De saco cheio
Pois é, na república da Islândia começou o julgamento do ex-primeiro ministro Geir Haarde, por ser um dos responsáveis pelo colapso financeiro daquele país em 2008 e se for declarado culpado poderá incorrer numa pena de dois anos de prisão.
Por cá, na república das bananas da Madeira submersa em 500 milhões de dívidas, para já a face visível do iceberg, o soba que leva o nome de Jardim goza de estatuto de impunidade e é ele quem ameaça colocar em tribunal quem ouse pôr em causa a sua gestão e relação com o submundo dos empreiteiros e offshores.
Depois do escândalo do BPN é agora a vez do escândalo da Madeira a demonstrar que as hostes laranja levam mesmo jeito para os negócios.
Um presidente da república com uma história muito mal contada em torno de umas acções do BPN, dois ex-ministros que levaram aquele banco à falência, outro ex-ministro que se aproveita da situação e adquire aquele banco para a filha de outro soba, o de Luanda, pela quantia de 45 milhões, é esta a onda laranja que diz ser o Estado o responsável pela crise. O mesmo Estado a que se agarram que nem uma lapa, espremendo, espremendo até ao tutano.
A juntar a esses os inocentes úteis sempre na ânsia de aparecer também na fotografia como é o caso do bastonário da ordem dos médicos que se lembra agora de sugerir ao seu líder Pedro Passos de criar mais um imposto desta feita para os hamburgers".
Está a meio caminho de se lembrar da alheira de Mirandela ou das tripas à moda do Porto, diz que é uma alternativa ao corte das gorduras do estado. O terreno é fértil, farinheiras, morcelas, moiras, até mesmo a cacholeira, já viram o que para aí vai?
Estou mesmo convencido que ainda o hei-de ver a sugerir taxar pura e simplesmente o porco. Siga a rusga, os cérebros afinal não emigraram. Porcos, chulos, azeiteiros e proxenetas é nisto que somos ricos.