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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

31
Jul12

O mensageiro

salvoconduto

 

 

Os mais velhos por certo se lembrarão quando o país foi invadido pelos chamados "Cursos de Cristandade". A coisa era de tal maneira milagrosa que só para terem uma pequena ideia: o pior dos meliantes inscrevia-se ou era levado a inscrever-se num desses cursos, um fim-de-semana passado em recolhimento, normalmente num hotel ou SPA daquela época, com os seus pares sob os auspícios da santa igreja e da habitual brigada dos bons costumes e paf, na segunda-feira já estavam a bater com a mão no peito e a exclamar "senhor, senhor, eu sou crente, livrai-me dos meus pecados e minha alma será tua!". Passavam a ir todos os domingos à missa, faziam questão de comungar e de se reunir durante uns minutos à porta da igreja para mostrarem uns aos outros o terço ou cruz que passaram a trazer religiosamente no bolso, houve mesmo quem deixasse de fumar para poder utilizar o bolso que normalmente era destinado ao maço de tabaco, mas que era o que mais jeito dava quando se queria exibir tais objectos. Faziam-no com a perícia digna de quem exibia um crachá de uma polícia qualquer, agora estavam entregues ao Senhor espalhavam a sua fé e davam conta do milagre com que tinham sido bafejados.


Tudo isto a propósito de quê? Os que aqui vêm mais assiduamente sabem que costumo passar os olhos por tudo quanto de bom se vai escrevendo por essa blogosfera fora, o "arrastão" não é excepção daí que tenha dado de caras, para não dizer de trombas, com o último escrito de Daniel Oliveira, aquele distinto militante do Bloco que está sempre com um pé dentro e outro pé fora, diz que é uma virtude e nisso me faz lembrar as criaturas dos cursos de cristandade que ao fim de semana se tornavam nos devotos dos devotos e durante a semana espoliavam os que se lhe atravessassem no caminho, não sem previamente se benzerem.


Pois bem Daniel Oliveira saca do crucifixo e investe contra os infiéis, a todos tenta reconverter mostrando-lhes o novo caminho, o das "alterna-tivas". Até Outubro data em que que realizará um importante "curso de cristandade" teremos que levar com ele, diz que "Portugal vive um momento único. Daqueles momentos fundadores de um novo tempo", provavelmente o Messias aparecerá em carne e osso no Congresso das Alternativas. Prega a nova fé, divulga a mensagem e procura congregar vontades seja à esquerda seja à direita.

 

Que a direita "que não se sente representada pelo fanatismo ideológico que nos governa terá de fazer um corte com o deslumbramento de recém-estrangeirado e com uma cultura de subjugação ao poder finan-ceiro, dando lugar a um pragmatismo patriótico que não a leve na enxur-rada do descontentamento que virá."

 

Que o PS "terá de abandonar a sua estratégia de sempre, quando está na oposição (já para não falar da que usa quando está no governo) ".

 

Que o PCP "terá de compreender que, num tempo absolutamente novo, com uma realidade laboral e social completamente diferente, já não chega preservar uma memória de luta."

 

Que o BE "terá de sair da encruzilhada em que se encontra" e vaticina-lhe que "dificilmente, ao contrário de outros, sobreviverá ao seu próprio autismo".

 

Mas não se fica por aqui, os cursos de cristandade também era muito abrangentes, cabia lá tudo, católicos, protestantes, agnósticos, ateus, beatos e meliantes, tudo tinha lá entrada garantido que fosse que saíam de lá a bater com uma mão no peito e um terço na outra, lavava-se tudo, a alma também. No mesmo molho onde mete a direita, o PS, PCP e BE, também lá mete os empresários, são filhos de Deus, "que têm de perceber que, neste momento específico, o capitalismo financeiro, que vive da especulação à custa da produção, é seu inimigo", porque nos outros momentos já o não será...

