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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

28
Fev12

Ainda na ressaca da noite de óscares

salvoconduto

 

 

Ainda não vi grande parte dos galardoados, diz quem segue o fenómenos da atribuição de perto que não houve surpresas, alguma terá havido, pelo menos o discurso de Asghar Farhadi o realizador iraniano do filme  "Uma Separação" que ganhou o prémio para melhor filme de língua estrangeira, perante uma plateia de cenho carregado, enquanto Asghar Farhadi lia o discurso previamente escrito, claramente preocupada até onde iria Farhadi.

Talvez por isso a comunicação social "passou-lhe por cima", os que dele falam é mais para "enquadrar" o discurso, coisa que se "compreende" já que o mesmo falava de "guerra, intimidação e agressão" ou ainda "respeito por todas as culturas e civilizações apesar da hostilidade e ressentimento", nada que não estejamos já habituados.

 

Mas voltemos ao cinema e aos óscares, deixo-vos aqui um interessante artigo de Andre Barcinski que vale a pena ler e ao qual apenas corrigi os nomes dos filmes, brasileiro é pior que tuga no que à tradução dos títulos diz respeito. É de todo improvável saberem quem é André Barcinski, por isso aqui fica: é crítico do jornal Folha de São Paulo, 42 anos, vencedor do prémio do Júri do Festival de Sundance em 2001 pelo documentário "Maldito", é autor de "Barulho", vencedor do prémio Jabuti em 1992, e "Maldito - A Vida e o Cinema de José Mojica Marins" (2001).

 

"O Óscar e a infantilização do cinema

Nenhuma grande surpresa no Óscar. Eu apostava numa divisão dos principais prémios da noite, mas as vitórias de “o Artista” nas categorias filme, director e actor não podem ser consideradas zebras.

 

Se 2011 não ficará marcado como uma grande safra de filmes, pelo menos será lembrado como o ano em que o abismo entre o Óscar e o público americano tornou-se intransponível. Nunca houve um descompasso tão grande entre o gosto da Academia e o gosto do público.

 

Quer prova? Dos 40 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos em 2011, apenas um – “As Serviçais” – foi indicado ao prémio de melhor filme. Um em 40. Dos dez filmes de maior bilheteria em 2011, apenas um – “Thor” – não é uma continuação. E todos – repito, todos – são filmes que apelam ao público adolescente. Ou seja: o cinema adulto não faz mais sucesso.

 

Compare isso à década de 60, quando todos os vencedores do Óscar foram sucesso de bilheteria, de “O Apartamento” (1960) a “Perdidos na Noite” (1969). Dos campeões de bilheteria de cada ano entre 1960 e 1969, cinco foram indicados ao Óscar de melhor filme: “Lawrence da Arábia” (1962), “Cleópatra” (1963), “Mary Poppins” (1964), “Música no Coração” (1965) e “Funny Girl” (1968).

 

Os anos 70 não foram diferentes. Todos os vencedores de Óscar triunfaram na bilheteria: “Patton” (1970), “The French Connection”  - (1971), “O Padrinho” (1972), “A Golpada” (1973), “O Padrinho – Parte 2” (1974), “Voando Sobre Um Ninho de Cucos” (1975), “Rocky” (1976), “Annie Hall” (1977), “O Caçador” (1978) e “Kramver vs. Kramer” (1979). Com raríssimas excepções, só filmaços.

 

Agora, compare isso ao que ocorreu de 1980 para cá: nos últimos 32 anos, apenas três filmes que ganharam o Óscar também foram campeões de bilheteria de seus respectivos anos: “Rain Man” (1988), “Titanic” - (1997) e “O Senhor dos Anéis” (2003). O que aconteceu nesse tempo? Como surgiu esse abismo entre o gosto da Academia e o gosto do público?

 

Uma palavra: “Tubarão”. Não é novidade que o filme de Spielberg mudou a história de Holllywood. Pela primeira vez, executivos perceberam que um filme poderia virar um “franchise”. “Tubarão” foi um dos primeiros filmes a estrear numa quantidade absurda de salas, e rendeu fortunas com sequências e produtos (para quem quiser se aprofundar no assunto, sugiro ler “Como a Geração Sexo, Drogas e Rock’n’Roll Mudou Hollywood”, grande livro de Peter Biskind sobre o cinema americano dos anos 70).

 

O que estamos vendo hoje é o auge da infantilização do cinema americano, iniciada com “Tubarão” e impulsionada por George Lucas e “Guerra nas Estrelas”. Então a culpa é de Spielberg e Lucas? Não. Eles simplesmente foram os garotos-propaganda de uma revolução comercial inevitável.

