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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

24
Fev13

O graxas

salvoconduto

 

 

 

Se alguma é possível apontar de útil ao actual estado do país é que ele faz aparecer os ratos á luz do dia. No curto espaço de uma semana um deles fez questão de sobressair, José Alberto de Carvalho, depois de ter besuntado a cara com o convite para a cerimónia que iria assinalar 20 anos de jornalismo da TVI endereçado a quem tem créditos firmados na área, Miguel Relvas, aí está ele mais uma vez a chafurdar num terreno que lhe é familiar.

 

Antevendo que as eleições autárquicas não serão fáceis para aqueles a quem serve, vai criando o caldo que lhe permita minimizar estragos quando a campanha eleitoral começar, desde já anunciando que na estação que controla não haverá debates e apresenta um argumento de peso: a lei eleitoral que as rege é do tempo do "gonçalvismo", ora tomem, o Zé Carvalho faz o trabalho de casa. Razão parecer ter tido Manuela Moura Guedes quando afirmava que o José tinha um débito muito elevado com a inteligência, ela lá saberá porquê, são do mesmo metier, conhecem-se de muitas andanças.

 

Saberá o José Alberto de Carvalho que o nosso país tem leis que são do tempo da ditadura, até mesmo da monarquia? Claro que sabe, no problemo. Como eu te conheço meu filho, as do "gonçalvismo" é que te dão azia...

 

Pois olha José, nem com essa consegues disfarçar, é que a lei eleitoral autárquica é de 2001! Mais precisamente do dia 14 de Agosto, é a Lei Orgânica nº. 1/2001. E já agora, o seu artigo nº 49 dispõe no seu parágrafo 1 que "os órgãos de comunicação social que façam cobertura da campanha eleitoral devem dar um tratamento jornalístico não discrimina-tório às diversas candidaturas", não será isto que verdadeiramente te incomoda?

 

Fosse este blogue lido somente por gente da minha rua e estaria eu a ter aqui uma "converseta" em português erudito com o distinto jornalista, tenho que me conter, foi um escândalo quando há poucos dias chamaram gatuno a um ladrão, sensibilidades...

 

Anda por aí muita gente distraída com um ministro zombie esquecendo-se que os verdadeiros artistas, os verdadeiros fazedores da opinião pública continuam dia após dia a fazer a cabeça a quem os ouve, controlando os postos chave na comunicação social. Não se esqueçam que foram os ratos que ao longo da história propagaram os maiores males, mas as coisas vão mudando, há cada vez mais outros espaços e meios de comunicação.

 

Chafurda no preconceito José, chafurda, é para isso que te pagam e ter emprego não está fácil, cuida bem dele, mantém-te empenhado, mas não te esqueças que o mundo tal como a nora, gira, até de digo mais, pode dar passos atrás, mas avança.

 

Cuida-te, já os vi mais seguros e o chão de repente fugiu-lhes, os que te agora protegem serão os primeiros a lançar-te terra por cima.

 

21
Fev13

Retratos do meu país

salvoconduto

 

 

Pedro Machado, catador de lixo de profissão, administrador da Braval, empresa multimunicipal que à sombra de parcerias com as autarquias recolhe o lixo em sete concelhos da área de Braga, anda agastado, diz ele que lhe estão a dar cabo do negócio e reclama perante a Lusa que lhe estão a tirar o pão da boca:

 

"Parece que estamos a voltar ao tempo dos 'catadores de lixo', uma situação própria de países do terceiro mundo. É preciso tomar medidas para travar este roubo, que nos prejudica a todos. As coimas podem funcionar como um factor fortemente dissuasor", assim declarou ele à agência Lusa.

 

Não se fica, vai mais longe e apela à população para denunciar aquelas ocorrências à polícia.

 

É este o retrato de Portugal neste Fevereiro de 2013. Um país, um presidente, um governo e uma maioria mais preocupados por estes dias com os atentados à “liberdade de expressão” do seu ministro Miguel Relvas.

21
Fev13

O que têm em comum Francisco Assis e Miguel Relvas? A viscosidade.

salvoconduto

 

 

Assis é um verdadeiro três em um. Sempre que pode envia sinais de admiração ao governo e juras de fidelidade, desta feita através de uma entrevista à Rádio Renascença. Uma vez mais quando o governo se encontra numa curva apertada Assis vem a público encorajá-lo, como que a dizer nós queremos ir para o poder mas temos todo o tempo do mundo e diz de forma explícita que defenderá sempre uma aliança com o PSD e CDS, pelo menos quando não tiver maioria absoluta. Com a esquerda, vá de retro satanás, bem vistas as coisas o próprio PS está demasiado à sua esquerda, nada que não ambicione corrigir de vez.