 

E os sindicatos? Ui, a esses Daniel Oliveira não faz a coisa por menos, "terão de reaprender quase tudo", tal como aqueles feridos de guerra que tinham que ir para o Alcoitão. Talvez por isso o manifesto tenha sido assinado por uns quantos sindicalistas, os mais iluminados, alguns dizem-se históricos, outros, já reformados, eternizam-se em sindicatos que transformaram em lar da terceira idade com receio que lhes dê um treco e estejam sozinhos em casa.

 

Falta alguém? Claro que falta, já disse que a mensagem é para todos e no Congresso cabe lá tudo, desde que se inscrevam claro, também “os pequenos movimentos sociais dispersos têm de ultrapassar a fase mais ou menos espontânea ou de tribo em que vivem e saber dar conteúdo político à manifestação da indignação e frustração das pessoas", assim como quem diz "vão lá que a gente ensina-vos".

 

Daniel Oliveira faz questão de acabar a mensagem da mesma forma como a iniciou "vivemos tempos únicos. Quase tudo tem de ser reaprendido."


Não fiquem assim tão desanimados, é que há remédio, mas só em Outubro, no Congresso. Vão lá, vão ver que não se arrependerão, façam de conta que aquilo é o Alcoitão ou um Curso de Cristandade, já imaginaram o que era ver tudo aos abraços? Direita, esquerda, esquerda à esquerda da esquerda, esquerda radical, esquerda caviar, empresários, grémios, sindicatos, movimentos dos sem tecto, senhorios, inquilinos, eu sei lá.

 

Ganda Daniel, à tua beira, aqueles sujeitos de cabelo à escovinha, gravata e camisa branca, que me batiam à porta a divulgar a palavra do Senhor, roer-se-iam de inveja.

 

29
Jul12

"Alá u ajbar" (Alá é grande)

salvoconduto

 

 

 

Chamo desde já a atenção que o vídeo que coloco no fim do post contém imagens de extrema violência embora em abono da verdade, segundo os cânones "ocidentais", quando a violência é praticada pelos nossos amigos depressa se transforma em redenção e glória.

 

Mahmud Mohamed Ali tenente do exército sírio foi capturado pelas briga-das Al Ghuraba e Eiz Al Din Kasam do autodenominado Exército Sírio de Libertação que as nossas televisões acompanham mas que vá-se lá saber porquê omitem coisas como estas, ocupados que estão em mostrar as barbaridades do exército regular, esquecendo-se ou tentando fazer esquecer-nos que esta coisa tem sempre dois lados. Depois de torturado foi levado até à margem do rio Eufrates e ali sumariamente executado como mostra o vídeo que foi colocado na internet pelos próprios rebeldes, o que diz bem da qualidade da gente que temos no nosso círculo de amizades.

 

Também há poucos dias o vice-ministro do Interior iraquiano, Adnan al Assadi, em declarações à France-Press descreveu a tomada de um posto sírio fronteiriço com o Iraque pelas forças rebeldes do mesmo exército de "libertação". Contou o vice-ministro que ao coronel que comandava o posto e aos 22 militares sob o seu comando o exército de “libertação” cortou os braços e as pernas um atrás do outro ante o olhar espantado dos soldados iraquianos do outro lado da fronteira.


Peanuts, exclamarão por certo os entusiastas da alteração do xadrez político no Médio Oriente, depressa que se faz tarde e a vez do Irão é já a seguir. Aposto dobrado contra singelo em como estes libertadores que agora incensamos se tornarão daqui a algum tempo em perigosos infiéis que é preciso combater a todo o custo.

 

Pelo seguro joga Paulo Dentinho que não arrisca sair de Damasco para onde foi a correr quando julgava que os "libertadores" tinham tomado a cidade e lá vai dizendo que se não vai para a linha da frente é porque não o deixam, sim abelha,  Alá u ajbar...