 

É só ver como a indústria da música, a partir dos anos 80, também descobriu o valor do público juvenil, para perceber que essa busca por um consumidor jovem, extremamente susceptível a propaganda e extrema-mente fiel, que não se importa de ver duas ou três sequências de seus filmes predilectos, faz todo sentido, se você é executivo e só está interessado em fazer dinheiro.

 

Enquanto isso, o público adulto migra para as séries de TV e dá mesada para os filhotes se divertirem com a enésima parte de “Harry Potter”. Na prática, os adultos estão pagando para destruir o seu próprio prazer de ir ao cinema.

 

Tempos estranhos os nossos…"

 

27
Fev12

Pobre diabo

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É feio, sr. deputado Diogo Feio, tentar esconder o que se passa no país real, vir dizer hoje que "cada greve feita acaba por ser uma mancha na imagem do país" é a mesma coisa que esconder o sol com a peneira. Igualmente feio é varrer para debaixo do tapete o esterco que o sr. no Parlamento Europeu e os seus pares no governo da nação não se cansam de fazer.

 

É de aparências que vocês vivem, não há volta a dar-lhe, talvez por isso Filipe Menezes enquanto obrigava os funcionários da autarquia a trabalhar no dia de Carnaval esquiava nesse preciso dia na neve de Chamonix, ao mesmo tempo que o seu amigo Aguiar Branco, ministro da defesa, que diz não há taco, pilim, grana, como quiser, para mandar cantar um cego mandou comprar uma cozinha da Vista Alegre para o seu gabinete. Feio, sr. deputado, muito feio.

 

Recomendo-lhe vivamente uma barrela à cabeça e areje o cérebrozinho, se não ele mirra sr. deputado, mirra, mirra.

 

26
Fev12

Não custa nada

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Lá vai barão, um mês depois terem enterrado 600 milhões de euros no BPN preparam-se para enterrar mais 300 milhões, uma autêntica esponja, um sorvedouro dos dinheiros públicos para servir apenas os interesses dos "empreendedores" privados, pior ainda em se tratando de estran-geiros que fartos de roubar no seu país, Angola, se juntam agora às máfias nacionais.

 

Em nome do santo mercado, obrigam um banco público a delapidar-se, estabelecem à partida que a Caixa que vai emprestar o taco não pode lucrar um cêntimo com o empréstimo, para esmifrar que o façam com os clientes regulares em nome individual, assim recomenda o governo agora tomado por marginais do mesmo calibre da família dos Santos de Angola.

 

Deliciosa é a terminologia utilizada por esta gente, dizem que os 300 milhões se destinam a servir de "almofada" ao BIC, o banco através do qual Isabel dos Santos lava parte do dinheiro. 

 

Os desgraçados que ainda tinha algum debaixo do "travesseiro", que entretanto levou sumiço, entretêm-se a louvar o governo por acabar com o feriado de Carnaval, coitados nem se dão conta que o país virou carnaval o ano inteiro.

 

25
Fev12

Fia-te na virgem...

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É o que eu digo, anda muita gente a meter prá veia e a abusar da naftalina, que não se ponham a pau e um dia destes apanham uma overdose. Depois de Assunção Cristas se ter declarado fervorosa devota de São Pedro é agora a vez de Duarte Marques deputado laranjinha nos vir dizer que o combate ao desemprego é uma "questão de fé", fala por experiência própria já que depositou muita na ficha de inscrição do PSD, diz quem sabe que até benzida foi.

 

Eu já tinha engalinhado com a figurinha quando tentou no parlamento virar gerações contra gerações, julguei que Duarte Marques tão depressa não abriria a boca depois de ter ficado embatucado quando uma jovem deputada lhe chamou "velho, velho, velho dos tempos da União Nacional".

 

Perdeu depressa a vergonha, se é que alguma vez a teve, e continua a abusar da snifadela na naftalina, ele aí está de novo igual a si próprio, só falta mesmo aconselhar os desempregados ou os jovens à procura do primeiro emprego a rumar a Fátima a pé ou de joelhos.

 

E é esta triste personagem líder da juventude social-democrata. Alguém lhes recomende uma boa clínica de desintoxicação, Fátima seria o sítio ideal, internados era um descanso.

