Bandeirada
A história conta-se num ápice, o Peru já teve uma companhia aérea de bandeira, só que como é fácil de adivinhar os interesses privados acabaram com ela, logo que foi privatizada.
Desnecessário será dizer que uma parte do Peru ficou isolada porque as empresas que dela tomaram parte logo deixaram de lado as rotas que não fossem "economicamente atractivas".
Agora quando Ollanta Humala se diz decidido a criar uma nova companhia de bandeira cai o Carmo e a Trindade, os sectores conservadores do costume desatam aos gritos, aqui d'el rei que querem destruir a propriedade privada.
Lá teve o governo que os sossegar garantindo que a companhia aérea será criada com capitais do Estado e do sector privado, do mal, o menos, garantem aqueles sectores que até aqui desprezaram o interior do país.
O primeiro empresário a chegar-se à frente e a querer participar no negócio é César Cataño, dono da Peruvian Airlines. Tem um senão segundo dizem, está a ser investigado pela Justiça por suposto envolvimento no narcotráfico e é apontado como sendo um dos cabos da máfia daquele país. No fundo, no fundo, gente com jeito para o negócio, lá como cá.

