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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

A erva daninha cresce todos os dias

Salvo-conduto

26
Jul13

Há mentirosos compulsivos, mentirosos por conveniência e mentirosos com lata...

salvoconduto

 

 

 

"Os emails enviados pelo ex-director-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício à agora ministra das Finanças em Junho e Julho de 2011 já continham informação sobre 'swaps' e indicavam uma perda potencial de 1,5 mil milhões de euros.

 

No primeiro email, datado de 29 de Junho de 2011, o então director-geral do Tesouro refere perdas potenciais de 1.294 milhões de euros. Um mês depois, em 26 de Julho, dá conta de perdas de 1.549 milhões de euros. Em 1 de Agosto, as perdas já ascendiam a 1.646 milhões de euros. São números que constam dos emails de Pedro Felício a que a Lusa teve acesso.

 

Nos emails trocados entre o ex-director-geral do Tesouro e Maria Luís Albuquerque, a que a Agência Lusa teve acesso, no Verão de 2011 é feito em primeiro lugar um ponto de situação sobre o valor a preço de mercado dos contratos 'swap' nas principais empresas (Metro de Lisboa, Metro do Porto, CP e Refer).

 

A troca de emails diz respeito aos dias 29 de Junho, 18 de Julho, 26 de Julho e 1 de Agosto.

 

No primeiro destes emails enviado por Pedro Felício à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças, que tem data de 29 de Junho de 2011, é incluindo um "ponto de situação dos MtM [Mark-to-market, valor de mercado] dos derivados e instrumentos financeiros nas principais empresas do SEE [Sector Empresarial do Estado]", afirmando ainda que esta informação está em actualização no âmbito do programa da 'troika', mas que o grosso dos valores está nestas quatro empresas.

 

Na mesma mensagem é incluído um valor de perdas potenciais com 'swaps' para o Metro de Lisboa, o Metro do Porto, a Comboios de Portugal - CP e Refer em 2010 (1.289 milhões de euros) e outro mais actualizado no início de 2011 (1.294 milhões de euros).

 

Na segunda mensagem, datada de 18 de Julho, Pedro Felício envia a Maria Luís Albuquerque um anexo com detalhe dos instrumentos de gestão de risco - 'swap' - das principais empresas, com detalhe dos bancos e tipo de contrato e ainda mais informação sobre a renegociação de dívidas das empresas com bancos internacionais.

 

Maria Luís Albuquerque responde ao então director-geral do Tesouro e Finanças dizendo-lhe que necessitariam de conversar sobre este tema e outros que estariam pendentes, dando orientações para que a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) não garantisse o cumprimento das dívidas das empresas e para que não sejam dadas orientações às empresas sobre como negociar a sua dívida com os bancos."

 

In jornaldenegocios.pt

 

24
Jul13

Rui Machete critica "podridão dos hábitos políticos"

salvoconduto

 

 

Claro que concordo em absoluto com as declarações de Rui Machete após a sua tomada de posse como ministro dos negócios estrangeiros, direi mesmo que se há alguém no meio do processo do BPN que seja passível de crítica inquestionavelmente serão os funcionários públicos ou os reformados deste país, primeiro por não se darem conta que andaram desde que nasceram a viver acima das suas possibilidades e fartaram-se de lá ir pedir empréstimos, segundo por terem andado a dormir, a ver passar os comboios, foram inequivocamente culpados por tudo o que se passou no BPN, estavam a ser roubados às claras e não topavam, nada mais natural do que os fazer pagar pelo seu alheamento e permissão para todo o tipo de negociatas naquele banco.

 

Legítima a reacção de Rui Machete, lembrarem-se de o criticar enquanto presidente do Conselho Superior da Sociedade Lusa de Negócios, à época dona do BPN, só mesmo por manifesta má-fé, o homem tinha lá condições ou tempo para se aperceber do que por ali se passava, cada vez que lá ia permanecia fechado num gabinete completamente às escuras, além do mais o salário que lhe pagavam era miserável quando comparado com o de qualquer funcionário público, a não justificar portanto grande empenhamento, uma seca o tempo que por lá passava, só ele sabe o sacrifício, e não vale a pena lembrar-me que o homem também foi membro do Conselho Consultivo do BPP, e depois? Sim, e depois? O homem fazia pela vida tinha que se desdobrar, já vos disse que o salário era miserável, desunhava-se como podia, tinha lá tempo para reparar nas minudências dos negócios de um e outro banco. A sua preocupação maior, e não era pequena, era verificar se ao fim do mês lhe era creditada a parca retribuição que lhe iria permitir desenrascar-se até ao mês seguinte.

