola do sapato.


Por sua vez, na SIC Notícias no frente a frente com Bernardino Soares, Teresa Caeiro afirmava a Mário Crespo que estava ali de faxina, que só lhe interessava limpar a dita. Crespo que normalmente até alinha pelas hostes da Teresa não deixou de lhe fazer o reparo que estava a dar cabo da merda do programa. Ai é? Pois então temos merda, passe o meu tempo pró Bernardino que eu não falo mais, só cá vim por causa dela, rematou a Trezinha.


Também por que raio é que o Crespo se haveria de lembrar de incluir no programa aquela merda dos deputados que legislam ao mesmo tempo que exercem em escritórios de advogados?


A tarefa de limpeza vai ter no entanto que prosseguir já que também o Secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, fez merda ao afirmar que "em termos relativos, o salário mínimo não é realmente baixo em Portugal". Eu cá sei onde o mandava…

 

À cautela, vou ter por perto um spray ambientador, aconselho-vos a trazer sempre no bolso um maço de lenços de papel, é que com tanta “limpeza” os rolos de papel higiénico tendem a escassear e desculpem a conversa de merda mas que é que eu hei-de fazer, quanto mais nela mexem mais mal ela cheira, valia mais terem ficado quietos, disfarçando de fininho.

 

14
Nov11

Mau serviço à nação

salvoconduto

 

 

Sem entrar na demagogia e populismo de Marinho Pinto tenho no entanto para mim que os magistrados são também responsáveis pelo estado a que isto chegou. Se no Estado Novo uma grande parte era conivente ou incapaz de exercer plenamente a sua função hoje, sem desculpa porque em democracia, continua outra boa parte dos magistrados a não cumprir o juramento a que se obrigou.


Se ontem em ditadura não se compreendia a sua subjugação ao estado fascista hoje em democracia a conivência com o poder é intolerável e um dos sinais que a magistratura está enferma padece de doença grave que ameaça ser prolongada.


O enfeudamento do Tribunal Constitucional ao poder político, que é o mesmo que dizer aos partidos do arco governamental, deveria fazer corar-nos a todos já que é uma emanação da Constituição da República.


O clima de banditismo com que nos confrontamos tem no Tribunal Constitucional o apoio incondicional daqueles que renegam o seu dever sagrado e se entregam nas mãos de quem os nomeou. São uma das faces mais negras dos tempos em que vivemos, não têm perdão.


A somar a isto a decisão vergonhosa assumida em Assembleia Geral do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Se há um ano aderiram à greve de então redobradas razões teriam para a fazer nos dias que correm. Afirmar que "as circunstâncias hoje são diferentes porque já não se verifica o ataque do anterior governo à justiça e aos estatutos dos magistrados do Ministério Público" é desculpa que não lembra ao diabo, confessam ao que andam, são o espelho da nação.


Afirmar que o Orçamento do Estado é inconstitucional, que viola a lei fundamental a vários níveis e tomar uma posição mais recuada do que há um ano serve apenas para nos lembrar que também por aqui pouco teremos a esperar.

 

Declarar-se "solidários com todos os grupos profissionais e corpos da administração pública, partilhar do sentimento de indignação e de injustiça face aos brutais sacrifícios que, arbitrariamente, lhes são impostos no Orçamento de Estado" não passa de mera retórica ou conversa para boi adormecer.

 

Sendo certo que o caminho se faz caminhando também é certo que é nestas alturas que se vê quem caminha e quem vai de táxi...

 

 

12
Nov11

Laranja mecânica

salvoconduto

 

 

Está na cara que esta coisa de cortes e tectos salariais são para aplicar a todos, com as devidas excepções, que é como quem diz a todos menos àqueles que são verdadeiramente amigos.


O exemplo mais eloquente do que acabo de afirmar é a decisão do governo de aplicar um tecto aos salários dos gestores públicos, com excepção dos seus amigos que estão na TAP e na Caixa Geral de Depó-sitos, é claro.


