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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

19
Abr12

Jamé

salvoconduto

 

 

E depois admiram-se que seja difícil arranjar emprego, pudera, Mário Lino que o diga, Catroga que o diga, já se deram conta dos múltiplos empregos detidos em regime de acumulação pela clique que vai destruin-do o país?

 

Mário Lino teve agora um percalço, terá que abandonar o cargo de Presidente do Conselho Fiscal da Fidelidade Mundial e da Império Bonança do Grupo Caixa Geral de Depósitos, onde estava a acumular pensão e salário.


Não se preocupem que o lugar não vai ficar vazio, um ex-secretário de estado está a caminho, Pedro Nunes de Almeida de seu nome, que desempenha também o cargo de consultor da Casa Civil de Cavaco Silva, podia lá ser de outra maneira, isto roda, roda, mas sempre pelos mesmos.

 

Não é em vão que eles se riem e nos chamam camelos... Pode ser que um dia se tramem, Miguel de Vasconcelos também se convenceu que as coisas lhe correriam sempre de feição e vejam o que lhe sucedeu quando se distraiu e foi apanhado dentro do armário à procura de selos da FNAT…

18
Abr12

A propósito do post anterior

salvoconduto

Era esperado que as reacções daqueles que exploram a América Latina não se fizessem esperar.  Cerram fileiras e ameaçam como no passado omitindo tudo o que por ali têm feito. Para quem tem dúvidas convido a ver este vídeo na íntegra talvez assim entendam por que os argentinos apoiam com alma e coração a decisão do seu governo chamar a si aquilo que já foi seu e que vilmente saquearam.

 

Muita tinta vai correr, muita ameaça se vai concretizar, mas nenhum povo será livre se não enfrentar saqueador.

 

 

 

Deixo-vos igualmente aqui as palavras do autor do filme:
 
"La tragedia que nos tocó vivir con el derrumbe del gobierno liberal de De la Rúa, me impulsaron a volver a mis inicios en el cine, hace más de 40 años, cuando la búsqueda de una identidad política y cinematográfica y la resistencia ala dictadura, me llevaron a filmar "La Hora de los Hornos".
 
Las circunstancias han cambiado y para mal: ¿Cómo fue posible que en el "granero del mundo" se padeciera hambre? El país había sido devastado por un nuevo tipo de agresión, silenciosa y sistemática, que dejaba más muertos que los del terrorismo de Estado y la guerra de Malvinas.
 
En nombre de la globalización y el libre comercio, las recetas económicas de los organismos internacionales terminaron en el genocidio social y el vaciamiento financiero del país. La responsabilidad de los gobiernos de Menem y De la Rúa no exime al FMI, al Banco Mundial ni a sus países mandantes. Buscando beneficios extraordinarios nos impusieron planes neoracistas que suprimían derechos sociales adquiridos y condenaron a muerte por desnutrición, vejez prematura o enfermedades curables, a millones de personas. Eran crímenes de lesa humanidad en tiempos de paz.

 

Una vez más, la realidad me impuso recontextualizar las imágenes y componer un fresco vivo de lo que habíamos soportado durante las tres décadas que van de la dictadura de Videla a la rebelión popular del 19 y 20 de diciembre de 2001, que terminó con el gobierno de la Alianza. "Memoria del Saqueo" es mi manera de contribuir al debate que en Argentina y el mundo se está desarrollando con la certeza que frente a la globalización deshumanizada, 'otro mundo es posible'."

Fernando E. Solanas

 

17
Abr12

Salut Cristina

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Enquanto por cá se entrega o ouro ao bandido Kirchner na Argentina põe os bandidos na ordem nacionalizando a petrolífera YPF, filial da Repsol naquele país, ao mesmo tempo que em Espanha gritam aqui d’el-rei e não se dão conta que o rei está engessado no leito do hospital depois de se ter metido em cavalarias...


Cristina Kirchner ter-se-á fartado, a YPF não investia um chavo naquele país colocando-o na necessidade de importar combustíveis na ordem dos 10.000 milhões de dólares, convenhamos que para um país produtor de petróleo era o mesmo que arrancar dentes e sem anestesia. Estava cansada de ver o seu país delapidado de recursos naturais, comparou mesmo a Repsol à tromba de um elefante sugando sem um mínimo esforço de reinvestimento.


Ao tomar a decisão Cristina não deixou de recordar também que a Argentina era o único país da América do Sul que não controlava os seus recursos naturais. Uma gestão de equilíbrio dirão alguns, já que noutras partes se privatizam sectores importantes da economia dos respectivos países. Gestão de equilíbrios uma ova, roubo puro com a conivência dos traidores.


E para termos uma ideia da dimensão do roubo na Argentina bastará dizer que a Repsol obteve entre 1999 e 2011 um retorno de 16.492 milhões da YPF e cobrou em dividendos 13.246 milhões.