 

Vocês são mesmo rasteirinhos ao realçar na praça pública que a passagem de Rui Machete pelo BPN e BPP não faz parte do “currículo" divulgado na página do governo, minudências uma vez mais, a página não pode ser sobrecarregada, daí a omissão, e ainda por cima é criticado?

 

Já vos disse, comigo não contem para criticar Rui Machete, a minha solidariedade talvez, sempre estive ao lado dos mais fracos e desprote-gidos, os menos bafejados pela sorte, sim, porque não é por sorte que ele é nomeado ministro dos negócios estrangeiros, pelo contrário, muitos anos a virar frangos.

 

22
Jul13

H de Hollande, H de hipócrita

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Francois Hollande telefonou a Evo Morales para pedir desculpa pelo acto de pirataria sobre o avião presidencial da Bolívia, afirmou que lamentava de "verdade" o acontecido e que a França "nunca" teve intenção de ofender a Bolívia”.

 

Se a hipocrisia fosse taxada a Europa estava safa.

16
Jul13

Desta massa também cá temos, por muito que alguns não acreditem.

salvoconduto

 

 

Num encontro do seu partido em Treviglio, Itália, o senador Roberto Calderoli disse que Cécile Kyenge ministra da Integração, a primeira ministra negra num governo italiano, "faz bem em ser ministra mas talvez devesse fazê-lo no seu país. Consolo-me quando ando a navegar pela Internet e vejo fotos do Governo. Eu amo os animais mas quando vejo as imagens de Kyenge, não posso deixar de pensar nas semelhanças com um orangotango".

 

Desiluda-se quem pensa que são casos isolados, é erva daninha que vai crescendo a olhos vistos por essa Europa fora, a questão não está na semântica, está no que verdadeiramente pensam e no que cada vez mais vão exteriorizando, daí aos tempos que julgávamos enterrados vai um passinho, vão apalpando o terreno e cada vez mais avançando. Deixemo-los avançar e depois teremos um rico enterro, há por aí muito tanso que acredita que a história não se repete, fiem-se...

 

12
Jul13

O arroto

salvoconduto

 

 

Assunção Esteves sentiu-se incomodada por lhe terem interrompido a "condução" dos trabalhos, até poderia ter a sua razão, daí até a afirmar que "não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes" foi apenas o desnecessário passinho que pôs a nu a matéria de que a senhora é feita. E ainda há quem se queixe do cheiro das canalizações no hemiciclo de São Bento, a arrotar desta maneira, só pode.

10
Jul13

Onda de calor

salvoconduto

 

 

Decididamente Portas não se dá com o calor, depois da trapalhada toda em torno da demissão do governo voltou em sede de comissão parlamen-tar a demonstrar que os seus neurónios se não estão esturricados andam por lá perto. Justificou-se naquela comissão que negou o sobrevoo de território português ao presidente de um país com quem mantém relações diplomáticas porque não queria importar um problema.

 

Numa altura em que Portugal precisa como de pão para a boca de diversificar os mercados das transacções comerciais, nomeadamente para África e para a América Latina, ainda há bem pouco tempo vimos esta espécie rastejante no funeral de Hugo Chavez, na tomada de posse de Nicolas Maduro da Venezuela e mais recentemente a vender "magalhães" no México.

 

Paulo Portas é uma criatura completa, não olha a meios para atingir os fins, mesmo que esses meios sejam uma facada nas costas do amigo ou a lambedela na mão de Barack Obama. O mau no meio disto tudo é que a Procuradoria-Geral da República não avança como seria sua obrigação na instauração de um processo-crime por danos contra o Estado, já deveria ter acontecido com os submarinos razões acrescidas para o fazer desta vez.

 

Este execrável episódio não deixará de ter sérias repercussões para a diplomacia económica portuguesa, Paulo Portas mais do que ninguém sabe disso já que é, foi, ou continuará a ser Ministro dos Negócios Estrangeiros, já vai sendo tempo de alguém ser responsabilizado criminal-mente pelos danos causados ao país. Vale e Azevedo por muito menos cumpre dez anos na prisão da Carregueira, mas que se saiba é o único criminoso de colarinho branco que está atrás das grades.

 

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