Eureka
Campos e Cunha não se conformava com o corte de meia pensão de reforma que recebe desde os 45 (quarenta e cinco) anos de idade que lhe foi imposto como a qualquer outro funcionário público pelo facto de receber igualmente salário da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Ladino como é fez melhor do que Colombo com a cena do ovo ou do que Arquimedes com a treta do corpo mergulhado num líquido, rebéu béu béu, pardais ao ninho, quem mergulhou fundo foi mesmo Campos e Cunha e, voilá, Eureka!
"Meia pensão não é a mesma coisa que uma pensão, genial, logo tenho direito a recebê-la, porque a lei não diz expressamente meia pensão" e já se apressa a pedir os retroactivos. Mai nada.
Estão a ver a razão por que ele está sempre a dizer que vocês andam a viver acima das vossas possibilidades e que ainda vai ser necessário efectuar mais uns cortes? Enxerguem-se! Viver não custa, o que custa é saber viver.
A coisa é ainda mais gira quando são inúmeras pessoas que estão a receber cartas da Caixa Geral de Aposentações para reposição das pensões recebidas durante o tempo em que exerceram funções públicas desde a entrada em vigor da nova lei.
Ai, ai, ai, que vocês não aprendem nada...