Será vírus?
Tenho a impressão que andamos redondamente enganados com os verdadeiros sintomas do vírus que por aí anda, a fazer fé no número de pessoas afectadas e que apresentam os mesmos sintomas. É vê-los, os ideólogos de serviço desdobram-se em múltiplas entrevistas e colunas de opinião tentando moldar a opinião pública. Quase que vos garanto que aquilo é vírus! Um vírus que nos tenta passar a ideia da necessidade do bloco central e cujo período de inoculação demorará certamente até Outubro, data das legislativas.
O espantalho da maioria absoluta serve de mote para os dois lados. De um afirma-se que sem ela não é possível governar e daí a necessidade dele, do outro que esta maioria absoluta encerra em si problemas e daí também a mesma necessidade. Se há palavras com que encanito consenso é um deles, bloco central é outro.
Com ele ou sem preparem-se que o discurso depois das legislativas voltará ao mesmo, igual ao do início desta legislatura. Os estragos far-se-ão sentir depois.
Ou muito me engano ou por este andar também teremos que andar de máscara. A alternativa será desenvolver anti-corpos e resistir-lhe desde já. Cuidem-se!