Podia lá ser de outra maneira, então não se está a ver que na Caixa aqueles gestores desempenham os seus cargos em sistema de concor-rência com a banca privada? Foi pelo menos este o argumento do governo. À primeira vista até seria quase levado a concordar, mas o que parece nem sempre é.

 

Estou careca de afirmar que nunca se deve tapar com uma mão o que o diabo destapa com duas e o Belzebu uma vez mais vem alertar-me que tudo isso é conversa fiada, que na excepção Passos Coelho apenas procurou proteger os seus, aqueles que o ajudaram a alcançar o poder e que desempenham a seu mando o cargo de administrador naquelas duas empresas. Podia lá ser de outra maneira, logo com o Tó Nogueira Leite, teríamos o caldo entornado e a conversa avinagrada, teríamos a amizade desfeita pela certa. Apoio retribui-se com igual apoio e protecção.


"Estás a ser demasiado radical", estou a ouvi-lo claramente, é o que muitos de vós estarão neste momento a dizer. Coço a orelha e continuo na minha, se assim fora a tal coisa da concorrência, o princípio não se aplicaria de igual modo a todos os que ali trabalham? Não estarão todos a tentar ser mais competitivos com a restante banca e a cuidar de ter o maior número de negócios e clientes? Se calhar não...


O governo e a sua equipa na administração da Caixa afirmam que não, que a excepção só faz sentido para os administradores, porque não é verdadeiramente a Caixa que está em concorrência com o BCP, com o BES ou BPI, os cargos é que são concorrenciais uns com os outros, ficas tu no BES, eu vou para a Caixa e o Alfredo vai para o BPI, depois trocamos, não dá jeito nenhum é ficarmos com salários e mordomias diferentes, topam?


É claro que, nesta como em outras matérias há sempre quem no primeiro ímpeto se coloque ao lado dos cortes governamentais e no caso da Caixa ao lado do Tó Nogueira Leite, a solidariedade com o partido a isso obriga, o problema é quando chega a hora de receber o carcanhol, feitas as contas, “foi mais uma 'talhada' do caraças” é a exclamação que mais se ouvirá proferir nos corredores daquela empresa nos tempos mais próximos, enquanto no nono piso daquele elefante branco, ali à Av. João XXI, pelo meio de uma almoçarada bem regada, se prepara a privatização do ramo segurador do grupo.

11
Nov11

Tudo bons rapazes

salvoconduto

 

 

Gosto, ou antes, gostei de ouvir dizer a José Eduardo Martins, ex-deputado do PSD, num frente a frente com Luís Fazenda que lhe faz espécie ver a banca ser "nacionalizada" por um governo de direita, isto a propósito de o Estado poder vir a fazer parte da administração dos bancos que venham a recorrer ao erário público, caso não paguem a dívida no prazo de três anos.


Reclama pois a figurinha, não de lá encalacrarmos o dinheiro do contribuinte mas apenas da faculdade de o Estado vir a sentar-se onde normalmente só se senta gente do gabarito de Oliveira e Costa, Dias Loureiro ou Júlio Rendeiro.


Já a mim me faz espécie é que se roube ao cidadão para entregar o produto do roubo ao banqueiro que é como quem diz a outro ladrão, o mesmo ladrão que depois de ter roubado e secado um banco o entrega ao Estado para ser nacionalizado como é o caso do BPN, a nacionalização do gamanço, isso sim, faz-me espécie.


Mas a figurinha fez questão de rematar com chave de ouro ao defender que nos devíamos apresentar aos mercados com a melhor roupinha que tivermos esquecendo-se que o rei vai mesmo nu e não há roupinha que lhe valha tal o tamanho da corcunda que não para de crescer, nem já  as aparências o safam e muito menos a hipocrisia de José Eduardo Martins.

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2013
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2012
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2011
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2010
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2009
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2008
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D