 

22
Fev12

Sem ovo não há galinha, ou será o contrário?...

salvoconduto

 

 

Pela primeira vez, aparece um sinal mais claro de que as coisas não estão muito bem no seio do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos. É o Jornal de Negócios que traz a notícia, ao que parece a Administração do Banco do Estado não estará a encarar com bons olhos que a empresa esteja a ser equiparada a qualquer repartição pública esquecendo-se que a mesma opera no meio de um sector fortemente concorrencial. Eu iria mais longe e diria mesmo que alguém aposta na eliminação da concorrência da Caixa ao sector privado, o que vem no seguimento do post que aqui coloquei a propósito da saída de Jorge Tomé. Foi assim com Cavaco Silva, foi assim com Santana Lopes, é agora com Passos Coelho, os interesses da banca privada primeiro, os interesses do Estado no fim, ainda há alguma coisa para desmantelar.

 

Por muito que os administradores, que para ali foram numa base de confiança política e de estratégia previamente traçada, queiram seguir as "orientações" do líder do partido há uma coisa a que se arriscam, a ficar na história como os autores directos do descalabro da CGD e isso quer queiram quer não deixa nódoas no curriculum, que a partir daí poderá passar a ser mais compatível com a profissão de coveiro.

 

Jorge Tomé fugiu a sete pés, faltando saber se discordando deste estado de coisas se indo atrás daquilo com que se compra os melõe$.

 

No que aos próprios directamente diz respeito em matéria de salários até nem se podem queixar muito já que foram os únicos no banco a beneficiar de um regime de excepção. Cá ficaremos para analisar futuros desenvolvimentos, mas que a coisa está preta lá isso está e a galinha dos ovos de ouro ameaça mesmo ficar decapitada, falta saber por quanto tempo a vão continuar a sangrar...

 

22
Fev12

Disparatada não seria a senhora sua tia?

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"Crime sem ilícito" é assim que Pereira da Silva ex-ministro da Presidência se refere à lei recentemente aprovada no Parlamento que pretende criminalizar o enriquecimento ilícito.

 

Oh meu caro Pereirinha da Silva, permita-me tratá-lo assim já que me faz lembrar aquele jogador do Sporting, Bruno Pereirinha, o raio do puto também não trucla nem zucla, só empata, areie lá os talheres de prata do faqueiro incompleto da sua tia que já faleceu, vá pôr a jóia de ouro que foi da sua bisavó no prego se assim o entender, não convém é andar com ela a pavonear-se na rua e olhe que não é por causa do fisco, julgo que me está a compreender, também pode colocar as peças de cristal na mesa, não precisa de as esconder no armário, como o meu caro muito bem sabe não é com isso que nós andamos preocupados e que está na origem da lei do enriquecimento ilícito. Deixe que lhe diga que argumentar com a senhora que tem um colar valioso oferecido por um amante "indeterminado" só lembraria a uma cabecinha perversa como a sua, por onde é que raio o meu caro tem andado? Ainda a fazer noitadas?

 

Eu até lhe dou uma ajuda tá? A gente preocupa-se por exemplo com aquele gato-pingado que não tinha onde cair morto que de repente se apresenta cheio de "cromados" e "dourados" com rendimentos da ordem dos muitos milhões de euros sem sequer ter jogado no euromilhões. É óbvio que esse sujeitinho bem nos poderia explicar devagarinho como se fossemos todos crianças de quatro anos de onde lhe veio o bago todo. Não sabe, não se lembra, deu-lhe o Alzheimer assim tão de supetão? Vai lá vai oh Pereirinha, deixe-se de tretas, não trema já que calculo que não deva e olhe que eu já nem falo naqueles que vão para o governo tesos que nem cão e que passado um ano ou dois de lá saírem desatam a comprar mansões e apresentam saldo bancário de muitos milhões porque aí a lei terá que ser muito mais apertada.

 

Ternurenta a sua preocupação ao assinalar que não se lembra de nenhum grande princípio constitucional aplicável em direito penal que não seja violado por esta lei disparatada, está ver como é tudo uma questão de memória? O meu caro já nem se lembra das leis que aprovou e que violam não só a Constituição mas igualmente a dignidade de milhares de pessoas. Isso não vem para o caso? Pois, como eu o compreendo.

 

Calculo que nesta fase do campeonato esteja mais difícil lavar dinheiro mas não me diga que não aprendeu nada nestes anos recentes, o meu caro até conviveu com mestres, vá lá, se precisar de ajuda telefone-lhes, lembre-lhes que os amigos são para as ocasiões e livre-se de  vez dessa inquietação, sossegue que ainda ninguém foi de cana neste país por crime de colarinho branco, a preocupação só fará sentido no dia em que alguém com uns tintins muito grandes resolver pegar o touro de cernelha já que pelos cornos é quase impossível, vocês estudam muito para fazer as leis mas muito mais para as contornar...

