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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

19
Jan13

Digam à gente como vai este país

salvoconduto

 

 

Se há classe onde o espírito de solidariedade e o respeito pelos colegas é letra morta a dos jornalistas lidera a milhas de distância, um exemplo disso mesmo é o último programa "Expresso da Meia-noite" na SIC-Notícias, da autoria da dupla do costume, Ricardo Costa e Nicolau Santos, ambos directores do Expresso de Pinto Balsemão, mas já lá vamos ao programa, antes porém queria só avivar-vos a memória, embora só tenha sido há quatro dias há sempre gente distraída. Todos estarão recordados que o governo levou a cabo uma espécie de cimeira com gente muito fina, a nata da nossa praça para discutir o futuro de todos nós, chamaram-na de "Conferência Pensar o futuro - Um Estado para a Sociedade".

 

E foi precisamente por ser sobre o futuro de todos nós que logo trataram de meter trancas à porta, tudo no maior sigilo, uma coisa assim parecida com as reuniões do Grupo Bilderberg, à nossa dimensão claro, abrindo a excepção a jornalistas só para as cerimónias de abertura e encerramento, para poderem fotografar o "Medalhas" e a realizadora do evento, Sofia Galvão, destacada militante do PSD.

 

A continuação dos jornalistas na sala dependeria do compromisso destes, não sei se oral se escrito, com ou sem assinatura reconhecida pelo notário, de manter a boca fechada, jamais podendo citar fosse o que fosse sem a autorização expressa de tais dignos pensadores. É claro que uma boa parte dos jornalistas bateu com a porta recusando a ofensa à profissão, alguns sentiam-se ultrajados porque sendo cidadãos portugue-ses era também o seu futuro que ali ia ser debatido à porta fechada, o Sindicato de Jornalistas depois de criticar publicamente tal situação apresentou mesmo queixa formal à Entidade Reguladora da Comunicação.

 

Algumas reacções mais surgiram de diferentes quadrantes e tal "cimeira" acabou por se transformar num flop, um nado-morto, tirando as fotos do Medalhas e da criatura que leva o nome de Sofia Galvão que circularam um pouco por todo o lado, tudo o resto, o governo e os seus inocentes úteis, onde emergiam alguns figurões da área do PS, deu com os burros na água.

 

A única pessoa que ouvi defender a reunião dos "sábios" e os moldes em que a mesma se realizou foi Ricardo Costa num dos palcos que tem permanentemente reservado nas tvs privadas. Pelos vistos convenceu Nicolau Santos para partenaire e ambos lançaram mãos à obra que, encomendada ou de sua própria iniciativa, os deixa com uma imagem abaixo de cão perante os seus colegas que não engoliram o ultraje.

 

Resolveram retirar do caixote do lixo a defunta conferência convidando nem mais nem menos a promotora do evento que acima já identifiquei e três dos sábios que participaram juntamente com a restante fina flor, a saber Murteira Nabo que dispensa apresentações, um jovem de nome Pedro Pita que tinha passado a semana a criticar os reformados, "amanhem-se para aqui, amanhem-se para acolá, mas eu não tenho que descontar para pagar as vossas pensões" e Carlos Pereira da Silva que dando sempre uma no cravo, outra na ferradura, outra coisa não faz do que gritar que só ele percebe de Segurança Social, e como ele se exalta, como que a justificar o facto já ter feito parte de outros grupos de sábios quer do PS quer do PSD ao longo dos últimos anos que colocaram a Segurança Social no estado que tanto criticam, o homem é danado, já participou em livros de todas as cores para a dita Segurança Social.

 

E pronto, finito, ou estavam à espera que agora vos ia relatar em pormenor o que se passou no último Expresso da Meia-Noite?!  Prezo a vossa sanidade mental, só se não batesse bem da bola é que ficaria aqui a retransmitir-vos as ideias de tais personagens, evitar-vos-ei assim qualquer pensamento mais sinistro, é que já em programas similares e com figurões semelhantes no fim apetecia-me sempre cortar os pulsos por desperdiçar o tempo a vê-los babar-se, dizendo coisas sem nexo, às vezes até parecia que lhes estava a dar um AVC tal a forma como enrolavam as palavras.

 

Por enquanto ando com as minhas "contas" em dia, já tenho dose de autoflagelação quanto baste, foi um ano inteirinho destas cenas e pela aragem 2013 será mais do mesmo, incluídas as putas das moscas, Ricardo Costa e Nicolau Santos pregaram mais um prego no caixão da profissão de jornalista.

 

Bom fim-de-semana!