É caso para dizer que entre o pasodoble e o tango Cristina Kirchner preferiu o segundo e já tem par, o povo que dirige, dança a preceito já que fixou um período de vigência para esta medida de 50 anos. E avisada como é, cautela e caldos de galinha nunca lhe fizeram mal nenhum, o decreto de intervenção na YPF já se fez sentir através da expulsão dos administradores daquela empresa.

 

Rajoy não pára agora de fazer ameaças, afirma que retaliará e não será só no campo económico, em que estará o colono a pensar?

 

16
Abr12

Viva o rei

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Enquanto o povo que rege se vê a braços com pesada crise, enquanto o seu amigo Rajoy faz a vida num inferno ao comum dos mortais, cortando na saúde, na educação e nas prestações sociais, com uma taxa de desemprego que é única na União Europeia, na eminência de se tornar em mais uma vítima nos braços do FMI e seus pares, sua alteza real o rei Juan Carlos de Espanha manda a crise às ortigas, o povo que se amanhe, ninguém o mandou viver acima das suas possibilidades, embarca para o Botswana para uma caçada de elefantes com outras personalidades que igualmente como ele nunca souberam o significado da palavra crise.

 

Cá se fazem cá se pagam, dirão alguns, o certo é que durante essa caçada Juan Carlos fracturou a anca e está agora internado num hospital em Madrid, isento de taxas moderadoras, tendo-lhe sido colocada uma prótese no local da fractura, pura maldade a dos médicos, já que o local onde Juan Carlos mais precisa de uma prótese é na cabeça.


Diz agora Rajoy que o rei apenas lhe disse que ia ali e vinha já, que as caçadas ao elefante não são assim tão caras já que só custam 30 mil euros por pessoa e que o rei tem que se entreter com alguma coisa, que o facto de ser o povo a pagar as actividades de lazer do monarca é apenas o preço adequado à sua condição de súbditos.

 

É nestas alturas que o meu coração aflito se aperta, mais um bocadinho e bem podias ter encomendado a alma ao diabo, não fazias cá falta nenhuma…


Vejam como as coisas são, por cá também o rei Dom Carlos tinha prazeres semelhantes e é precisamente no regresso de uma caçada em Vila Viçosa que Manuel Buíça lhe põe termo aos desmandos à custa do erário público. Ainda dizem que somos brandos mas os nossos vizinhos não nos ficam atrás...

15
Abr12

Ao domingo é dia de descanso XIV

salvoconduto

 

 

É o que dá fazer zapping também na net, abrimos notícias que era suposto nem sequer o serem, muito menos alguém delas fazer alarde. Teresa Guilherme ao que parece num qualquer programa da nossa tv terá feito uma "revelação" que guardava desde 1995, o segredo mais importante depois do terceiro de Fátima.

 

Revelou ela que à semelhança de uma televisão de Londres de onde o seu programa “Não Se Esqueça da Escova de Dentes” era originário, que esta gente de genuíno só tem a asneira, a produção portuguesa do programa resolveu experimentar a receita que o fazia "funcionar" em terras de sua majestade Isabel II.


“Antes de entrarem no estúdio havia um barzinho onde o público bebia um, dois, três, enfim os uísques que quisessem, e por isso quando entravam já estavam eufóricos".


Ora bem, nem o iva trava esta gente, também Salazar sabia por que dava de beber a um milhão de portugueses. Algo me diz que os estúdios de tv continuam com os bares bem fornecidos, isto a fazer fé nas caras que se me deparam diariamente no LCD.


O que eles dizem só para justificar o que bebem...

14
Abr12

Os meu fantasmas

salvoconduto

 

 

Quatro posts atrás espantei-me com a ida do Presidente da Caixa Geral de Depósitos para Presidente da Associação Portuguesa de Bancos, cargo que exercerá em simultâneo, e espantei-me igualmente com o silêncio geral, cheguei mesmo a ficar preocupado não estivesse eu a alucinar e a ver fantasmas onde mais ninguém via. Hoje sosseguei um pouco ao verificar que também João Cravinho se diz espantado com tal decisão e afirma mesmo haver incompatibilidade no exercício dos dois cargos já que há conflitos de interesses. Não tardou muito em saltarem-lhe em cima, podia lá ser de outra forma, a quinta coluna ao serviço de Relvas mantém-se atenta e pronta a disparar sobre tudo o que mexe.


Estando o nosso mercado bancário assente num sistema fortemente concorrencial que interesses irá defender Faria de Oliveira ao leme da APB, os interesses do Estado e da Caixa Geral de Depósitos ou da banca privada? É uma pergunta idiota, eu sei, mas que me perdoem, para onde vai este país quando já nada se questiona? Que me desculpem igualmente os velhos do Restelo, mas não há inevitabilidades, apenas quem cala consente. Desiludam-se aqueles que julgam que Faria de Oliveira para ali vai apenas à procura de mais uns trocos, fiem-se na virgem, quando derem por ela a Caixa já era, o Titanic também era indes-trutível, jaz no fundo do mar e ao fim de cem anos ainda se interrogam como é que foi ao fundo…

 

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