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Salvo-conduto

A erva daninha cresce todos os dias

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Salvo-conduto

27
Jul12

A ocasião faz o ladrão

salvoconduto

 

 

”O maior perigo desta situação é a ideia de que isto da política é tudo um jogo de amigos e que há uma panelinha em que todos vão metendo a mão. Isto é inaceitável”.

António costa


 

Unir Lisboa tem sido um dos lemas favoritos de António Costa, utilizou-o no seio do PS e mais tarde na câmara que actualmente dirige. É claro que o seu sentido de unificação remonta ao tempo em que Lisboa era dominada pelos "bárbaros" e se chamava Al-Ushbuna, muito antes de D. Afonso Henriques ter andado à estalada com a mãe e ter decidido vir por aí abaixo imbuído do mesmo espírito que agora anima António Costa. Daí que não seja de estranhar que tenha resolvido atirar-se a território de Loures, os terrenos da Expo e da Gare do Oriente valorizaram e de que maneira.


O melhor nestas coisas de negócios de terrenos é tratar de encontrar um sócio à altura, o que até nem foi difícil a António Costa, amigos de outras andanças estão sempre prontos a ajudar, uma mão lava a outra se é que me estão a compreender, ficas com os terrenos da Expo e nós com os do Aeroporto. Daí até uma trapalhada de um diploma na Assembleia da República, cozinhado pelos dois partidos que suportaram o negócio, PS e PSD, foi uma fervurinha, mandaram às ortigas os protestos da autarquia de Loures e dos restantes partidos com assento parlamentar. O caso era de tal maneira primário e escandaloso que até Cavaco que também é dado a estas coisa de terrenos e permutas, apanhou-lhe o jeito na permuta da Quinta da Coelha e na "venda" de umas acções do BPN, se sentiu envergonhado e devolveu o diploma. Lá ficou o bloco central de interesses a lamber as feridas não sem antes se esconderem atrás do chavão que também já vem do tempo dos bárbaros, a culpa foi dos comunas!

 

O trajecto mais recente de António Costa merece um olhar atento, ainda há pouco se colocava de adaga na mão ao lado de Miguel Relvas pronto a cortar a cabeça aos cristãos que resolveram denunciar as diatribes deste no caso do Jornal Público. Não me admirarei nada se o vir em Outubro no "congresso das alternativas" a retribuir a Carvalho da Silva a bica que este lhe pagou na Brasileira aquando das últimas autárquicas a Lisboa, os amigos são para as ocasiões...

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