As figurinhas de Assis
«Basta olhar para a forma como decorre grande parte do debate político português, com a sua gritaria, a sua preferência pelo slogan inconsistente, a sua propensão para um radicalismo doentio, para se poder ter uma noção muito aproximada do que se está a passar. Numa época de crise, os defensores de soluções extremistas reclamam-se, aliás, de uma superioridade moral com que pretendem condicionar grande parte da discussão política.
As nossas democracias de opinião, com a propensão excessiva para a valorização das emoções, e em grande parte determinadas pela influência televisiva, não estão especialmente bem preparadas para enfrentar um risco de tal ordem. Bem pelo contrário, este parece ser o tempo dos moralistas, dos radicais e dos sectários. Para obstar a isso, teremos de apostar no triunfo de um pensamento complexo e exigente, capaz de mobilizar amplos sectores das nossas sociedades.»
Francisco Assis, in Público
Cá para mim vens de Clio... Pelos vistos nem a medicação te livrou do trauma de Felgueiras, interna-te por uns dias, faz uma cura de sono, pode ser que isso passe. Ah e já agora nunca passes aqui perto, principalmente se eu estiver com um pano encharcado nas mãos, sou um bocado taralhoco às vezes não seguro bem as coisas. Irra que o bicho é mesmo viscoso!