 

 
28
Jul12

Pilha-Galinhas

salvoconduto

 

 

Soma e segue, depois do BPN por 40 milhões, o governo vende agora o Pavilhão Atlântico por 21,2 milhões de euros a Luís Montez, custou 50 milhões aquando da Expo. Por algum motivo o outro dizia que se lixem as eleições, enquanto der vendem tudo a pataco, aos amigos claro. O comprador "por mera coincidência" é genro de Cavaco Silva, uma família prendada para os negócios de ocasião se nos lembrarmos da Quinta da Coelha ou das acções do BPN...

 

Mais a Norte os "jotas" do mesmo partido tomam de assalto a direcção dos centros de saúde ainda que não tenham a mínima experiência no sector, de saúde o que conhecem foi apenas o que o médico lhes disse quando foram à última consulta. É a festa laranja de Norte a Sul, a Universidade de Verão do PSD, onde aprendem a arte de roubar, é agora em Agosto, quem lá vai fazer uma perninha é Luis Amado, o ex-ministro dos Negócios estrangeiros que vai certamente ensinar os jotas como passar dos negócios estrangeiros para os negócios da banca onde é agora presidente do conselho de administração do Banif. Quem também vai dar aulas será Leonor Beleza, Marcelo Rebelo de Sousa e António Borges.

 

Como se pode ver é uma autêntica "escola de virtudes", espero que façam jus ao nome e não se esqueçam de Miguel Relvas, nada deve faltar aos jotas na sua preparação para a vida.

 

27
Jul12

A ocasião faz o ladrão

salvoconduto

 

 

”O maior perigo desta situação é a ideia de que isto da política é tudo um jogo de amigos e que há uma panelinha em que todos vão metendo a mão. Isto é inaceitável”.

António costa


 

Unir Lisboa tem sido um dos lemas favoritos de António Costa, utilizou-o no seio do PS e mais tarde na câmara que actualmente dirige. É claro que o seu sentido de unificação remonta ao tempo em que Lisboa era dominada pelos "bárbaros" e se chamava Al-Ushbuna, muito antes de D. Afonso Henriques ter andado à estalada com a mãe e ter decidido vir por aí abaixo imbuído do mesmo espírito que agora anima António Costa. Daí que não seja de estranhar que tenha resolvido atirar-se a território de Loures, os terrenos da Expo e da Gare do Oriente valorizaram e de que maneira.


O melhor nestas coisas de negócios de terrenos é tratar de encontrar um sócio à altura, o que até nem foi difícil a António Costa, amigos de outras andanças estão sempre prontos a ajudar, uma mão lava a outra se é que me estão a compreender, ficas com os terrenos da Expo e nós com os do Aeroporto. Daí até uma trapalhada de um diploma na Assembleia da República, cozinhado pelos dois partidos que suportaram o negócio, PS e PSD, foi uma fervurinha, mandaram às ortigas os protestos da autarquia de Loures e dos restantes partidos com assento parlamentar. O caso era de tal maneira primário e escandaloso que até Cavaco que também é dado a estas coisa de terrenos e permutas, apanhou-lhe o jeito na permuta da Quinta da Coelha e na "venda" de umas acções do BPN, se sentiu envergonhado e devolveu o diploma. Lá ficou o bloco central de interesses a lamber as feridas não sem antes se esconderem atrás do chavão que também já vem do tempo dos bárbaros, a culpa foi dos comunas!

 

O trajecto mais recente de António Costa merece um olhar atento, ainda há pouco se colocava de adaga na mão ao lado de Miguel Relvas pronto a cortar a cabeça aos cristãos que resolveram denunciar as diatribes deste no caso do Jornal Público. Não me admirarei nada se o vir em Outubro no "congresso das alternativas" a retribuir a Carvalho da Silva a bica que este lhe pagou na Brasileira aquando das últimas autárquicas a Lisboa, os amigos são para as ocasiões...

25
Jul12

Quando mestre e aluno se encontram

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"Sabíamos que o caminho que fazíamos antes só nos podia conduzir à desgraça. Pouco mesmo se conseguiria se o País não estivesse disposto a todos os sacrifícios necessários e a acompanhar-me com confiança na minha inteligência e na minha honestidade – confiança absoluta mas serena, calma, sem entusiasmos exagerados nem desânimos depressivos. Nós sabemos que temos de passar por este processo, não estamos a acelerá-lo de uma forma artificial, não estamos a exigir demais, mas o tempo é muito exigente. Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses."

