Para lavar e durar
Não falham uma à mesa do erário público. Criticam, criticam o Estado, qual cortina de fumo, mas é à mesa dele que pastam, depressa tornam estéril o terreno que pisam e também depressa saltam para outro, garantidas as portas abertas, disso cuidam os seus pares depois de se apoderarem dos postos chave na administração pública.
A estória dos submarinos fede há demasiado tempo, mas mesmo mergu-lhados em águas putrefactas sobressai o cheiro pestilento da corrupção. Duarte Lima a contas com a justiça por diversas acusações junta mais uma à sua lista, aquele que é um dos maiores corruptos da nação está envolvido também no negócio tendo sacado luvas de um milhão de euros.
Paulo Portas, figurante que esteve na génese da "compra" continua impávido, assobiando de feira em feira, de país em país, quem sabe aprazando novo negócio para quando estiver prestes a abandonar de novo o governo por indecência e má figura.