Gente fina é outra coisa
No banco do Estado onde cortaram nos salários dos trabalhadores há quem faça questão de gozar com a cara das vítimas, recorde-se que o dinheiro sacado àqueles trabalhadores não vai para o Orçamento do Estado mas sim para os cofres do próprio banco. Na cara deles e da minha que sempre que ali há um corte apanho por tabela.
Rodolfo Lavrador, administrador executivo, assim se chama a figurinha que se negou a viajar pela TAP para Moçambique ao serviço do banco e preferiu os serviços de primeira classe da Air France, já que viajar na TAP em classe executiva, norma da Caixa, é demasiado proleta. O Caso já seria suficientemente grave por preterir a empresa aérea nacional num tempo em aquela conta os cêntimos todos, grave ainda quando a própria Caixa que lhe pagou a viagem atravessa igualmente um mau momento, do país já nem falo, é que a viagem custou 9.955€ enquanto na TAP em executiva teria custado 3.500€, rico exemplo.
Se o dinheiro dos cortes não vai para o Orçamento e fica nos cofres da Caixa é caso para dizer que os trabalhadores andam a sustentar esta mania das grandezas deste seu administrador, com 47 anos e uma escola muito grande.
E descarregam vocês em quem anda a roubar sinos das igrejas, vai lá vai...