António Pedro de Oliveira Passos Salazar


Um prémio a quem descortinar o que é de um e o que é do outro.

 

23
Jul12

Nero não faria melhor

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Na Madeira incentivam agora a denúncia dos pirómanos responsáveis por alguns dos fogos que assolaram a ilha, será assim tão difícil? O pirómano-mor é sobejamente conhecido já que durante estes anos todos nunca cuidou de dotar a Madeira dos meios necessários para combater fogos desta envergadura, preocupado que estava em encher os cofres dos amigos empreiteiros.

 

21
Jul12

Sombras

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É tramado, a direita também gosta de ter as suas referências e de as enaltecer, para isso até dispõe dos meios de comunicação social em regime de quase exclusividade. Prevendo o óbvio desenlace, a idade e a doença faziam aproximar o seu fim, Fátima Campos Ferreira, JN, SIC, cada um de per si, promoveram uma última entrevista com o contador de histórias que foi Ministro da Educação de Salazar, protagonista na crise académica de 69.

 

Fiel à sua doutrina José Hermano Saraiva não desperdiçou a oportunida-de de enaltecer Salazar, seu mestre, "um santo que conduziu os destinos do país durante quase 50 anos, um justo", vincava ele. Lúcido apesar da idade, prevendo que na direita que sempre abraçou poderia haver quem viesse, já morto, acusá-lo de nunca ter sido um verdadeiro histo-riador deixou a Fátima Campos Ferreira as palavras com se despediria da vida: "Estamos numa fase deficitária, negativa, de governação, o governo está entregue a pessoas menores".

 

Alguns apressaram-se a renegar José Hermano Saraiva conhecida que foi a entrevista a Fátima Campos Ferreira. Na linha da frente num dos blogues oficiosos do governo, "delito de opinião", José Navarro de Andrade devolvia o "elogio" a José Hermano Saraiva:


"Pouquíssimos o viam, tendo o programa prosseguido anos a fio com audiências pouco mais do que residuais, preguiçosamente encostado ao estatuto adquirido. Raríssimas vezes o citavam, quer na rua, quer no âmbito dos estudos historiográficos. Considerado um “grande comunicador”, dele não terá ficado um epigrama, um aforismo, uma imagem vincada e vinculativa, que perdure além de um repetitivo “storytelling” devedor sobretudo do estilo vetusto de um Pinheiro Chagas. Em vida, das escassas vezes que lhe pediam opinião e ele a dava sem constrangimentos, mesmo quando poderia ter sido polémico, nem assim era escutado com mais do que a deferência devida a um ancião inócuo."

 

Cá se fazem, cá se pagam, diz o ditado, não se adapta muito à situação já que José Navarro de Andrade só escreveu esta prosa depois da morte de José Hermano Saraiva, algo qne não o preocupa, o importante mesmo é devolver o acinte.

 

Galhardetes à parte, a direita, herdeira da ditadura, perde uma figura de proa da sua época dourada e de repente fica mais órfã.

 

Bonito mesmo era um voto de pesar na Assembleia da República, gostaria de ver algumas figurinhas a retorcerem-se todas... Pago para ver.

19
Jul12

Gosma

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Os amigos mais chegados sabem que abomino o traste, todo ele é viscoso e peganhento. Um destes dias vi-o na tv, perante a aproximação de Miguel Relvas a uma das salas do Parlamento quase que cheguei a pensar que o homem se espojaria no chão para que Relvas lhe passasse por cima, tal a forma desajeitada e subserviente com que o cumprimen-tou e tentou abraçar.


