Falta de chá em tempo de ayatollahs
Não há dúvida que esta gente está a tomar-lhe gosto. Depois de António Saraiva ter dito a Carvalho da Silva em jeito de provocação que a Terra é redonda, de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, ter chamado João Galamba de ignorante e o mandar bater com a cabeça na parede é agora a vez do ayatollah Ângelo Correia seguir na mesma esteira e num frente a frente com Luís Fazenda virar-se para Mário Crespo e determinar que o que Fazenda diz é irrelevante, de tal forma que Crespo não conteve o riso, como riu a figurinha, riu com prazer, por momentos cheguei mesmo a pensar que o Muttley também estava no estúdio.
Não foi só aqui que Crespo e Ângelo riram com vontade, voltaram a fazê-lo quando Ângelo Correia atirou a Luís Fazenda que “o património de luxo já é mais taxado do que o resto em Portugal”. Nem mais, que o digam os desgraçados que têm que pagar a electricidade com 23% de IVA exactamente a mesma taxa que um Ferrari ou um iate. Como ele sorria alarvemente.
A outra em Itália ainda representou chorando estes nem se dão a esse trabalho, são mais genuínos, ou mais descarados.
Mais à frente deixou escapar que "a esquerda fez-se para dizer o que o que tem a dizer". Se assim é Sr. Eng.º eu que me considero de esquerda daqui o mando para a pata que o pôs e lhe recomendo chá de corno de boi e depois venha cá dizer-me se o que digo é irrelevante, mata-lhe as lombrigas e limpa-lhe o cérebro num instante.
Não lhes respondam à letra não e depois admirem-se que eles se riam...
"Chá" para cima deles, se não tomaram em pequeninos ainda vão muito a tempo de tomar.