Com a greve e pelo direito à greve
"Não discutimos Deus e a virtude, não discutimos a Pátria e a sua história, não discutimos a autoridade e o seu prestígio, não discutimos a família e a sua moral, não discutimos a glória do trabalho e o seu dever, assim se assentaram os grandes pilares do edifício e se construiu a paz, a ordem, a união dos portugueses, o Estado forte, a autoridade presti-giada, a administração honesta, o revigoramento da economia, o senti-mento patriótico, a organização corporativa e o império colonial".
António de Oliveira Salazar
"Não é este um tempo de alimentar animosidades e concentrar a atenção em interesses particulares e corporativos, não é este um tempo de fomentar conflitos e divisões devemos encarar esta crise como oportunidade de mudança o momento para fazermos reformas estruturais profundas que permitam às gerações futuras alcançar um novo patamar de crescimento económico sustentado e gerador de emprego".
Vítor Gaspar, ministro das finanças
Ao nível destes dois só mesmo o tribunal arbitral que determinou o funcionamento em 50% de um elevado número de carreiras nos STCP e na Carris, decisão que viola claramente o direito à greve.
Cá por mim que não acredito nas "pausas" muito menos em "minutos de silêncio" estarei em "greve" com ocupação do "local de trabalho".