Ele há terroristas e terroristas que o não são
Com a guerra do Afeganistão quase perdida o governo de Washington luta por todos os meios para não sofrer igual humilhação à da sua partida desordenada do Vietname, para isso negoceia com terroristas talibãs e tudo faz para que estes se sentem à sua mesa.
Por certo todos estamos recordados do ataque suicida levado a cabo nos meados de Setembro contra a embaixada dos EUA e contra o quartel general da NATO no Afeganistão que provocou dezenas de mortos ou do assassinato de Burnahuddin Rabbani no mesmo mês.
Estas acções, à semelhança de muitas outras, foram levadas a cabo pela rede talibã que dá pelo nome Haqqani e que domina três províncias afegãs que confinam com o Paquistão, Paktia, Paktika e Khost. É precisamente esta rede talibã que Hillary Clinton recusa apelidar de terrorista, os nossos amigos ou potenciais amigos jamais serão terroristas...
É deles que Hillary Clinton necessita como pão para a boca para evitar o vexame de mais tarde ou mais cedo ter que destroçar com o rabo entre as pernas do Afeganistão.
Foi com eles que os enviados de Clinton se reuniram. "Tivemos um encontro preliminar com a rede Haqqani para determinar se estariam dispostos a tomar parte num outro encontro posterior", assim confessou Hillary Clinton. A reunião ocorreu precisamente nos meados de Setembro, um mês terrível para os exércitos dos EUA e do Afeganistão.
É óbvio que os militares estão mais do que agastados com a revelação, são eles que servem de carne para canhão, e mais agastados estão por Hillary Clinton se recusar terminantemente a apelidá-los de terroristas. Como eu a compreendo, terroristas, terroristas mesmo são Fidel Castro ou Hugo Chávez...
Matar um prisioneiro sumariamente com um tiro na cabeça sem o julgar previamente e ostentar o cadáver ao mundo isso também é terrorismo.