A Sopa do Sidónio está de volta
É nisto que eles são bons, a "caridade" é a sua imagem de marca, é a farda que melhor vestem, a que melhor lhes assenta. Destroem o país, condenam o povo ao tronco e à chibata, mas com a sopa não lhes faltarão.
O ministro da caridade anunciou ontem que do montante que lhes está a roubar já colocou de lado 50 milhões para a massa e o feijão ou o grão, com um pouco de jeito até voltam as senhas de racionamento, mas atenção mendigo na rua não, nem que seja preciso reactivar a mitra, pedintes na rua dá mau aspecto...
Quem parece não estar lá muito contente são os monárquicos no governo, olhem que não são poucos, reclamam da iniciativa, esclarecem que já no tempo de D. Carlos tinham sido criadas as "Cozinhas Económicas" ideia de que agora o ministro se apropria. Já antes criticaram Sidónio Pais por igualmente se apropriar do legado da Duquesa de Palmela e a Marquesa de Rio Maior, as senhoras do "movimento nacional feminino" da época que criaram as ditas cozinhas.
Vão mais longe e relembram que Sidónio era demagogo e manipulador, que "o povo acreditava que a sua vida iria melhorar. O povo estava tão farto da corrupção, das lutas internas, do tiroteio pelas ruas, da repressão da 1ª República, da miséria, da fome e da guerra, que acreditaria em tudo o que um Pavão sorridente lhes dissesse."
Ao que parece quando o número de pedintes aumentou o Sidónio começou a despachá-los para Angola, querem lá ver que também foi aí que o Relvas foi buscar a ideia de mandar emigrar a malta?
Eu sei que os tempos eram outros mas as semelhanças começam a ser muitas, até estou a bater na madeira, é que acabaram por limpar o sebo ao Sidónio...