 

Depois de elogiar aquilo que qualifica de boa "notícia para o país e para o PS", a promoção de Paulo Portas a coordenador político do governo, aproveita para criticar aqueles que têm apupado Passos Coelho e Miguel Relvas e mostra o seu enfado com a linguagem utilizada no Parlamento que considera demasiado extremista (sic). Oram digam lá se Assis não ficava melhor num parlamento à semelhança da antiga União Nacional, todos certinhos todos direitinhos?

21
Fev13

Soam as trombetas

salvoconduto

 

 

Sentindo a terra fugir-lhes debaixo dos pés sopram as cornetas, tocam os sinos, enviam SMS, toca a reunir, toca a defender o governo seja a que preço for, ainda há muito para roubar.

 

O primeiro a dar a cara foi António Barreto, já está habituado a dá-la por tuta e meia, até pelo vinho do Pingo Doce. De repente a "democracia", a "liberdade de expressão" voltou a estar em causa. Estava tudo bem até começarem a chamar gatuno a Relvas e a cantar-lhe a "Grândola Vila Morena" nas trombas. Alto e pára o baile que é um atentado à democra-cia, pelo menos como ela é entendida pela corja que dirige os destinos do país. Até são capazes de reconhecer ao povo o direito à indignação, mas em casa, ordeiramente, sem dar nas vistas e longe dos holofotes das tele-visões que lhes servem para enganar os incautos.


São estes os tiques que os denunciam, começam a estar verdadeiramente impacientes, a coisa começa a ficar preta, enredaram-se na meada neoli-beral e já nem os nós conseguem dar direito.


Depois do mastim de Relvas ter tentado sem sucesso ferrar os dentes naqueles que apupavam o "ilustre doutor" é agora a vez de Luís Montenegro, timoneiro da bancada laranja, fazer o seu papel, subiu à tribuna do Parlamento para defender igualmente Relvas, também ele sabe que quando aquele cair cai o governo, o efeito dominó far-se-á sentir de imediato. Fê-lo com tal "convicção" que até reclamou que a "Grândola" também é dele, dele e do CDS, fez questão de salientar, logo ele que quando o obrigaram a pôr um cravo ao peito pela primeira vez no Parla-mento quase chegou a ir parar ao hospital tal a taquicardia provocada pelo raio do cravo, tinha logo que ser vermelho...


Ah valente! Ainda te a hei-de ouvir cantar à boa maneira de Relvas, entretanto enquanto não aprendes a letra o melhor mesmo é assobiares, ninguém nota, ainda te aconselharia a cantar o hino do teu partido mas mesmo esse é capaz de te provocar novamente taquicardia.

 

18
Fev13

Fumo negro

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Passam Papas sobre Papas e a Igreja Católica permanece igual a si própria, hoje como ontem alia-se aos mais poderosos, defende os ricos, reserva para os pobres o fermento que a sustém, a caridade.

 

Chamam de herói um papa pela única razão de estar velho e ser obrigado a resignar porque o corpo e a mente atingiram o prazo de validade, o único rasgo que se lhe reconhece é a recusa em passar pela mesma humilhação de João Paulo II, de ver o seu corpo ser arrastado numa feira de loucuras até ao humanamente impossível, um espectáculo grotesco.

 

Enquanto o fumo não vira branco lá longe onde a igreja mais castigou, mais criminosa e conivente foi, um povo teima em limpar o seu passado, julgando-o, condenando-o, não se coibindo de nesse julgamento incluir a Igreja Católica que por aquelas paragens sujou as mãos no sangue de inocentes, no sangue dos seus próprios partidários.