É pessoa que gosta de falar, principalmente de ser ouvido, faz sempre questão de anunciar no "blasfémias" quando e onde vai falar, se é na tv utiliza o "bold". Só que estas coisas de falar, falar, às vezes é um pau de dois bicos, há sempre alguém que se encarrega de recordar palavras ditas, principalmente quando a bota não bate com a perdigota, dito de outra maneira, quando a sabujice é tanta que se perde o significado da palavra vergonha.


É ao "arrastão" que roubo o apanhado:

 

Carlos Abreu Amorim, blogger no Blasfémias, 6 de Março de 2009:

 «A teima na ‘campanha negra’ visa intimidar quem faz informação. Note-se que essa lengalenga foi usada no Freeport, mas alastrou para os projectos da Guarda, para as nebulosidades da licenciatura e do caso da Cova da Beira. Sempre que alguém fica perplexo com o peculiar percurso de Sócrates, o próprio ou os que escolheram o pouco distinto papel de serem os seus ‘Bobbys’ e ‘Tarecos’ – os ministros Santos Silva e Silva Pereira – surgem a gritar que sinistros ‘poderes ocultos’ conspiram “contra a democracia”. Curiosamente, do lado do PSD, Pacheco Pereira faz coisa semelhante aos que não crêem nas virtudes da liderança de Ferreira Leite. Um dos dramas da fossa em que estamos é que os piores defeitos de quem manda parecem ser os talentos de quem quer mandar.»

 

Carlos Abreu Amorim, cronista do Correio da Manhã, Junho de 2011:
 "E ninguém senão nós escolheu José Sócrates. Com um currículo pessoal aterrador, sem a mais elementar preparação profissional, académica ou cívica, apto a instrumentalizar qualquer valor ou convicção e a quem apenas se pode reconhecer a obstinação daqueles que são capazes de tudo, mas mesmo de tudo, para manter acesas as luzes fátuas do seu ego."


Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD, 16 de Julho de 2012:

“Miguel Relvas está a ser alvo da mais brutal campanha que eu me lembre que alguém tenha sido sujeito, um ministro, nomeadamente nos tempos democráticos."

 

19
Jul12

Dom Bronco

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Definitivamente a coisa caiu-lhes mal e estão com uma azia danada, o exército laranja foi todo mobilizado para conter os danos. Não há palco que não esteja a ser ocupado na defesa da "honra". Com as devidas distâncias parece-me a reacção daqueles clãs da máfia que faziam correr sangue pelas ruas de Chicago sempre que a autoridade do "padrinho" fosse posta em causa.


Não há jornal ou televisão que escape, de tal maneira é a dose que por vezes é inevitável que já se confunda o mensageiro com o destinatário. Aconteceu hoje num dos muitos noticiários, jornal da 17h da TVI24. Aguiar Branco a inefável figura que carrega o cargo de ministro da Defesa enquanto faz uma perninha na sociedade de advogados de que é sócio sénior, com o dedo em riste como de espada se tratasse, invectivava Dom Januário, encostava-o contra a parede e de forma desafiadora lançava-lhe o ultimato, "o senhor bispo tem que decidir entre ser bispo das forças armadas ou comentador político!".


É bem verdade que as reacções apressadas e a quente nunca auguram nada de bom, a reportagem da TVI24 é um bom exemplo pois a pivot não a dava por terminada, noblesse oblige, e prosseguia dando conta que "PSD e CDS falam em falta de bom senso já habitual no ministro"  (sic). Que raio, fugi-lhe a boca para a verdade ou era mesmo isso que queria dizer?


Já que estou com a mão na coisa também eu aproveito para lançar uma interrogação ao senhor ministro: "porque não escolhe vossa excelência entre o cargo de ministro e o escritório de advogados? Não precisa de responder senhor ministro, eu sei a resposta, "ah e tal, só lá vou à sexta e à segunda"...


Só mais uma coisinha, não se arme em general, deixe-se ficar por ministro, isso é o mesmo que candidatar-se a uma camisa-de-forças e a um internamento forçado no Júlio de Matos, olhe que anda por lá muito boa gente que passava a vida a dizer que era Napoleão, cuide-se senhor ministro.

 

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