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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

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Salvo-conduto

13
Jul12

De candeias às avessas

salvoconduto

 

 

 

Farto de carregar com as críticas do PSD e CDS que não lhe perdoam que o Tribunal Constitucional considerasse ilegais (só a partir de 2013) os cortes nos subsídios dos trabalhadores da função pública bem como dos reformados e pensionistas, Rui Moura Ramos, presidente daquele Tribunal reage numa entrevista à Antena 1, diz que quem não se sente não é filho de boa gente, logo ele que tem aparado o jogo do PSD que o nomeou, que julgava que até estava a prestar um enorme serviço à nação laranja ao votar contra o acordo e ao conseguir no mínimo que a decisão não se aplicasse em 2012. Sente-se ultrajado, que mais quereriam que ele fizesse? O pino? Que fechasse o Tribunal Constitucional? Não daria isso demasiado nas vistas? O facto é que está com azia pelas críticas que fizeram e por lhe quererem colar a decisão de um eventual alargamento dos cortes ao sector privado.

 

Há quem diga que Flor Pedroso, que conduzia a entrevista, se viu mesmo em palpos de aranha para segurar o homem, que chegou por duas vezes a dar um murro na mesa, coitada da Flor já fazia conta aos estragos, é que a mesa não é assim tão baratinha e nos tempos que correm não será fácil de substituir.

 

Rui Moura Ramos resolve pois vingar-se, amor com amor se paga, e lá vai dando umas alfinetadas, que "bem podia o governo taxar não apenas os rendimentos do trabalho, mas também os do capital". Poder podia senhor doutor juíz, mas não era a mesma coisa. E vossa excelência também podia ter votado a favor da inconstitucionalidade mas optou por votar contra, juntamente com os outros dois juízes que foram igualmente nomeados pelo PSD. Vossa Excelência é que sabe em que ninho de vespas se meteu. Agora queixa-se que elas ferram e que já tem o corpo cheio de papos? Olhe senhor doutor juíz mije-lhe em cima, se não tiver mais nada à mão, vai ver que passa, digo-lho eu que o aprendi na pesca, quando me metia por buracos que não devia e me saltava um enxame delas. Fuja delas, mas por amor de Deus, não toque tanto violino vai ver que ainda fica com uma tendinite e deixe que lhe diga que de música estamos nós fartos. Aproveite a maré, mostre o que sabe e deite a azia toda fora quando tiver que apreciar a constitucionalidade das alterações ao código do trabalho, cujo requerimento já foi entregue na instituição que dirige. Aí é que eu gostava de o ver a partir a louça toda, até mesmo a mesa da Flor Pedroso, mas ao que parece vossa excelência está de saída, evita assim fazer uma nova rábula. Eu que não sou rancoroso aqui lhe expresso os meus votos, estrelinha que o guie.

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