19
Jan13

Violência gera violência

salvoconduto

 

 

Confesso que estou preocupado com o futuro de Miguel Laranjeiro, depu-tado do PS, e não estou a referir-me ao seu futuro político, temo mesmo pela sua vida. Genuíno animal feroz, a pedir meças a pit bulls ou rottweilers, ainda ontem o vi arreganhar o dente e a deixar claro, con-trariando António Costa, que o partido sempre fez oposição violenta ao governo. Pela convicção com que o disse imagino terem sido muitos aqueles em que terá cravado os caninos. Que o diga de Maria de Belém cujo gato virou sumiço e que todas as pistas apontam para o Laranjeiro.

 

Tendo em conta o caso mais recente de violência, o Zico que apaixonou o facebook e ameaçou paralisar o país, não posso deixar de me preocupar, é que não me admiraria nada que os defensores de Zico viessem agora ajustar contas e reclamar o abate do Laranjeiro.

 

Se a coisa se puder resolver com alguma petição serei o primeiro a assiná-la, prezo muito a vida dos animais mesmo que em estado selva-gem, que conte comigo o Laranjeiro, mas sempre vou adiantando que à cautela com tamanha violência será melhor colocar-lhe um açaime, pode dar-lhe um vaipe e ser difícil de segurar.

 

17
Jan13

Pior que uma espevitadeira

salvoconduto

 

 


O governador do Banco de Portugal faz-me lembrar um sacristão quando de espevitadeira em riste resolve abafar o pavio às velas que alguém acendera ao respectivo anjo protector. Para quem não sabe o que é uma espevitadeira aqui fica a imagem e a informação, é uma espécie de funil invertido e fechado na ponta de uma vara, colocado em cima da vela abafa literalmente o pavio, vá lá deixem-se de merdas, pavio e palhinha não são a mesma coisa.

 

Ainda apenas há 2 meses tinha sido acendido um arraial de velas em honra do santo protector das exportações, seja lá ele quem for, não domino a onomástica dos santos ou demónios, e já vem o "surdo do mendonça" de vara na mão abafar o pavio, diz ele que a recessão será mais forte por causa das exportações que não subirão ao ritmo dos foguetes lançados e se santo não ajuda não merece vela acesa. Vistas as coisas por outro prisma não deixa de se poupar na cera.

16
Jan13

Ovo a cavalo

salvoconduto

 

 

Depois do pastel de nata de Álvaro Pereira é agora a vez do ovo estrelado de Assunção Cristas, está visto que somos um país prendado para a culinária e pastelaria. Já faz tempo que Cristas não dava um arzinho da sua graça depois daquela ideia das gravatas, cavalga agora o ovo estrelado instantâneo, ai ninas, imaginem a inveja que vai na Grécia, na Irlanda ou até mesmo em Espanha, isto vai meus amigos, isto vai.

 

Eu bem que gostava de contribuir igualmente com ideias tão brilhantes para tirar o país do sufoco, mas tirando a dos tomates, que pelos vistos é por demais requentada, não me ocorre mais nada, claro que também ponho de lado os bifes de vaca louca para acompanhar o ovo estrelado, limitado me confesso, mas do mal, o menos, já que podemos descansar à sombra do génio, do arrojo e da audácia de Álvaro Pereira ou Assunção Cristas, bem-haja, o país não vos esquecerá.

 

PS- Eu sei que o povo gosta de retribuir com apreço os esforços dos seus governantes, mas vamos lá, não é preciso exagerar e ter que andar agora de ovo na mão prontos para mostrar a gratidão a Assunção Cristas, não é preciso exagerar, ela sabe que está nos vossos corações.

15
Jan13

Nunca enganaste ninguém

salvoconduto

 

 

"Crescimento" parece ser a palavra que reúne maior consenso no bocado que nos cabe nesta jangada de pedra a que como náufragos nos mantemos ainda agarrados. Na transposição da palavra para o país real os caminhos e as interpretações diferem, normalmente utiliza-se a que mais jeito dá, a coisa é de tal forma que só mesmo por manifesta má vontade não se reconhece que o nosso país está em maré de "crescimento".

 

Semeia-se o ódio e é ver como ele cresce, medra rapidamente, que o digam os funcionários públicos, sejam eles professores, polícias, militares, juízes, etc, etc, é incessante a procura diária de “adubo” para o manter em franco crescimento, ora porque é das calças ora porque é do cu, funciona sempre, cresce, cresce.

 

Ao fim do dia fazem-se as contas, mais um objectivo alcançado, brinde-se ao "crescimento". O de hoje foi marcado por mais uma iniciativa, jogou-se a ADSE para a praça pública com uns pozinhos de arsénico à mistura e foi uma Beleza, (não sei se é familiar do outro ou da outra que já foram ministros, se não é imita muito bem) é quanto basta, novamente a horda ferra os calcanhares dos funcionários que de público já só têm o ódio que lhes carregam na costas, durante uns tempos, está garantido não se falará de outra coisa, enquanto os cães cravarem os dentes na carniça as portas permanecem escancaradas, o assalto continua. Se mais à frente a horda parar saca-se outra e outra vez dos reformados que alguém repetirá estarem a viver à custa dos mais novos, novamente a matilha ferrará os dentes, desta vez nos ossos que a carniça já outros há muito levaram.

