Náufrago
É um dos homens de confiança de Passos Coelho no banco do Estado, Faria de Oliveira de seu nome, ele que também já foi homem de confiança e ministro de Cavaco Silva nos dois governos que este liderou. O traço comum desta "gente de confiança" é o rasto de destruição que deixa à sua passagem. Destruíram o BPN e BPP preparam-se agora para destruir a CGD.
O Banco Caixa Geral de Espanha por ele administrado até tomar conta da empresa mãe em Janeiro de 2008 encontra-se à beira da bancarrota fruto das orientações e decisões por ele então tomadas. Agora com renovada confiança de Passos Coelho, deixa uma vez mais a sua marca, 500 milhões de prejuízo, pela primeira vez em 134 anos de história da mais sólida instituição nacional.
E é ao leme da Caixa Geral de Depósitos que continua a desbaratar o dinheiro que não é dele, incluído o que entretanto subtraiu a quem ali trabalha, que contrariamente ao que muito boa gente julga não vai para o Orçamento de Estado. Neste momento já enterrou mais de 3 mil milhões de euros para tapar o buraco em que meteu o Banco Caixa Geral de Espanha e prepara-se alegremente para continuar, com o apoio da marca PSD, até ter destruído igualmente a empresa mãe. Quando já nada restar senão a marca entretanto lançada para as ruas da amargura, será substituído a tempo de gozar a reforma dourada.
Até lá e por decreto de excepção pode continuar a usufruir de vencimento superior ao de primeiro-ministro, a justa paga pelo trabalho de coveiro entretanto realizado.
A sua "impressão digital" encontra-se também ligada à TAP e remonta igualmente à Sorefame e Siderurgia Nacional que ajudou a desmantelar, um curriculum inegável, com condecorações no Brasil, Marrocos, Chile, Itália, Hungria e Japão a que só falta juntar condecoração nacional por serviços distintos com palma no dia desta "raça", que pela mão de Cavaco Silva terá certamente redobrada relevância.