Os índios do Albergue
Viram-se na necessidade de alterar o nome do “albergue espanhol”, na realidade nunca o nome de um blogue se coadunava tanto com a realidade. De um albergue para outro, do albergue espanhol, para o albergue do governo e empresas públicas transitaram depressa e em força.
Mudado o nome para "Forte Apache" os índios continuam iguais servindo ou servindo-se.
Afinam estratégias com o sósia que dá pelo nome “Delito de Opinião”.
De um e de outro saíram fornadas para altos cargos no Estado e empresas públicas. Não se cansando de malhar na função pública sentam-se à sua mesa, parasitam o Estado que tanto criticam.
Dão voltas e reviravoltas para se justificar o OE, são a quinta coluna do governo. Chego mesmo a ficar preocupado com receio de os ver esturricar os neurónios.
Anda aí meio mundo às voltas com o roubo à mão armada levado a cabo pelo governo mas há sempre alguém que é mais genial que todos os outros na defesa deste OE. Forte Apache e Delito de Opinião estão na linha da frente e primam pela originalidade dos argumentos.
“Impecável”, assim qualifica, Rui C Pinto um dos escribas de serviço. Afirma o prosa “o OE foi entregue na Assembleia da República à hora prevista”.
Vai mais longe e afirma também que "a pontualidade e rigor neste acto público da entrega só podem trazer conforto". Nem mais, o conforto da pontualidade sobrepõe-se ao desconforto do conteúdo. Grande malha, vais longe.
Outro que também prima pela originalidade é João Campos que tem para si que a melhor defesa é o ataque e por isso dispara: "Qual é a posição de um funcionário público ateu quanto ao corte do subsídio de Natal?"
Tudo gente importante, tudo gente inteligente, tudo gente original.