Pelo andar da carruagem
Chegados a vésperas de eleições autárquicas começa o restolho no seio do PS, a barafunda cresce. Cresce em consonância com a postura do chefe, trinta cães a um osso, é ver quem mais ferra. O verniz que já tinha estalado em Braga e em Matosinhos, estala agora em Cascais, gente fina é outra coisa. Há uns anos que não ouvia falar dele, desde os tempos em que se viu envolvido em processos de especulação imobiliária, José Luís Judas regressa agora, pujante, a vida está pelos olhos da morte, lançado pela concelhia mas à revelia do quartel general do Rato, ameaça partir a louça e avançar de peito à mostra como tanto gosta.
Em Matosinhos já não são dois, são três, António Parada, Guilherme Pinto e o eterno Narciso Miranda. Em Braga Mesquita Machado, de saída por limite de mandatos, quer manter a câmara por perto, está muito negócio em causa, e por isso lança o seu delfim Vítor Sousa que também não é bem visto no Rato. Currículo até tem já que como vereador com o pelouro dos transportes está ligado a suspeitas de corrupção envolvendo a compra de autocarros.
Fátima Felgueiras é que desta vez não alinha, longe vão os tempos áureos as bofetadas em Francisco Assis, o apoio incondicional de Armando Vara, “já fiz o que tinha a fazer”, afirma ela. Acredito, acredito, por esta altura os sacos sejam azuis ou verdes estão rotos e não foi a traça.
Ninguém me tira da cabeça que Torres Couto também estará desejoso de fazer uma perninha, a coisa promete, a seguir com atenção, bem vistas as coisas o presidente da CIP também diz que foi sindicalista...