Eureka
Já aqui abordei a temática relativa à gestão da CGD. Novamente ao tema sou obrigado a voltar por força agora de uma posição que o CDS-PP pretende levar ao parlamento.
Através do seu deputado Diogo Feyo, pretende que seja criado mais um órgão de gestão designado por Conselho Geral e de Supervisão para aquele banco e constituído por 7 (leram bem SETE) membros.
Isto é a demonstração cabal da crise. Há que ser proactivo (não é assim que se diz?) e tudo fazer para criar cargos que possam ser ocupados por amigos, nem que seja através do parte e reparte de influências, não vão eles também cair no "desemprego".
O órgão de gestão proposto pelo CDS-PP seria composto por sete membros, três dos quais eleitos pela Assembleia-Geral (Governo), três designados pela Assembleia da República, sendo o presidente eleito pelos restantes membros.
A alteração aos Estatutos da CGD permitiria, diz o CDS, que o banco público fosse "um verdadeiro banco de apoio às pequenas e médias empresas", curiosamente sem nenhuma alusão aos particulares que constituem a fatia maior do negócio daquele banco...
Ninguém me tira da cabeça que isto foi "jeito" que ficou ao CDS desde que, no governo, cuidou de ali "encaixar" Celeste Cardona...