 

Visto pelo lado "certo" da coisa o saldo é claramente positivo, dá-se descanso ao governo ao mesmo tempo que se mostra ao mundo que até há coisas em que somos realmente bons, o ódio é um delas e apresenta-se em franco crescimento, tornou-se mesmo num instrumento indispensável de governança.

 

Não sabia bem quem era Álvaro Beleza, nada que o Google não fosse capaz de resolver, entre outras coisas lá estava: "Politicamente, foi militante e dirigente da JSD 1974 e 75", a mesma fornada de José Sócrates e Passos Coelho, tanto génio que aquela jota pariu...

 

Ouvi um dia, nos idos de 73, que só ia para funcionário público quem não sabia fazer mais nada, terríveis palavras que martelaram até hoje a cabeça e que ganham de repente inusitada actualidade, estás perdoado César Príncipe, estás perdoado.

 

Em mim também cresce alguma coisa, a revolta, juntá-la-ei à de muitos outros, quem sabe um dia outra coisa cresça...

11
Jan13

Solidariedade ou comiseração?

salvoconduto

 

 

 

A SIC fez por estes dias uma reportagem sobre os novos sem-abrigo atirados para essa situação pelas agruras da crise e deu-nos a conhecer a história de um homem vulgar de quarenta e oito anos que caiu no desemprego, sem qualquer subsídio, a empresa onde trabalhava, no Entroncamento, fechara e nem a carta de despedimento lhe passaram. Incapaz de honrar os compromissos assumidos, sem qualquer fonte de rendimento, foi atirado para a rua à semelhança de tantos outros nestes dias carregados de chumbo, empurrados por governos que mais não têm feito do que aumentar o seu número exponencialmente. A câmara da SIC foi encontrá-lo na companhia do inseparável amigo, Tom, o cão, o companheiro de muitas horas passadas, presentes e futuras já que se recusa abandoná-lo a troco de uma promessa de abrigo exclusivamente para si.

 

Um dia depois da reportagem já a mesma estação anunciava que a vida daquele sem-abrigo dera uma volta de cento e oitenta graus, o carinho de pessoas que viram a reportagem fez que chovessem telefonemas na SIC, os dois têm agora uma casa para viver e o companheiro do Tom tem também um novo emprego.

 

No meio desta história com um final feliz duas interrogações teimam em não me sair da cabeça: quantas daquelas pessoas que neste caso tudo fizeram para resolver o caso deste sem-abrigo e do seu fiel companheiro se cruzam diariamente com dezenas de outros aos quais não dispensam sequer um olhar amigo e solidário?

 

Quantas das pessoas que acompanharam a reportagem da SIC fixaram o nome do sem-abrigo? Eu sei, eu sei que fixaram o nome do cão...

 


 

 

PS - Não, não vale a pena virem acusar-me de preconceito relativamente ao cão ou a qualquer outro animal, tenho um, tive vários ao longo da vida e venha daí alguém provar que o(s) vosso(s) são melhores tratados, o meu preconceito é outro e vocês percebem-no bem...

 

Em todo o caso aqui deixo o nome do sem-abrigo: Mário José da Guia, mas deixo igualmente duas palavras: solidariedade e comiseração bem como os respectivos significados.


Comiseração
s. f.

1. Compaixão por males alheios que sentimos como nossos.

2. Piedade.

3. Lástima.


Solidariedade
s. f.

1. Qualidade do que é solidário.

2. Dependência mútua.

3. Reciprocidade de obrigações e interesses.

 

10
Jan13

Obrigado meu caro Moedas

salvoconduto

 

 

Ontem quando o ouvi tão bem defender o último estudo e propostas do FMI, o qual segundo dizem também teve contributo da sua parte, foi como se tivesse sido atingido por um raio de luz, a luz que me indica agora o verdadeiro caminho. O senhor teve a virtude de falar de uma forma simples e cristalina, só mesmo os mal-intencionados é que não compreenderão as suas doutas palavras.