 

Divirta-se, aproveite o que resta da semana de Carnaval, ria homem, ria como há bem pouco fazia quando sentava o traseiro na cadeira que agora trocou.

 

20
Fev12

Um dia a Caixa vem abaixo

salvoconduto

 

 

Quando um administrador do Banco do Estado que foi reconduzido ainda apenas há apenas seis meses dali sai e vai trabalhar para a concorrência, como fez Santos Ferreira e Armando Vara, é legítimo que se levantem interrogações, ou serei só eu que estou a ver mal a coisa?

 

Eu sei, reconheço que o meu feitio não ajuda, mas também como é que podia ter bom feitio se passam a vida a gozar com a minha cara, com a minha e com a vossa, mas por isso mesmo precato-me para tiradas mais manhosas da minha parte. Tirei-me de cuidados, nunca fiando a 100% na memória que na minha idade até pode atraiçoar-me e fui confirmar. 

 

Jorge Tomé o administrador da Caixa Geral de Depósitos responsável pela compra recentemente concluída de 70% da Banif CVC sai da Caixa e vai trabalhar para onde? Para o banco com quem fez o negócio, o Banif! Como Presidente da Comissão Executiva.

 

Não, não sou eu que ponho em causa a bondade do negócio, são eles que se põem a jeito ou então fazem de nós parvos.

 

O que ressalta também no meio disto tudo é que a Caixa já teve melhores dias, não vai há muito que se mordiam uns aos outros por um lugar no Conselho de Administração, agora ainda apenas decorridos 6 meses da nomeação daquele Conselho são já dois os que partiram, pior mesmo é quando vão directamente para a concorrência. Longe vão os tempos em que o segredo era a alma do negócio. Fica-se mesmo com a impressão de que toda a gente ali vai precisamente para se pôr a par do negócio, ganhar nome na praça e depois ala que se faz tarde.

 

Esta história trouxe-me à memória um outro administrador da Caixa, Júlio Rodrigues, já falecido, mas daqueles da casa, subiu a pulso, sem trampo-lim nem vara, que vestia mesmo a camisola, que entra pela sala de reuniões adentro, vermelho de raiva, sem conseguir articular palavra, “calma doutor", lá lhe fui recomendando, "mas diga lá o que se passa", "traição Adriano, traição", era o que lhe saía da boca, mas da alma saía muito. Tavares Moreira, outro espertalhaço da laia de Oliveira e Costa e Dias Loureiro, tinha saído do Conselho de Administração da Caixa há apenas dois dias para Secretário de Estado do governo de Cavaco Silva e apressara-se a tomar algumas medidas que lesavam fortemente a empresa, sem qualquer aviso prévio, sabia como e onde a atingir.

 

A Caixa sobreviveu, Tavares Moreira acabou por ser inibido de exercer de funções de administração em instituições de crédito por um período de sete anos e uma coima de 180 mil euros por gestão danosa no Central Banco de Investimento, tal a propensão desta gente para as "negociatas", pena Júlio Rodrigues já não assistir.

 

Agora são outros os actores, a Caixa está encalacrada no BPN, em França e em Espanha, a juntar a isso vai ser espoliada da componente segura-dora. Sobreviverá?

 

18
Fev12

Já está III

salvoconduto

 

 

O Estado enterrou no dia 15 mais 600 milhões de euros no BPN, parece que é agora que Isabel dos Santos vai dar luz verde para a sua compra por 40 milhões. Quem não perceber o "negócio" e os "números" não entende mesmo como funcionam os "mercados" e essa coisa maldita a que chamam de "capitalismo".

 

Deixem que vos diga que o vosso caso pode ser grave se não aprendem nada com o painel de distintos economistas que vos são disponibilizados diariamente nos canais de televisão. Não vêem? Olha, olha, mas votam não votam? Votam, votam, e de que maneira...

 

E por favor não venham reclamar que andam para aí a roubar os sinos das igrejas, longe vão os tempos em tocavam a rebate quando o povo se sentia ameaçado. Estão a ouvi-los? Não? Então deixem roubá-los, alguém lhes encontrará melhor destino e se for por uma questão de estética façam uns em esferovite e pintem-nos, ninguém dará por nada, excepto os ladrões claro.

 

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