 

É uma vez mais na Argentina que se faz justiça acertando-se contas com o passado, julgando os crimes cometidos pela ditadura que governou aquele país entre 1976 e 1983. Desta feita porém os magistrados não deixaram passar em claro a cumplicidade da igreja católica e em pleno julgamento do assassinato dos sacerdotes Carlos de Dios Murias e Gabriel Longueville, pelo qual condenaram a prisão perpétua os responsáveis pelo duplo crime: o ex-comandante do III Corpo do Exército, Luciano Benjamín Menéndez, o vice-comandante Luis Fernando Estrella e o ex-comissário Domingo Benito Vera, deixaram lavrada a seguinte declaração: "Segura-mente os membros do povo de Deus, assim como a generalidade da sociedade argentina, esperam duma instituição de tanto significado como a Igreja Católica uma atitude de mais nítido e claro repúdio aos mecanis-mos e a quem, de uma maneira ou outra, permitiram e consentiram a realização de gravíssimos acontecimentos como os que agora julgamos".

 

Os magistrados falaram de "indiferença", mas também de conivência com o aparato repressivo, fundamentalmente no que respeita aos ataques ao Movimento de Sacerdotes do Terceiro Mundo (MSTM), uma corrente progressista dentro da igreja católica da América-latina que trabalhava com as comunidades pobres e que desde a década de 60 se confrontava tanto com os sectores mais conservadores da hierarquia eclesiástica como com o poder económico.

 

Ao longo de 417 páginas, os juízes José Camilo Quiroga, Jaime Díaz Gavier e Carlos Júlio Lascano expuseram que "não se tratou de factos isolados e fora de contexto, presididos por motivações particulares", mas sim "de um plano sistemático de eliminação de opositores políticos". Os padres assassinados "formavam parte dum grupo da Igreja considerado 'inimigo' do Vaticano, e a cúpula eclesiástica estava a par de tudo isso", antes e depois dos crimes, já que vários membros do executivo da Conferência Episcopal argentina se reuniram com o ex-ditador Jorge Videla em 1978, um revelador encontro que a sentença não deixou de mencionar.

 

Por estes dias a cúpula da igreja católica reúne-se de novo, não para criticar o seu passado ou saltar para o lado dos oprimidos, mas apenas para encontrar um substituto que garanta a continuidade. O fumo continuará a sair negro, não na chaminé do Vaticano, mas certamente onde a mesma lançar os seus tentáculos.

 

14
Fev13

Legalizem-se os bordeis!

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Certo e sabido que ficaram algumas contas por ajustar do tempo em que Francisco José Viegas esteve no governo. A areia no sapato de Viegas ainda lá está desde a altura em que Passos e Relvas o terão impedido de ser ministro da Cultura remetendo-o para o subalterno cargo de Secretá-rio de Estado.

 

Cá se fazem cá se pagam, terá desabafado Viegas para os seus botões, e se melhor o pensou mais depressa o fez, publicamente no seu blogue, em forma de missiva dirigida não a Passos Coelho mas a Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, tendo a certeza que a carta seria lida em primeira mão pelo verdadeiro destinatário e a permitir ao comum cidadão fazer uma leitura diferente da versão oficial quando Francisco Viegas apresentou a demissão. Está lá escrito, preto no branco, o que pensa de uma das últimas decisões do governo de atirar os cães às pernas do cidadão que não peça factura:


"Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum se-nhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legali-zados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência."


Tomar no cu? Tão amigos que eles eram...

 

Viegas que se ponha a pau que ainda pode ser acusado por bulling.

 

13
Fev13

Quando as novas gerações se enterram a si próprias

salvoconduto

 

 

O culto do ódio e da inveja está perfeitamente instalado, é a nova arma dos fracos. Mário Crespo alimentava-o diariamente, tinha espaço dedica-do, outros não dispondo de muitas oportunidades sempre que esta se apresenta agarram-na como se fosse a última, a seu lado a mais venenosa das cobras não passa de um animal de estimação.

 

Catula, Kátia Catula, jornalista, a actual profissão de eleição dos fracos, atira-se aos maquinistas à boa maneira de Crespo, descobre-lhes os subsídios, goza com eles, não se dando conta que ao fazê-lo está a expor-se, a mostrar a sua mediocridade enquanto jornalista, a destilar o seu ódio, a sua inveja, num artigo no jornal "i", o mesmo artigo onde reconhece a custo que o salário base de um maquinista anda na ordem dos 821€ e 897€.