 

Tem inteira razão e desde já me penitencio, eu próprio tinha uma visão errada do problema, veja lá que eu julgava que aqueles 7 mil milhões que o Estado investiu no BPN, ou os mil e cem milhões que acaba de investir no Banif, ou até mesmo aqueles contratos leoninos a 30 e a 50 anos nas parcerias público privadas, mais aqueles impostos que as más línguas diziam dever ser cobrados pelo dinheiro depositado em offshores davam jeito nesta altura, acusava até irresponsavelmente o professor Cavaco Silva de ter contribuído para a destruição da nossa indústria, da agricul-tura e das pescas, agora compreendo porque é que a Zita Seabra saltou para o vosso lado, agora vejo a luz como os pastorinhos de Fátima a viram, peço pois perdão por não ter reconhecido atempadamente que os accionistas do BPN, do BANIF, da restante banca e dessas parcerias são realmente os verdadeiros sacrificados e a merecer inteiramente a nossa solidariedade, obrigado por me abrir os olhos e desde já lhe peço que logo que esteja com o nosso primeiro-ministro lhe transmita o meu sincero bem-haja e igual pedido de desculpas.

 

As minhas desculpas também pela minha ignorância e por ter feito como a cigarra, descontei apenas durante 45 anos para a reforma e egoistica-mente julgava-me com direito a uma reforma quando a saúde ou a idade me atraiçoassem, sou vítima da minha própria ignorância, aqueles des-contos eram apenas a taxa a pagar para ter direito a trabalhar. Bem-haja a todos os membros do seu gabinete por me chamarem à razão, prometo que amanhã quando passar junto de uma igreja não deixarei de acender uma velinha para que o nosso governo continue a ser assim tão bem iluminado.

 

Não se incomode com aqueles que no seu partido estão a pedir a sua cabeça como é o caso Carlos Carreiras o presidente da Câmara de Cascais, invejas meu caro Moedas, invejas, é gente que ainda vive nas trevas, não se esqueça que os que aguentam a banca são os verdadeiros sacrificados, o povo que está e estará sempre a seu lado. Deixe para lá e quando vier ao Porto não se esqueça de me ligar, terei todo o prazer de jogar consigo uma partida de matraquilhos, algo em que o meu caro também é um craque, segundo apurei, quem sabe até possamos ir à feira de Custóias andar nos carrinhos de choque, prometo que não passaremos perto da cadeia com igual nome, nem do Magalhães Lemos, nem do Conde Ferreira, não vá o diabo tecê-las.

 

Um eterno bem-haja, fico à sua espera!

09
Jan13

É a desbunda total

salvoconduto

 

 

Enquanto o país acorda atónito pela manhã com a publicação pelo Jornal de Negócios das novas propostas do FMI o governo extasia-se elogiando o trabalho daquela organização. Alguns deputados da maioria quando confrontados pelos jornalistas ainda balbuciaram que as propostas estavam desfasadas da realidade, cedo porém foi passada a palavra de ordem para reunir em torno daquele trabalho. Carlos Moedas veio a público calar os timoratos afirmando alto e bom som que o estudo está muito bem feito e que o governo não descarta uma só das propostas do FMI, é a completa orgia.

 

Ao longo da tarde os comentários foram-se realinhando e os bloggers que são pagos com o dinheiro do Estado, foram contratados como especialis-tas e assessores a 3, 4, e 5 mil euros mensais, mais subsídios de Férias e Natal, mais cartões de crédito e carro ao seu dispor, nalguns casos com direito a motorista, cerram agora fileiras em torno do líder e do partido. Um deles chega a escrever no blog oficioso do governo, o "Forte Apa-che", que é preciso recordar que quando Santana Lopes foi demitido o PS alcançou o poder, como que a dizer é preciso mantê-lo desta vez seja a que preço for.

 

É esta a massa de que são feitos, esperaram 39 anos mas aí estão eles a ditar de novo as linhas com que se há-de tramar o povo.

 

Simultaneamente os distraídos do costume não se dão conta que não foi por acaso que o governo verteu nesta altura para o Jornal de Negócios o "estudo" até agora guardado a sete chaves e à espera do momento oportuno para ser divulgado. Os vários pedidos de fiscalização sucessiva do Orçamento precipitaram as coisas, havia que lançar mão do que fosse necessário para enfrentar tais iniciativas e condicionar os juízes do Tribunal Constitucional, o estudo em boa hora "encomendado" aos parceiros do FMI revelava-se uma arma de peso, daí até deixá-lo cair para o Jornal de Negócios foi uma fervurinha. Pese embora o desconforto de um ou outro militante o certo é que o governo aproveita para se masturbar em público, ouvidos moucos a quem lhe recomenda cautela e caldos de galinha não vá ter uma ejaculação precoce.

 

Seguro por sua parte continua a banhos com problemas de impotência. Uma vez mais se lança o ódio sobre funcionários públicos, sejam eles professores, militares, médicos, polícias, juízes ou pensionistas, à boa maneira de José Sócrates quando iniciou o seu mandato, bem vistas as coisas as sebentas por onde Sócrates e Passos estudaram foram exacta-mente as mesmas. Curioso também ainda há quem se admire por Passos Coelho Passos trazer permanentemente no carro oficial um ou mais livros dedicado aos "pensamentos" de Salazar...

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