 

A dado passo escapa-se-lhe a escrita para a verdade e deixa ficar a frase "No caso do salário mais baixo de um maquinista (índice 159), os quatro subsídios mensais fixos representam um acréscimo de cerca de 225€, mas esse valor sobe para 330€ se estiver em causa o vencimento mais alto (índice 271) atribuído a um inspector-chefe de tracção. Tudo o resto é uma incerteza e só chega ao recibo do ordenado no caso de uma ou mais variáveis se cumprirem ao longo do mês".


Terão os maquinistas vários subsídios? Claro que sim, igualmente os terão as Catulas deste país. Pobre coitada não faz o trabalho de casa, algo me diz que deve ter tirado o curso de jornalista, se é que o tem, pela internet ou em fascículos a que faltaram algumas páginas pela certa.


Não acredito que nunca lhe ninguém tenha dito que neste país o patrão, seja público ou privado, sempre, mas sempre, se recusou a pagar o justo salário e mesmo quando encostado às cordas pelas lutas dos trabalhado-res sempre encontrou uma saída, um mal menor, em vez de pagar o justo salário refugiava-se no pagamento de subsídios que acabavam por repre-sentar muito menos encargos e poderiam na maior parte dos casos nem sequer serem pagos por não se verificarem as condições para a sua percep-ção ou atirados para a coluna do calote como é caso dos maquinistas que são credores de vários milhões desde 1996.


A Catula encolherá os ombros, dirá que é muito nova para saber dessas coisas, não se dando conta que apenas estará a dar tiros no próprio pé, estará a alimentar a ganância do patrão, repito, seja ele público ou privado. Depois admiram-se que surjam anúncios de recrutamento de professores, enfermeiros ou arquitectos a 500 euros, é essa a fasquia do raciocínio das Catulas deste país.

 

09
Fev13

Quem é que quer mexer no meu queijo?

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Tocaram-lhes na ferida, chiaram que nem ratos. PCP e BE apresentaram ontem propostas no sentido de aumentarem as incompatibilidades para quem exerce a função de deputado, que no entender destes partidos deve ser exercida com o máximo rigor e não ao sabor dos seus interesses pessoais nas empresas e escritórios de advogados para quem trabalham, que são em boa verdade aqueles que determinam as leis que uma grande parte destes paus-mandados se encarregarão de fazer passar no Parlamento.

 

Pareciam ratos quando os projectos foram apresentados, a chiadeira estendeu-se às três bancadas parlamentares que mais se têm distinguido na acumulação de cargos e na ligação a interesses que não são certamen-te os mesmos do comum contribuinte, o que só faz aumentar as suspeitas sobre a democracia representativa.

 

A alguns toldou-se-lhe de tal maneira o raciocínio, pudera, para além dos milhares de euros mensais acresce o "negócio" extra parlamento, que qualquer argumento justificava o voto contra do PSD e CDS ou a mais violenta abstenção do PS.

 

No meio da chiadeira destacou-se, pela argumentação, a democrata-cristã Teresa Anjinho que fazendo jus ao nome defendeu que o CDS-PP não se move pelas "parangonas dos jornais ou qualquer exercício da demagogia".

Vejam só como as coisa se alteram quando põem um pé no governo, logo isto vindo do mais populista dos partidos.


"O CDS tem tido sempre uma posição de rejeição de medidas avulsas, como estas que vêem um deputado como um funcionário do partido. Há um incompreensível espírito persecutório, ao ponto de uma determinada profissão não pode vir a ser exercida", afirmou, referindo-se às acusações de BE e PCP, que apontaram o dedo à "promiscuidade" entre deputados da maioria e várias sociedades de advogados. É talvez por isso que o CDS não vê inconveniente que um cidadão com um currículo como o de Franquelim Alves possa ser nomeado secretário de estado, ora bem, não tarda nada ainda poderemos ver novamente no governo Dias Loureiro ou Oliveira e Costa, talvez nas pastas da Economia e das Finanças, pelo andar da carruagem nem um nem outro serão condenados no caso BPN, seja por ser decretada a sua "inocência" ou porque entretanto se deixou "inocentemente" caducar o processo sendo transferido para a arqueologia do futuro.

 

Pois é disso que se trata senhora deputada, é por demais evidente a promiscuidade entre os deputados da maioria e várias sociedades de advogados e sociedades bancárias, comem às suas mesas e à mesa do Parlamento ao fazerem leis à medida dos interesses que defendem.

 

Deixe-se de lérias Teresinha, vá à conservatória e mude de apelido, de Anjinho a senhora nada tem.

 

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